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Já foi revelada a última invenção de Steve Jobs. E não é um telefone. Nem um tablet

O organismo norte-americano de marcas e patentes confirmou a 324.ª patente que acredita Steve Jobs como criador. Foi o seu último projecto antes de falecer.

Negócios 19 de Agosto de 2016 às 11:20

Steve Jobs, falecido em 2011, deixou um vasto legado ao universo das tecnologias. Até ao momento, eram 323 as patentes registadas que o designavam como criador. Mas faltava conhecer o derradeiro projecto do fundador da Apple.

Segundo o El País, confirmou-se recentemente a patente 324, na qual Jobs trabalhou nos últimos dias da sua vida. E não se trata de um tablet, nem de um telemóvel ou relógio. Desta vez, era algo mais exclusivo.

O organismo norte-americano de patentes e marcas oficializou uma nova patente, propriedade da Apple e da Savant Systems, que acredita Steve Jobs como o seu primeiro inventor. De acordo com a Patently Apple, o pedido de registo foi feito em Março de 2013 com o nome de "controlo remoto usando um dispositivo móvel sem fios". Por outras palavras, Jobs inventou uma espécie de iPad para barcos.

Escreve o El País que aquilo que provavelmente teria sido denominado de iBoat é semelhante a um smartphone com um ecrã táctil a partir do qual se poderia gerir e monitorizar o funcionamento da embarcação. Não será por acaso, já que Jobs estava envolvido há seis anos na construção de um iate que não chegou a concluir, já que faleceu meses antes de a embarcação estar pronta. O génio da Apple deu-lhe o nome de Vénus.  

O dispositivo que inventou teria permitido controlar com apenas um dedo todo o funcionamento da embarcação, desde o ar condicionado dos quartos à direcção do leme.

Apesar de a morte de Jobs ter impedido a materialização da patente, Vénus – que custou cerca de 110 milhões de euros – foi concluída. Uma embarcação que Philippe Starck concordou desenhar depois de uma conversa de 15 segundos com Jobs, ao telefone.

Segundo contou Starck à edição francesa da Vanity Fair, o fundador da Apple deu-lhe carta branca para desenhar o barco. Só tinha três exigências: o casco deveria medir 82 metros, ter apenas seis quartos idênticos e, mais importante que tudo, ser silencioso.

"Steve queria garantir que os jovens podiam estar na parte dianteira do barco enquanto ele estava na parte de trás. Estava obcecado pelo silêncio. Na sua casa, nem os miúdos faziam barulho, nem o cão, nem a sua mulher", confidenciou.

De acordo com a publicação espanhola, em Dezembro de 2012, um ano depois da morte do fundador da empresa da maçã, o seu barco partiu, pela primeira vez, do porto de Amesterdão. É agora propriedade de Laurene Powell, a viúva de Steve Jobs. 

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