Tesla dispara 9% mas não evita arranque morno em Wall Street
Depois de terem atingido novos máximos históricos na semana passada, as bolsas dos Estados Unidos abriram pouco alteradas esta segunda-feira, 10 de fevereiro, com os investidores a olharem para a evolução do coronavírus e o seu impacto na atividade das empresas a nível global.
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O S&P500, que completou na sexta-feira a sua melhor semana desde julho, com uma subida de mais de 3%, desliza 0,06% para 3.326,28 pontos. O tecnológico Nasdaq, que viveu a sua melhor semana em mais de um ano, avança 0,04% para 9.524,82 pontos e o industrial Dow Jones desce 0,03% para 29.093,55 pontos.
O número de mortes do coronavírus já ultrapassou 910 – mais do que as vítimas mortais do SARS em 2002/2003 – e a Organização Mundial de Saúde diz que o número de infetados fora da China ainda é apenas "a ponta do icebergue".
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Várias empresas têm a sua produção suspensa na China, o que poderá ter um forte impacto na sua atividade do primeiro trimestre. Exemplo disso é a Apple, que desce 0,9% para 317,15 dólares, numa altura em que a Foxconn, sua fornecedora, está com dificuldades em retomar a produção.
Segundo a Reuters, os analistas esperam que a venda de smartphones na China poderá cair 50% nos primeiros três meses deste ano, com muitas lojas de retalho encerradas e muitas empresas sem capacidade para retomar a produção.
Pelo contrário, a Tesla dispara 8,81% para 814 dólares, depois de a sua fábrica de Xangai ter voltado aos trabalhos esta segunda-feira.
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Ainda do lado dos ganhos destaque para a L Brands, que sobe 0,81% para 23,87 dólares, depois de ter sido noticiado que a empresa está próxima de fechar um acordo para vender a Victoria's Secret à Sycamore Partners.
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