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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira há reunião do BCE, que deverá manter os juros no actual nível e confirmar o fim do programa de compra de activos no final do ano. Os mercados estarão a reagir à “sobrevivência” de May à moção de censura e à cedência de Itália no défice.

newsletter cinco coisas 5coisas
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13 de Dezembro de 2018 às 07:30

BCE termina programa de compra de activos


A reunião de política monetária do Banco Central Europeu deverá ser focada na confirmação do fim do programa de compra de activos no final deste ano.

A entidade liderada por Mario Draghi vai continuar a reinvestir os dois biliões de euros injectados no mercado ao longo dos últimos três anos, através do programa de compra de activos. Já a taxa de referência deverá continuar estável em 0%.

 

Pharol dispensa aumento de capital mas não desiste da Oi


A empresa liderada por Palha da Silva não vai fazer uso da autorização obtida no mês passado para reforçar o seu capital e acorrer através desse meio ao aumento de capital da Oi. Se o fizer, será com outros meios. Isto devido às condições adversas de mercado.

Foi o terceiro cancelamento de operações de bolsa nos últimos dois meses. As acções da Pharol deverão estar hoje a reagir na praça lisboeta, uma vez que o anúncio foi feito já depois do fecho.

 

Mercados reagem à "sobrevivência" de May


As principais praças europeias valorizaram ontem, apesar da previsível subida do défice francês para mais de 3%, para o que contribuiu o facto de Bruxelas não levantar problemas. Já a libra registou a maior subida num mês face à possibilidade de Theresa May não ser derrubada da liderança dos conservadores britânicos.

E essa possibilidade converteu-se em realidade. Quando faltam cerca de três meses para a saída oficial do Reino Unido da União Europeia, a primeira-ministra britânica venceu o voto de desconfiança promovido pelos deputados do seu próprio partido que queriam derrubar May da liderança dos "tories".

No Conselho Europeu de hoje, o tema do Brexit estará na agenda, bem como o orçamento da União Europeia, a proposta franco-alemã de orçamento comum na Zona Euro, a migração e as relações externas.

 

Afinal Itália cede mesmo a Bruxelas e baixa défice para 2,04%


De 2,4% para 2,04%, é esta a dimensão da cedência na meta para o défice de 2019 que o governo italiano aceitou realizar por forma a tentar garantir a aprovação da proposta orçamental enviada para a Comissão Europeia.

O anúncio foi feito já depois do fecho das bolsas na Europa, pelo que os mercados estarão hoje a reagir a estes desenvolvimentos em Itália.

 

Contas regionais de 2017 em destaque


Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as contas regionais de 2017, bem como as estatísticas dos serviços prestados às empresas em 2017.

Nos Estados Unidos, destaque para os pedidos de subsídio de desemprego na semana passada.

 

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