Tesla vai emitir 2 mil milhões em novas ações. Títulos descem 4%
A empresa liderada por Elon Musk anunciou ao mercado esta quinta-feira, 13 de fevereiro, que vai emitir dois mil milhões de dólares em novas ações numa altura em que os títulos da empresa valorizaram substancialmente.
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Em reação ao anúncio, os títulos desvalorizam mais de 4% para os 734 dólares na pré-negociação em Wall Street, que arranca com a negociação regular às 14h30 (hora de Lisboa). É esperada uma queda já que a emissão de novos títulos aumenta a oferta disponível no mercado, colocando maior pressão sobre as ações.
A cotação tinha fechado ontem nos 767,29 dólares com uma ligeira queda. Na semana passada, a cotação chegou aos 968,99 dólares, o valor mais elevado da sua história.
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O objetivo da empresa deverá passar por aproveitar o elevado preço (face à média histórica) dos títulos para maximizar o encaixe financeiro para a empresa. Só este mês a cotada já valorizou 46%, e 83% desde que o ano começou.
O dinheiro servirá para reforçar o balanço da Tesla assim como para "outros objetivos da empresa", de acordo com o comunicado enviado à SEC (semelhante à CMVM em Portugal).
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Enquanto presidente executivo (CEO) da empresa, Elon Musk vai comprar até 10 milhões de dólares em ações (o equivalente a pouco mais de 13 mil títulos). O membro do conselho de administração da Tesla, Larry Ellison, vai comprar até um milhão de dólares.
A operação deverá ocorrer em Nova Iorque na próxima quarta-feira, 19 de fevereiro, sendo que a oferta aos investidores será feita através dos bancos de investimento Goldman Sachs e Morgan Stanley.
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De acordo com a Bloomberg, há 180,2 milhões de títulos da Tesla, dos quais 142,2 milhões de títulos estavam disponíveis para negociação a 21 de outubro de 2019. Face ao anunciado, após esta operação deverão passar a haver mais 2,6 milhões de títulos da Tesla em negociação.
Tesla pretende gastar 3,5 mil milhões de dólares em 2020
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Musk quer aproveitar a onda de otimismo à volta da empresa e meter o pé no acelerador com a introdução de novos modelos no mercado, mas isso vai implicar um aumento dos custos.
No total, a empresa espera gastar 3,5 mil milhões de dólares este ano, o que representa um aumento de 164% face aos 1,33 mil milhões de dólares que gastou em 2019 (a previsão era de 2,5 mil milhões de dólares).
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