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EDP ganha "voltagem" com recomendação de compra pela UBS

A elétrica liderada por Miguel Stilwell d'Andrade segue em alta na bolsa de Lisboa e prepara-se para fechar a semana com uma valorização em torno de 2,5%.

Miguel Stilwell de Andrade , EDP
Miguel Stilwell de Andrade , EDP Paulo Alexandre Coelho
06 de Agosto de 2021 às 12:36

A recuperação da cotação da EDP ganha força esta sexta-feira, 6 de agosto, graças à revisão em alta da recomendação pela UBS. Após o embate dos resultados abaixo das expetativas, a elétrica liderada por Miguel Stilwell d'Andrade tem recuperado e atingiu nesta sessão o valor mais elevado desde que apresentou contas ao mercado.

As ações da EDP seguem a valorizar 0,33% para 4,50 euros cada, sendo uma das dez cotadas do PSI-20 a verde, numa altura em que o índice ganha 0,15% e a estrela são os CTT. A conduzir a valorização está a nota de "research" enviada pelo banco de investimento suíço aos clientes.

A UBS elevou a recomendação em relação à EDP para "comprar", face à anterior avaliação "neutral". O preço-alvo médio manteve-se inalterado nos 5,40 euros por ação, o que lhe dá um potencial de valorização de 20% face à última cotação de fecho. O montante compara igualmente com um preço-alvo médio dos analistas que cobrem a ação de 5,76 euros.

Com esta subida, a EDP prepara-se para fechar a semana com uma valorização em torno de 2,5%. A tendência positiva segue-se ao tombo causado pela apresentação de resultados trimestrais, a 29 de julho, que desiludiram os investidores. A EDP lucrou 343 milhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 9% em termos homólogos, ajudada por efeitos não recorrentes.

Os resultados foram ajustados pelas alterações no perímetro de consolidação na Península Ibérica em 2020 (hídrica em Portugal e fornecimento de Castejon CCGT e B2C em Espanha) e por efeitos não recorrentes como a contribuição em 2020 para o resultado líquido das 6 centrais hídricas em Portugal, da central CCGT de Castejon e do negócio de comercialização B2C, vendidos em dezembro desse ano, pelos custos com o fecho antecipado da Central a carvão de Sines e com a recompra de dívida também em 2020, tendo este ano tido o efeito não recorrente do ganho com a alienação da CIDE. Sem esses efeitos, o resultado líquido teria caído 15% para 326 milhões.

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