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PSI fecha em alta com ajuda do BCP e papeleiras

O índice de referência nacional encerrou em alta, numa sessão em que a volatilidade na Europa ditou uma tendência mista durante grande parte do dia.

euronext lisbon, bolsa de lisboa
euronext lisbon, bolsa de lisboa Pedro Catarino
01 de Fevereiro de 2023 às 16:56

A bolsa nacional fechou em terreno positivo, sustentada essencialmente pelo bom desempenho do BCP.

No resto da Europa, a tendência de fecho foi altista, com os setores da banca e automóvel a sustentarem e os do petróleo e telecomunicações a travarem maiores ganhos dos principais índices.

Perto do encerramento da sessão no Velho Continente, as principais praças negociavam com tendência mista, à conta da volatilidade numa semana em que três bancos centrais de peso anunciam as suas decisões de política monetária, mas as que estavam mais para trás conseguiram recuperar e manter-se à tona.

Hoje espera-se que a Reserva Federal norte-americana suba novamente os juros diretores – e apesar de se prever um abrandamento no ritmo de endurecimento, a banca é dos setores que mais beneficia.

Por cá, o PSI encerrou a somar 0,35%, para 5.907,01 pontos, com 10 cotadas no verde e 5 no vermelho.

Um dos títulos que mais impulsionou o movimento de subida do índice de referência nacional foi o BCP, que valorizou 1,95% para 19,91 cêntimos, a acompanhar a tendência no resto da Europa.

Na energia, os pesos-pesados encerraram em baixa, num dia em que também os preços do petróleo negoceiam em queda. A Galp recuou 0,60% para 12,50 euros e a EDP escorregou 0,24% para 4,547 euros – ao passo que a sua subsidiária para as energias renováveis deslizou 0,20% para 19,905 euros. Já a Greenvolt cedeu 0,13% para 7,68 euros.

Do lado positivo neste setor energético, destaque para a REN – que registou um acréscimo de 0,79% para 2,55 euros.

Também do lado dos ganhos, e a ajudar a bolsa nacional a manter-se à tona, estiveram as papeleiras. A Navigator somou 1,93% para 3,276 euros, a Altri avançou 1,12% para 4,680 euros e a Semapa escalou 0,29% para se fixar nos 12,64 euros – tendo sido a cotada que mais terreno ganhou.

A Navigator anunciou esta quarta-feira ter formalizado um contrato de compra e venda de ações da totalidade do capital social da Gomà-Camps Consumer, uma sociedade com sede em Saragoça, Espanha, que por sua vez detém a totalidade do capital social da Gomà-Camps France, com sede em Castres, França. Em comunicado à CMVM, a produtora de pasta e papel referiu que a aquisição da GC Consumer se enquadra no "plano ambicioso de crescimento e diversificação do grupo Navigator".

A Mota-Engil manteve o bom desempenho e também sobressaiu nas subidas, ao crescer 1,29% para 1,722 euros, renovando assim máximos desde finais de novembro de 2020.

A travar maiores ganhos da praça lisboeta esteve a Jerónimo Martins, que recuou 2,01% para 19,54 euros. Ainda no retalho, a Sonae teve um desempenho positivo, ao pular 1,34% para se fixar nos 95 cêntimos por ação.

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