Música em formato digital já vende mais que em CD e vinil
O consumo de música online tem conquistado milhões de consumidores nos últimos anos. E, pela primeira vez, as receitas de música em formato digital ultrapassaram as vendas em suporte físico.
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No ano passado, a indústria discográfica atingiu 15 mil milhões de dólares (cerca de 13 mil milhões de euros) em receitas a nível global. Um valor que traduz um aumento de 3,2% face ao ano anterior e o maior crescimento nas duas últimas décadas, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Federação Internacional de Indústria Discográfica (IFPI na sigla em Inglês).
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O segmento digital contribuiu com 45% do bolo total, um crescimento de 10%, enquanto a venda em suportes físicos, como CD’S ou vinil, contribuiu com 39%.
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Apesar da tendência crescente que o consumo de música online tem vindo a registar, esta foi a primeira vez que teve maior peso no total das receitas do sector. Um recorde impulsionado pelos serviços de "streaming" como o Spotify, Pandora, Tidal ou Apple Music.
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Só os serviços de "streaming" de música registaram um aumento de 45,2% nas receitas para 2,9 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), sendo o segmento com o ritmo de crescimento mais acelerado.
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A IFPI estima que actualmente este tipo de serviços some 68 milhões de subscrições, enquanto em 2014 rondavam 41 milhões.
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Apesar do crescimento da indústria, a IFPI sublinha que o aumento registado em 2015 não significa uma "remuneração justa para os artistas e as editoras discográficas", lê-se no mesmo relatório.
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