Banco de fomento do Brasil ataca acto de gestão da PT

O BNDES, que é accionista da Oi, critica a aplicação de 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte feita pela PT. Diz ser contra os bons princípios de governação. Mas aproveita para dar o voto de confiança a Zeinal Bava, enquanto presidente da Oi.
Sara Matos/Negócios
Alexandra Machado 08 de Julho de 2014 às 16:00

O banco de fomento brasileiro, de capitais públicos, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atacou, em comunicado, a gestão da Portugal Telecom por ter subscrito 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, empresa da família Espírito Santo, grupo que é um dos principais accionistas da operadora portuguesa.

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Em comunicado, o BNDES diz considerar "as operações inconsistentes com padrões mínimos de boa governança corporativa", garantindo ter pedido mais informações "detalhadas" sobre a aplicação feita. O BNDES é accionista da Telemar Participações, ou seja, da Oi.

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Os jornais brasileiros já tinham relatado que o BNDES tinha levado o assunto a uma reunião sua. Esta terça-feira, 8 de Julho, o banco emitiu mesmo um comunicado, onde aproveita para renovar a confiança na actual gestão da Oi. E garante só estar a pensar nos interesses dos accionistas da Oi.

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O BNDES "não considera nenhuma alternativa que não seja a preservação dos interesses dos acionistas da Oi, ao mesmo tempo em que renova sua confiança na actual gestão da companhia", liderada por Zeinal Bava.

Este caso levou já à demissão do conselho de administração da Portugal Telecom dos dois representantes brasileiros: Otávio Azevedo e Fernando Portella que disseram estar desconfortáveis com esta aplicação que vence, na quase totalidade, a 15 de Julho. 

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