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IGCP espera necessidade de financiamento do Estado de 18 mil milhões em 2025

Num comunicado, a Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública prevê um aumento significativo das necessidades líquidas de financiamento do Estado, de acordo com as estimativas que estão na base no Orçamento de 2025.

Obrigações, IGCP, Miguel Marin
Obrigações, IGCP, Miguel Marin Miguel Baltazar
13 de Dezembro de 2024 às 10:29

A Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP) espera que as necessidades de financiamento líquidas do Estado para 2025 sejam de 18 mil milhões de euros, um aumento de quase 10 mil milhões em relação a este ano (8,5 mil milhões de euros).

A maior subida deve-se ao aumento da aquisição líquida de ativos, que passa de 3,2 mil milhões para 11,2 mil milhões.

"A estratégia de financiamento para 2025 centrar-se-á na emissão de títulos de dívida pública em euros nos mercados financeiros, com a realização regular de emissões de Obrigações do Tesouro (OT) para promover a liquidez e o eficiente funcionamento dos mercados primário e secundário", indica esta sexta-feira o IGCP.

A agência explica que "vão ser exploradas" oportunidades para operações de troca e recompra de títulos, e diz que o lançamento do novo programa de Euro Commercial Paper, este mês, e o novo programa de Euro Medium Term Notes, no próximo ano, vão permitir explorar a emissão de títulos em euros e diferentes moedas.

A emissão bruta de Obrigações do Tesouro (OT), juntamente com sindicatos e leilões mensais, deverá obter 20,5 mil milhões de euros, estando previstas três emissoes sindicadas e oito leilões durante o ano de 2025. "A emissão líquida de OT terá uma redução de 2,2 mil milhões, passando de 9,1 mil milhões, em 2024, para 6,9 mil milhões em 2025", pode ler-se na nota sobre o Programa de Financiamento da República Portuguesa para 2025.

O IGCP indica ainda que os leilões de OT vão realizar-se às segundas ou quartas quartas-feiras de cada mês, com os montantes indicativos e linhas a reabrir anunciados ao mercado até 3 dias úteis antes do leilão.

Já os Bilhetes do Tesouro (BT) deverão render 4,6 mil milhões de euros em financiamento líquido, estando previstos leilões mensais na terceira quarta-feira de cada mês - e, se se justificar, na primeira quarta-feira do mês. 

No primeiro trimestre de 2025 serão lançados dois leilões de BT - a 15 de janeiro e 19 de março - , com montantes indicativos de 1.000 a 1.250 milhões de euros. O primeiro leilão será reaberto a 19 de fevereiro.

Notícia atualizada

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