JD.com brilha na sua estreia em Hong Kong. Ações disparam 6%
A número dois do retalho na China conseguiu levantar quase 4 mil milhões de dólares na oferta pública inicial. Na sua estreia em bolsa, viu as ações disparar.
A retalhista chinesa JD.com valorizou 6% na sua estreia na bolsa de Hong Kong, durante a madrugada em Portugal, depois de ter conseguido levantar 3,9 mil milhões de dólares, naquele que foi o segundo maior IPO (oferta pública incial) do presente ano. Este sólido começo espelha o forte apetite dos investidores por gigantes chinesas que aliem à sua atividade uma forte componente tecnológica, como é o caso da cotada que faz a sua segunda estreia em bolsa, uma vez que está também cotada nos Estados Unidos. As vendas da JD.com totalizaram um recorde máximo de 32 mil milhões de dólares, durante o maior evento de compras online na China, sugerindo que o apetite pelo consumo tem pernas para recuperar com bastante força. Também a rival Alibaba conseguiu um número recorde de vendas, num evento mensal que fez renascer o consumo na China, no seu primeiro teste após o confinamento de fevereiro. A segunda listagem da JD.com em Hong Kong voltou a levantar as tensões entre os Estados Unidos e a China, depois de a maior economia do mundo ter posto um travão na entrada de novas empresas chinesas em Wall Street, bem como apertado o cerco às que já lá estão. Para além desta empresa, muitas outras têm olhado para Hong Kong como uma boa alternativa ao cada vez mais restrito mercado norte-americano, e aumentando assim a influência num território que tem sido palco de revolta popular devido, precisamente, à perda de independência e liberdade para o Partido Comunista chinês.
Este sólido começo espelha o forte apetite dos investidores por gigantes chinesas que aliem à sua atividade uma forte componente tecnológica, como é o caso da cotada que faz a sua segunda estreia em bolsa, uma vez que está também cotada nos Estados Unidos.
As vendas da JD.com totalizaram um recorde máximo de 32 mil milhões de dólares, durante o maior evento de compras online na China, sugerindo que o apetite pelo consumo tem pernas para recuperar com bastante força. Também a rival Alibaba conseguiu um número recorde de vendas, num evento mensal que fez renascer o consumo na China, no seu primeiro teste após o confinamento de fevereiro.
A segunda listagem da JD.com em Hong Kong voltou a levantar as tensões entre os Estados Unidos e a China, depois de a maior economia do mundo ter posto um travão na entrada de novas empresas chinesas em Wall Street, bem como apertado o cerco às que já lá estão.
Para além desta empresa, muitas outras têm olhado para Hong Kong como uma boa alternativa ao cada vez mais restrito mercado norte-americano, e aumentando assim a influência num território que tem sido palco de revolta popular devido, precisamente, à perda de independência e liberdade para o Partido Comunista chinês.
Este IPO, de 3,9 mil milhões de dólares, é apenas superado pela quantia que a chinesa High Speed Rilway arrecadou em janeiro deste ano: 4,3 mil milhões de dólares.
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