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Retalho coloca Wall Street no vermelho

As bolsas norte-americanas estão em queda há três semanas, o ciclo de desvalorizações mais longo em quatro meses. Os dados do retalho justificam a tendência.

wall street mercados estados unidos nyse
wall street mercados estados unidos nyse Bloomberg
13 de Maio de 2016 às 21:25

As bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo, pressionadas pelos dados económicos que foram divulgados sobre o consumo das famílias e pelos resultados das cotadas do sector do retalho.

O Dow Jones caiu 1,05% para 17.535,32 pontos, o nível mais baixo desde 7 de Abril. O S&P500 também fechou em mínimos de um mês, após uma queda de 0,9% para 2.046,53 pontos. O Nasdaq desvalorizou 0,41% para 4.717,6 pontos.

As acções norte-americanas registaram assim a terceira semana consecutiva de quedas, o que já não acontecia há quatro meses.  

As retalhistas foram que mais penalizaram Wall Street na sessão, depois de várias cotadas do sector terem anunciado resultados e estimativas que decepcionaram os investidores.

A rede de retalho Macy fechou estável depois de ter afundado 15% na quarta-feira, depois de cortar as estimativas de crescimento de vendas para o presente ano. A Nordstrom registou a queda mais acentuada entre as cotadas do S&P500 (13,4%), também depois de ter reduzido as previsões de resultados anuais.

A liderar as quedas no Dow Jones esteve a Wal-Mart, com uma desvalorização de 2,86%. A J.C.Penney, também do sector, caiu 2,69%.

Também a pressionar as acções esteve o dado económico que foi revelado ainda antes da abertura da sessão. As vendas a retalho nos Estados Unidos aumentaram em Abril ao ritmo mais elevado desde Março de 2015. Em Abril do ano passado, o indicador disparou 1,3% depois da queda de 0,3% em Março. Os números divulgados pelo Departamento do Comércio ficaram acima do ganho de 0,8% previsto pelos economistas. Foi também anunciado que o sentimento dos consumidores norte-americanos atingiu o nível mais elevado em quase um ano.

Apesar de positivos, estes dados acabaram por ser mal recebidos pelos investidores, já que reforçam a possibilidade de a Reserva Federal ser mais célere no agravamento das taxas de juro.

O sector financeiro também pressionou os índices na última sessão desta semana. O Bank of America caiu 1,8% e a Goldman Sachs cedeu 1,7%.  

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