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JP Sá Couto ganha contrato de 10 milhões com computadores para a Argentina

O grupo tecnológico de Matosinhos, que ficou conhecido pelo computador Magalhães, venceu um concurso das Nações Unidas para fornecer 47.300 portáteis a alunos de Buenos Aires até ao início do próximo ano letivo.

João Paulo Sá Couto, JP Group
João Paulo Sá Couto, JP Group DR
24 de Maio de 2021 às 11:20

A JP Sá Couto venceu um concurso público internacional para fornecer 47.300 computadores portáteis a estudantes que frequentam escolas de Buenos Aires, capital da Argentina, num prazo máximo de cinco meses.

O contrato vale cerca de 12 milhões de dólares (9,8 milhões de euros) para a empresa de Matosinhos, referente ao maior lote do concurso lançado pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS na sigla inglesa), liderado por Grete Faremo e sediado na Dinamarca.

O grupo português destaca que a entrega destes dispositivos Classmate PC a mais de 47 mil alunos argentinos, englobada no projeto de assistência ao plano de escola digital da ONU, "reafirma a sua posição pioneira e de liderança internacional em projetos tecnológicos de larga escala para a educação".

Presente em mais de 70 países e com mais de 20 projetos educativos de grande escala implementados, a unidade de negócios dedicada à área da educação (jp.ik) já chegou a mais de 16 milhões de alunos e 300 mil professores em todo o mundo, segundo dados partilhados numa nota enviada às redações esta segunda-feira, 24 de maio.

A JP Sá Couto, que ficou conhecida pelo desenvolvimento do mini computador Magalhães, tem atualmente duas unidade de negócios: a jp.ik. e também a jp.di, dedicada à distribuição e revenda de equipamentos e soluções informáticas. É a maior empresa do negócio presidido por João Paulo Sá Couto, empregando 165 de um total de 250 pessoas que integram este grupo nortenho.

"Como em todo o mundo, a pandemia da covid-19 teve um impacto negativo na economia argentina e salientou as desigualdades no acesso à tecnologia no ensino do país. Com vários jovens sem acesso a equipamentos que possibilitem o ensino à distância e cortes orçamentais que penalizam estes apoios sociais, os equipamentos da jp.ik e o investimento da UNOPS permitirão impulsionar uma transição digital mais justa para estes milhares de alunos", conclui a empresa.

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