A Meta alcançou lucros de 2,71 mil milhões de dólares (2.324 milhões de euros ao câmbio atual) no terceiro trimestre, uma queda de 83% face aos 15,7 mil milhões de dólares registados em igual período de 2024, informou esta quarta-feira a dona do Facebook e Instagram.

O valor, refere a empresa liderada por Mark Zuckerberg, incluiu um encargo fiscal único e não monetário de 15,9 mil milhões de dólares. Sem o encargo, a Meta afirmou que o lucro líquido teria aumentado 19%, para 18,6 mil milhões.

Já as receitas aumentaram 26% em termos homólogos, totalizando 51,24 mil milhões de dólares, acima dos 49,59 mil milhões de dólares esperados.

A divisão Reality Labs, que inclui as tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual, registou um crescimento das receitas em 74% para 470 milhões de dólares no trimestre, valor que bateu os 317 milhões antecipados pelos analistas.

Ainda assim, esta divisão continuou a registar fortes perdas operacionais que neste trimestre se fixaram nos 4,43 mil milhões, que ficaram abaixo das perdas esperadas na ordem dos 5,16 mil milhões de dólares. No mesmo período do ano passado, esta divisão registou perdas operacionais de 4,4 mil milhões de dólares.

A empresa indicou que prevê receitas entre 56 mil e 59 mil milhões de dólares no quarto trimestre do ano e aponta para que as despesas totais no conjunto de 2025 fiquem no intervalo entre os 116 mil e 118 mil milhões de dólares, um valor idêntico ao que anteriormente antecipava – num intervalo entre os 114 e os 118 mil milhões.

A empresa adiantou também que espera que as despesas de capital (CAPEX) no conjunto deste ano ascendam a um valor entre 70 mil e 72 mil milhões de dólares, uma revisão em alta face aos anteriores 66 mil a 72 mil milhões de dólares.

Na negociação "after-hours" as ações da Meta afundam já mais de 7%.