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Resultados impulsionam Wall Street. Walmart dispara mais de 10%

As bolsas dos Estados Unidos estão a ser animadas pelos resultados acima do esperado de algumas empresas, incluindo a Walmart, e pela possibilidade de Pequim e Washington retomarem as negociações sobre o comércio.

Reuters
16 de Agosto de 2018 às 14:40

Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta quinta-feira, 16 de Agosto, suportados pelos resultados das empresas, a descida do dólar e pela possibilidade levantada pela China de retomar as negociações comerciais com os Estados Unidos no final deste mês.

 

O índice industrial Dow Jones ganha 0,98% para 25.408,39 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 0,66% para 7.825,17 pontos. Já o S&P500 soma 0,65% para 2.836,55 pontos.

 

As acções das empresas mais sensíveis às questões comerciais são das que mais beneficiam da hipótese de Pequim e Washington voltarem à mesa das negociações. São exemplo disso a Boeing, que ganha 2,87% para 341,29 dólares, e a Caterpillar, que valoriza 1,54% para 134,04 dólares.

 

Em destaque na sessão estão também os títulos da Walmart, que disparam 10,05% para 99,31 dólares, depois de a retalhista ter reportado uma subida de 40% nas vendas online nos Estados Unidos, no segundo trimestre, depois do crescimento de 33% nos três meses anteriores.

 

Também a Cisco ganha 3,60% para 45,44 dólares, depois de os seus resultados terem superado as estimativas dos analistas.

 

Influenciadas pelas contas do segundo trimestre estão também os títulos da JD.com, que somam 0,77% para 32,62 dólares, apesar de a empresa, que é a segunda maior da China no comércio electrónico, ter apresentado uma evolução das receitas mais baixa do que o esperado.

 

Os números foram conhecidos um dia depois de a Tencent ter reportado a primeira queda dos lucros em mais de uma década, colocando pressão sobre o sector tecnológico dos Estados Unidos.

 

Os resultados das empresas relativos ao segundo trimestre têm sido melhores do que o esperado, com 79% das 460 empresas do S&P500 que já revelaram as suas contas a ultrapassar as projecções dos analistas.

 

Antes da abertura do mercado, o Departamento do Trabalho revelou que o número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos desceu em 2 mil para 212 mil, quando os economistas antecipavam um aumento.

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