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Fibersensing - Tecnológica que nasceu no INESC Porto

A Fibersensing nasceu em 2004, mas pode-se dizer que a história da empresa remonta aos anos 80

25 de Novembro de 2010 às 10:32

Sérgio Aniceto Administrador da Fibersensing

Área de negócio Sistemas de monitorização baseados em sensores Bragg sobre fibra óptica

Número de trabalhadores 34

Volume negócios em 2009 1,5 milhões de euros

A Fibersensing nasceu em 2004, mas pode-se dizer que a história da empresa remonta aos anos 80, ao grupo de optoelectrónica do INESC-Porto. Nessa altura, o grupo estudava uma tecnologia que só anos mais tarde veio a dar alguns resultados. No fundo trata-se de sistemas avançados de monitorização baseados num tipo de sensores (sensores chamados Bragg) em fibra óptica. E qual a utilidade desta tecnologia? Por exemplo, a Refer usa um sistema fornecido pela FiberSensing para monitorizar o túnel do Rossio que recentemente foi alvo de uma reabilitação. Os sensores monitorizam o comportamento físico do túnel, que permite ver, por exemplo, deformações. Já a REN - Redes Energéticas Nacionais aplica este sistema para a monitorização da temperatura em cabos de alta tensão, a EDP em cabos de média e baixa tensão. Mas não são só clientes nacionais. A Siemens Power Genrations, em Orlando nos EUA, é o maior cliente da FiberSensing e utiliza duas soluções para a monitorização da temperatura e vibração de geradores de alta potência para centrais nucleares. E à lista podíamos ainda incluir a Airbus, a Agência Espacial Europeia, entre outros. Até a famosa ponte de Brooklyn em Nova Iorque tem sensores da FiberSensing. E tudo nasceu a partir de um núcleo de investigação do INESC- Porto e da iniciativa de quatro investigadores: Francisco Araújo, Luís Ferreira, José Luís Santos e Alberto Maia. Apercebendo-se que havia oportunidade de negócio decidiram criar uma empresa na área dos sistemas de monitorização estrutural. Avançaram para a criação de protótipos com a ajuda do INESC Porto, o IAPMEI e a PME Capital e nascia assim um spin-off. O capital veio da PME Capital e da Agência de Inovação e a empresa acaba por ser criada em Abril de 2004, mas a venda de produtos ao mercado só aconteceu em Outubro de 2005. E o breakeven só vai mesmo acontecer este ano, seis anos após a fundação da empresa. Continuam a trabalhar com o INESC Porto até porque não querem concertar a empresa no seu core business, mas não querem deixar de oferecer um produto completo ao cliente. É aí que entra o INESC Porto.

Sérgio Aniceto Administrador da Fibersensing

Área de negócio Sistemas de monitorização baseados em sensores Bragg sobre fibra óptica

Número de trabalhadores 34

Volume negócios em 2009 1,5 milhões de euros

A Fibersensing nasceu em 2004, mas pode-se dizer que a história da empresa remonta aos anos 80, ao grupo de optoelectrónica do INESC-Porto. Nessa altura, o grupo estudava uma tecnologia que só anos mais tarde veio a dar alguns resultados. No fundo trata-se de sistemas avançados de monitorização baseados num tipo de sensores (sensores chamados Bragg) em fibra óptica. E qual a utilidade desta tecnologia? Por exemplo, a Refer usa um sistema fornecido pela FiberSensing para monitorizar o túnel do Rossio que recentemente foi alvo de uma reabilitação. Os sensores monitorizam o comportamento físico do túnel, que permite ver, por exemplo, deformações. Já a REN - Redes Energéticas Nacionais aplica este sistema para a monitorização da temperatura em cabos de alta tensão, a EDP em cabos de média e baixa tensão. Mas não são só clientes nacionais. A Siemens Power Genrations, em Orlando nos EUA, é o maior cliente da FiberSensing e utiliza duas soluções para a monitorização da temperatura e vibração de geradores de alta potência para centrais nucleares. E à lista podíamos ainda incluir a Airbus, a Agência Espacial Europeia, entre outros. Até a famosa ponte de Brooklyn em Nova Iorque tem sensores da FiberSensing. E tudo nasceu a partir de um núcleo de investigação do INESC- Porto e da iniciativa de quatro investigadores: Francisco Araújo, Luís Ferreira, José Luís Santos e Alberto Maia. Apercebendo-se que havia oportunidade de negócio decidiram criar uma empresa na área dos sistemas de monitorização estrutural. Avançaram para a criação de protótipos com a ajuda do INESC Porto, o IAPMEI e a PME Capital e nascia assim um spin-off. O capital veio da PME Capital e da Agência de Inovação e a empresa acaba por ser criada em Abril de 2004, mas a venda de produtos ao mercado só aconteceu em Outubro de 2005. E o breakeven só vai mesmo acontecer este ano, seis anos após a fundação da empresa. Continuam a trabalhar com o INESC Porto até porque não querem concertar a empresa no seu core business, mas não querem deixar de oferecer um produto completo ao cliente. É aí que entra o INESC Porto.
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