REN diz que dividendo vai ficar mais atractivo
A REN está confiante que haverá uma boa aceitação ao aumento de capital anunciado esta semana. Gonçalo Morais Soares, CFO da empresa, realça que o desconto aplicado na operação é mais baixo que a média na Europa, o que demonstra a confiança da administração na operação. Do ponto de vista dos investidores, defende que o dividendo da companhia ficará mais atractivo após o reforço de capitais.
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A REN adiantou, em comunicado, que recebeu até compromissos irrevogáveis de vários dos seus principais accionistas, que representam cerca de 30% do capital da empresa, de que iriam acompanhar o aumento de capital. Tendo em conta a estrutura accionista da empresa, pode concluir-se que a State Grid irá participar na operação, ficando para já em aberto se a Oman Oil acompanha ou não o aumento de capital. Os chineses detêm 25% da REN, enquanto a Oman Oil controla 15%.
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"Continuamos a receber algumas intenções de accionistas e, até ao início do aumento de capital, uma percentagem maior de accionistas terá demonstrado o seu interesse em ir", adiantou o CFO da empresa, que acredita que "quando a operação se concluir vamos ver que há uma percentagem bastante grande dos actuais accionistas que vão aderir ao aumento de capital".
O facto de se tratar de uma operação estratégica e de o retorno de dividendo sair reforçado torna, na opinião do CFO da REN, esta uma boa operação para os investidores. "Quando se faz esta operação, em que se emitem acções com um preço mais baixo, dada a nossa intenção de manter o dividendo (17,1 cêntimos), o dividendo ainda se torna mais interessante", explica.
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Em relação a novas emissões, o CFO da REN garante que a empresa irá regressar ao mercado com uma emissão de obrigações no "curto prazo", num valor que oscilará entre os 300 e 400 milhões de euros. "Se não for ainda este ano, há-de ser algures no início do ano que vem", adiantou, acrescentando que "momento do mercado continua a ser bom".
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