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Atividade turística dispara em outubro com o triplo das dormidas de estrangeiros

A atividade turística acelerou em outubro face ao mesmo período de 2020, apesar de ainda estar aquém dos valores pré-pandemia. Dados divulgados esta quarta-feira pelo INE revelam uma subida dos hóspedes de 115% e de 139% nas dormidas.

Lisboa, turismo, castelo de são jorge, ponte 25 de abril
Lisboa, turismo, castelo de são jorge, ponte 25 de abril João Cortesão
15 de Dezembro de 2021 às 11:16

Os números ainda estão longe dos recordes de 2019, mas a atividade turística já mostra sinais de recuperação. Os dados revelados esta quarta-feira pelo INE demonstram que em outubro, Portugal registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,5 milhões de dormidas. Os valores representam subidas respetivas de 115,5% e 139,0% face ao período homólogo. Em setembro, as subidas foram de 52,3% e 58,5%. 

A comparação com outubro de 2019 revela uma descida de 14,6% nos hóspedes e de 13,5% nas dormidas. 

Segundo o INE, o mercado interno contribuiu com dois milhões de dormidas, o que se traduz numa subida homóloga de 65,4%.

Já as dormidas de não residentes totalizaram 3,5 milhões, naquele que é o valor mais elevado registado no país desde outubro de 2019. Além disso, o valor triplicou em relação a outubro de 2020 (+216,6%), apesar de ter decrescido 26,7% em relação ao mesmo mês de 2019. 

No que toca aos proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico, estes mais do que duplicaram face a outubro de 2020 para 332,9 milhões de euros no total. A comparação com outubro de 2019 revela uma quebra dos proveitos totais de 14,9%. 

No período acumulado de janeiro a outubro, os proveitos totais aumentaram 45,9% face a 2020, tendo decrescido 49,1% em relação ao mesmo mês de 2019.

Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 42,7 euros em outubro, uma quebra em relação aos 48,0 euros registados em setembro. Em outubro de 2019, acrescenta o INE, o RevPAR foi 50,2 euros. 

No total, entre janeiro e outubro, considerando todos os meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), Portugal recebeu 13,4 milhões e hóspedes e registou 36,1 milhões de dormidas. Face a 2020, o crescimento foi de 24,2% e 28,7%, respetivamente.

No mês em análise, o Algarve concentrou 29,0% das dormidas, tendo sido seguido pela Área Metropolitana de Lisboa, com 24,1%. Todas as regiões registaram mais dormidas do que no ano passado. 

O INE destaca, no entanto, as subidas registadas no Alentejo e na Madeira, que já ultrapassaram os valores de outubro de 2019, ao contrário do que aconteceu nas outras regiões. 

Entre janeiro e outubro, todas as regiões registaram mais dormidas, com destaque para os Açores, com mais 114%, e a Madeira, com uma subida de 59,1%.

A análise por municípios revela que Lisboa teve um aumento das dormidas de 16% desde o início do ano, tendo assinalado 3,7 milhões de dormidas. Face a 2019, as dormidas na capital recuaram 69%. 

Em Albufeira, o aumento foi de 28% face a 2020, e a quebra em relação a 2019 foi de 65,3%. Já no Funchal, as dormidas aumentaram 53,9% nos primeiros dez meses do ano. Face a 2019, houve uma quebra de 48,8%. 

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