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CaixaBI sobe preço alvo da Novabase em 19%  

A recomendação das acções da tecnológica é de "acumular", tendo em conta o potencial de valorização de 13,5%.

Luís Paulo Salvado Novabase
Luís Paulo Salvado Novabase Bruno Simão/Negócios
21 de Março de 2017 às 10:38

O CaixaBI elevou a avaliação das acções da Novabase, de 2,90 euros para 3,45 euros, uma melhoria de 19% que se ficou a dever à incorporação da venda da divisão IMS por 40 milhões de euros e a revisão de estimativas na sequência dos resultados de 2016.

Após esta revisão, o novo preço-alvo incorpora um potencial de valorização de 13,5%, o que sustenta a recomendação de "acumular" atribuída pelo CaixaBI aos títulos.

A nova avaliação incorpora também um desconto de liquidez e de baixa capitalização de 20%, refere o research, a que o Negócios teve acesso. Contudo, se a entrada no PSI-20 se traduzir numa subida significativa da liquidez, o CaixaBI admite reduzir este desconto.

Apesar da venda da IMS aos franceses da Vinci ter um impacto positivo na avaliação da Novabase, o analista José Mota Freitas adverte que o negócio representa um "corte significativo" na dimensão da empresa, o que "pode afastar ainda mais o interesse de grandes investidores internacionais" na empresa.

O CaixaBI adianta que a empresa liderada por Luís Paulo Salvado (na foto) está à procura de empresas alvo para complementar a sua oferta de produtos, mas "este é um processo que pode demorar alguns meses, o que pode ser determinante para a definição da política de remuneração aos accionistas".

"Na nossa opinião, se não for encontrado nenhum candidato para ser comprado, a Novabase pode optar por distribuir uma parcela relevante da liquidez que tem aos accionistas, como fez no passado", refere José Mota Freitas, lembrando que desde 2010 a empresa já pagou 50 milhões de euros aos accionistas.  

As acções da Novabase sobem 0,3% para 3,059 euros.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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