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Startup Infraspeak vence prémio de empreendedorimo da Fábrica de Unicórnios

A Infraspeak recebeu as luvas deixadas pelo legado de João Vasconcelos, ex-secretário de Estado da Indústria, com outras a receberem prémio monetários e distinções que mostram que os "pitches" têm força.

18:49

O fundador da Infraspeak, startup portuguesa que criou um software para gestão de manutenção e instalações, recebeu a distinção de Empreendedor do Ano, o cobiçado prémio João Vasconcelos nos Entrepreneurship Awards de 2025. O "pitch" de Felipe Ávila da Costa mostrou ser o que teve mais força junto do júri, especialmente depois da Infraspeak ter

Desde que foi fundada, a startup já angariou 36 milhões de euros em investimento, o que lhe permitiu somar mais de 1.100 clientes em 40 países. Neste momento, e depois da última ronda de financiamento lhe ter permitido expandir operações, a startup liderada e co-fundada por Ávila da Costa tem 225 trabalhadores espalhados por seis países. 

"Desde os primeiros dias da Infraspeak, foi claro que a qualidade do ecossistema onde estamos inseridos tem um impacto e potencial enormes no sucesso ou insucesso da empresa. É incrível ver o impacto que a Unicorn Factory Lisboa e este prémio têm na dinamização e valorização do ecossistema português. Tendo convivido com o João Vasconcelos, tenho a certeza que estaria orgulhoso de tudo aquilo que o ecossistema tem conquistado, ao mesmo tempo que nos desafiaria a ambicionar mais alto. Acredito que devemos todos fazer o mesmo", destacou Felipe Ávila da Costa ao ganhar o prémio. 

Agora, e com as luvas calçadas, o empreendedor vai ter a oportunidade de apresentar o seu projeto no palco da Web Summit, perante uma audiência de investidores, empresas e pares. Aqui, Ávila da Costa vai ter a oportunidade de tentar levantar mais investimento, clientes ou simplesmente reforçar o papel de Portugal no mapa. 

Contudo, os Entrepreneurship Awards 2025 não chegaram apenas à Infraspeak. Com duas novas categorias, houve mais cinco startups a serem distinguidas. 

Rising Female Award foi entregue a Isabel Carapeta, fundadora e CEO da Simplifyer, por estar a fortalecer o contributo de liderança feminina no setor de inovação. Já o International Personality Award destinou-se a Veronica Orvalho, CEO e fundadora da Didimo, considerada uma das deeptech nacionais mais promissoras do momento, tendo já captado 16 milhões de euros em investimento. 

O prémio de startup mais promissora coube à Lampsy, considerando que a sua solução é suficientemente disruptiva e "está a melhorar a qualidade de vida e aumentar a segurança dos cidadãos que vivem com epilepsia". A Lampsy é já angariou, com o objetivo de levar o dispositivo - um candeeiro com IA que deteta ataques epilépticos - à Europa, querendo captar mais um milhão de euros até ao fim do ano. 

A distinção de startup de impacto chegou à Ubbu, uma plataforma de ensino de programação e pensamento computacional para o ensino básico, que vai agora receber um prémio de 2.500 euros. O objetivo , que pretende capacitar os mais jovens para as tecnologias digitais, é estar presente em mais de 20 países.

Já a ROOTkey foi reconhecida com o prémio startup universitária, tendo também recebido um prémio de 2.500 euros. Esta startup quer chegar a mercados internacionais, tendo registado um crescimento de 100% nos últimos dois anos. A sua plataforma permite que as empresas criem, validem e consideram gerir dados internos, mesmo quando confrontadas com um ciberataque. 

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