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Fundos reduzem investimento nas acções nacionais mas reforçam na PT

Os fundos de investimento mobiliário reduziram as aplicações nas acções nacionais mas reforçaram a aposta na Portugal Telecom, em Maio. O investimento em acções da operadora aumentou 40%. A Martifer e a Brisa foram os títulos em que os fundos mais reduziram.

11 de Junho de 2008 às 11:45

Os fundos de investimento mobiliário reduziram as aplicações nas acções nacionais mas reforçaram a aposta na Portugal Telecom, em Maio. O investimento em acções da operadora aumentou 40%. A Martifer e a Brisa foram os títulos em que os fundos mais reduziram.

O valor das aplicações dos organismos de investimento colectivo em acções nacionais cotadas nos mercados regulamentados decresceu 7,6%, para 822,2 milhões de euros, relativamente ao mês de Abril, de acordo com os dados divulgados hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) .

As aplicações nos diferentes títulos registaram quase todas variações negativas. As maiores quedas registaram-se nas acções da Martifer, 26,9% para 34 milhões de euros, e da Brisa, 17,6% para 23,2 milhões de euros. Já o investimento em acções da Portugal Telecom aumentou 40% para 28,4 milhões de euros.

A Galp continua a ser a favorita dos fundos concentrando 12,5% do investimento total em acções nacionais. A EDP e a Sonae SGPs vêm em segundo lugar, com posições de 7,3% e 6,1%, respectivamente. O valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) desceu 3,8% em Maio face ao mês anterior, para 17.302 milhões de euros e o valor gerido pelos fundos especiais de investimento (FEI) aumentou 2% para 3.843,1 milhões de euros. As aplicações totais em valores mobiliários cotados recuaram 4,6% para 14.857,2 milhões de euros. Os EUA foram o único mercado em que as aplicações dos fundos cresceram (+2,2%) e Espanha foi o país que registou o maior decréscimo (-11,8%).

As obrigações estrangeiras foram o valor mobiliário mais representativo na composição da carteira dos fundos (49,2% do total). No entanto, o respectivo valor caiu 4,9% face a Abril. As aplicações diminuíram na generalidade dos principais segmentos, nomeadamente em acções estrangeiras (-1,5%) e em unidades de participação estrangeiras. A liquidez aumentou 7,8% para 1,8 mil milhões de euros, o que representa 8,6% do valor sob gestão.

Em Maio, a Caixagest manteve a maior quota de mercado em termos de valor gerido (23,5%), seguida pelo Santander Asset Management (19,7%) e pelo BPI Gestão de Activos (15,9%). O Espírito Santo Monetário, da ESAF era o fundo de maior dimensão.

Foram constituídos quatro fundos especiais de investimento: dois fundos abertos, o Banif Gestão de Retorno Absoluto, gerido pela Banif Gestão de Activos e o Espírito Santo Rendimento, gerido pela ESAF e dois fundos fechados, o Popular Aquaagrícola, gerido pela Gerfundos e o CA Agro Valorização, gerido pela Crédito Agrícola Gest. No mesmo período verificou-se a liquidação de dois fundos de capital garantido, o BBVA Extra 5 Acções, gerido pela BBVA Gest e o Caixagest Selecção 2008, sob gestão da Caixagest.

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