UE: Importações de carvão e petróleo russos diminuíram desde início da guerra na Ucrânia
A Presidente da Comissão Europeia congratulou-se com o acordo alcançado para o fim da importação de gás russo.
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A presidente da Comissão Europeia considerou que esta quarta-feira é um "dia histórico" para os países e eurodeputados da União Europeia (UE), que acordaram deixar de importar gás russo até 2027, falando num "virar da página" da dependência energética da Rússia.
"Hoje é realmente um dia histórico para a nossa união. Ontem [terça-feira] à noite, chegámos a um acordo provisório sobre a proposta da Comissão de eliminar totalmente os combustíveis fósseis russos", disse Ursula von der Leyen, num ponto de imprensa sem perguntas em Bruxelas.
"Muitos acreditavam que isso seria impossível. Bem, os números falam por si e deixem-me dar-vos alguns hoje: as importações de gás russo, tanto GNL como por gasoduto, baixaram de 45% no início da guerra para 13%; as importações de carvão baixaram de 51% no início da guerra para zero atualmente; e as importações de petróleo bruto baixaram de 26% para 2% atualmente", elencou a líder do executivo comunitário.
"No início da guerra, pagávamos [na UE] à Rússia 12 mil milhões de euros por mês por combustíveis fósseis e, agora, reduzimos para 1,5 mil milhões por mês, o que ainda é demasiado. O nosso objetivo é reduzir esse valor para zero", adiantou Ursula von der Leyen.
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