Efeitos extraordinários reduzem lucros da Nos para 59 milhões

Operadora liderada por Miguel Almeida apresentou uma quebra de 13% no resultado líquido, impactada por efeitos extraordinários. Sem este efeito, os lucros teriam crescido.
João Cortesão
Inês Pinto Miguel 06 de Maio de 2025 às 17:01

Depois do forte crescimento dos resultados nos primeiros três meses do ano passado, este ano os lucros da Nos encolheram. A operadora liderada por Miguel Almeida apresentou uma quebra de 13% nas contas do primeiro trimestre, para 59 milhões de euros, penalizada por efeitos não recorrentes. 

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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Nos revela que neste trimestre foram registados "efeitos extraordinários não recorrentes referentes a taxas de atividade" que pesaram no resultado final. "Excluindo os rendimentos extraordinários registados, o resultado líquido aumentou 20,8% para 55,2 milhões de euros", diz a empresa.

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Ao nível do EBITDA, a Nos apresentou um crescimento de 4,3% em relação aos primeiros três meses de 2024 até aos 192,3 milhões de euros. Só o EBITDA de telecomunicações subiu para 181,4 milhões, num crescimento de 4,3%.

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Já as receitas consolidadas subiram 4,5% para 421 milhões de euros, com as receitas referentes às telecomunicações a aportarem um crescimento de 4,6% para os 406,7 milhões de euros. A Nos explica que esta subida refletiu "o aumento do número de serviços, nomeadamente empresariais, cujas receitas cresceram 13,3% para 99,2 milhões". 

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Por sua vez, o número de serviços aumentou 187,8 mil em relação ao trimestre homólogo para 10,7 milhões.

"O início de 2025 foi marcado pela conclusão da aquisição da Claranet Portugal, um passo decisivo no nosso objetivo de liderança nos serviços ICT em Portugal, e que reforça o nosso papel enquanto parceiro de referência na transformação digital das empresas em Portugal", escreve o CEO numa mensagem partilhada com os investidores. 

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Na missiva, Miguel Almeida assume que a Nos manteve a liderança no 5G com vários momentos de destaque, considerando que estes avançam "abrem caminho a experiências de conectividade ainda mais avançadas". 

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O CEO da Nos lembra ainda que a operadora foi a "entidade nacional que mais pedidos de patentes submeteu a nível europeu" pelo segundo ano consecutivo, algo que reforça "o compromisso com a inovação" e o papel de "empresa portuguesa que mais investe em I&D". 

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