Wall Street soma mais de 1% com cedência da China nas tarifas automóveis
Wall Street volta aos ganhos com o fantasma da guerra comercial a dar sinais de começar a desvanecer. O acertar dos próximos passos das negociações entre os EUA e a China e a cedência de Pequim nas tarifas sobre as importações automóveis deixam os investidores optimistas quanto ao futuro das relações comerciais entre os dois países.
As bolsas dos EUA arrancaram em alta depois de ter sido noticiado que Pequim está a avançar no sentido de cortar as tarifas aplicadas às importações de automóveis norte-americanos, impostas na sequência da contenda comercial com a maior economia do mundo.
A proposta submetida pela Casa Branca ao Governo chinês pede uma redução das tarifas sobre os automóveis provenientes dos Estados Unidos, de 40% para 15%. De acordo com fontes anónimas citadas pela Bloomberg, esta solução vai ser avaliada nos próximos dias.
O índice generalista de referência em Nova Iorque, o S&P500, valoriza 1,21% para os 2.669,68 pontos, o industrial Dow Jones soma 1,47% para 24.781,84 pontos e finalmente o tecnológico Nasdaq sobe 1,33% para os 7.114 pontos.
As fabricantes automóveis norte-americanas aproveitam o balanço e a Tesla avança 1,21% para os 369,58 dólares, a Ford valoriza 2,70% para os 8,76 dólares e a Daimler AG soma 3,23% para os 46,94 dólares.
A expectativa sobre a cedência da parte do Governo chinês chega numa altura em que as negociações já pareciam estar de novo a encaminhar-se, uma vez que o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro-ministro chinês Liu He terão discutido recentemente, através de chamada telefónica, o mapa de acção que deverá guiar as conversações nos próximos meses - respeitando o prazo de 90 dias de tréguas acordado pelos representantes de ambos os países durante a Cimeira do G20 na Argentina.
Mais lidas