Grevistas da Iberia entram em confronto com a polícia
Os protestos, que nas primeiras horas do dia decorriam de forma pacífica evoluíram para situações de confronto no aeroporto de Madrid-Barajas. Os incidentes ocorreram depois de uma marcha organizada pelos trabalhadores entre a zona industrial da Iberia e o terminal quatro do aeroporto, quando os trabalhadores se envolveram em confrontos e empurrões com o cordão policial que barrou a entrada dos grevistas no edifício, adianta o “El País”.
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Há notícias de, pelo menos, cinco detenções e um ferido entre os manifestantes, refere o diário espanhol. A Reuters dá conta do uso de bastões contra os manifestantes.
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De acordo com as estimativas da polícia, estão concentrados oito mil trabalhadores nas imediações do terminal quatro de Barajas. “A Iberia não se vende, defende-se” é o lema mais ouvido no aeroporto.
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No seguimento dos confrontos a polícia formou cordões de segurança de maneira a permitir o acesso dos passageiros aos balcões de “check-in”, refere o “El País”.
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Os sindicatos falam em 100% de adesão neste primeiro dos 15 dias de greve dos trabalhadores da Iberia, que protestam contra o plano de reestruturação da empresa e que prevê 3.807 despedimentos.
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“Temos de responder e actuar, caso contrário este é o fim e estamos todos mortos”, afirmou um dos trabalhadores que distribuía folhetos informativos sobre os motivos da greve, citado pela Lusa.
Esta segunda-feira foram cancelados 236 voos relativos ao período da greve e dos 135 previstos para hoje, até às 11h00 foram efectuados 54. O Governo de Espanha impôs que os serviços mínimos fossem assegurados.
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Ana Pastor, ministra espanhola do Fomento, afirmou esta segunda-feira que os serviços mínimos afixados para a greve da transportadora estão a ser cumpridos e apelou aos trabalhadores e à empresa para que cheguem a um acordo. “Peço-lhes que cheguem a um acordo o quanto antes possível, porque o nosso país está a viver uma crise económica e qualquer medida que altere de forma importante a comunicação das pessoas afecta a economia e todos os espanhóis”, disse a ministra, citada pela agência de informação.
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Os 15 dias de greve devem custar à Iberia entre 50 e 100 milhões de euros, de acordo com os analistas do Sabadell consultados pela Reuters.
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