PSI-20 lidera perdas na Europa com CTT a descer 4,5%
A bolsa nacional desvalorizou pelo sétimo dia consecutivo e completou a maior série de perdas desde maio deste ano. A queda de mais de 4% dos CTT levou o PSI-20 a liderar as quedas entre os índices europeus.
A bolsa nacional liderou as quedas entre os principais mercados europeus e fechou o dia a cair 0,9% para os 5.172,77 pontos. Com esta perda alargou o número de sessões consecutivas em que fecha a negociar em território negativo para sete e completou a maior série negativa desde maio deste ano.
A contribuir para este cenário estiveram 14 cotadas a desvalorizar, duas a subir e as restantes duas a negociar de forma estável.
Lá fora, os avanços e recuos da relação comercial entre os Estados Unidos e a China continuam a pautar o ritmo dos mercados. A ecoar nas praças bolsistas europeias está o pessimismo sobre a conclusão da primeira fase do acordo comercial parcial entre as duas maiores economias do mundo, depois de o Senado norte-americano ter aprovado ontem uma legislação que coloca o país ao lado dos protestantes de Hong Kong.
A notícia foi mal digerida pelos representantes chineses e pode mesmo ser um entrave para a conclusão deste primeiro passo para se alcançar um acordo parcial.
Por cá, a impactar a praça portuguesa estiveram as quedas dos CTT, que desvalorizaram 4,52% para os 3 euros por ação, e da família EDP, com a casa-mãe a perder 1,86% para os 3,646 euros por ação e a EDP Renováveis a desvalorizar 1,96% para os 10 euros.
O Banco Comercial Português perdeu 1,03% para os 20 cêntimos por ação.
A Mota-Engil deslizou 1,25% para os 2,046 euros, num dia em que anunciou que queria reforçar o capital na Martifer juntamente com os administradores Carlos e Jorge Martins no valor de 40 milhões de euros. Por esta razão a Martifer, fora do PSI-20, desvalorizou mais de 13% para mínimos de mais de um ano.
Em contraciclo está a Pharol que hoje subiu 3,28% para os 11 cêntimos por ação, num dia em que anunciou que iria convocar uma assembleia-geral para destituir Nelson Tanure, administrador não executivo da empresa liderada por Luís Palha da Silva.
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