Ao minutoAtualizado há 22 min10h18

Europa a caminho da melhor semana desde maio

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.
Fábio Poço/Movephoto
Negócios 10:12
Últimos eventos
há 22 min.10h18

Iene cede antes de eleições. Dólar recupera apesar de "shutdown"

Bodo Marks / AP

O iene está a desvalorizar face às principais divisas, enquanto o mercado analisa os comentários do Governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, que adotou um tom cauteloso sobre a economia global, reduzindo as expectativas de um aumento iminente dos juros no país.

Os economistas do Goldman Sachs disseram, numa nota citada pela Reuters, que o discurso de Ueda "apoia a nossa visão de que a possibilidade de um aumento nas taxas em outubro é muito baixa".

Os mercados também estão focados na eleição do Partido Liberal Democrata este sábado, que vai determinar o próximo primeiro-ministro do Japão.

Neste contexto, o dólar sobe 0,11% para 147,42 ienes, enquanto o euro avança 0,27% para 172,99 ienes. Já a moeda única soma 0,17% para 1,1735 dólares. O índice de força da "nota verde" do DXY recua 0,10% para 97,745 pontos.

O dólar recuperou terreno durante a noite, apesar da paralisação do Governo americano, que adiou a divulgação de dados económicos importantes, como o relatório mensal de empregos de setembro, previsto para ser divulgado esta sexta-feira. 

"A paralisação do Governo não teve um grande impacto no curto prazo, mas, na verdade, a pressão continua em direção a um dólar mais fraco", disse Hirofumi Suzuki, estratega de câmbio do SMBC, à Reuters. E acrescenta: "Dito isso, com a pressão da desvalorização do iene provavelmente a persistir antes das eleições do partido LDP neste fim de semana, o par vai ficar em torno dos níveis atuais".


há 29 min.10h11

Europa a caminho da melhor semana desde maio

As bolsas europeias negoceiam no verde esta sexta-feira e o Stoxx 600 prepara-se mesmo para registar a melhor semana desde maio, com seis sessões consecutivas em terreno positivo.

O índice pan-europeu avança 0,41%, para os 569,91 pontos com as maiores subidas a pertencerem aos setores da banca e do retalho.

O alemão DAX ganha 0,14%, enquanto o parisiense CAC avança 0,23% e o espanhol IBEX sobe 0,96%.

O britânico FTSE-100 valoriza 0,53%, ao passo que o italiano FTSEMib ganha 0,51% e a bolsa de Amesterdão sobe 0,08%.

Entre os movimento de mercado, a francesa Legrand avança 2,4%, tendo tocado máximos históricos nos 145,45 euros, após ter acordado a compra da Avtron Power Solutions num negócios de cerca de mil milhões de euros.

há 37 min.10h03

Juros na Zona Euro com ligeiros agravamentos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravam-se ligeiramente esta sexta-feira, numa altura em que o "shutdown" nos EUA ameaça adiar a divulgação de dados económicos que poderiam ajudar o mercado a perceber o rumo que a Reserva Federal norte-americana (Fed) irá seguir na sua política monetária.

As "yields" das "bunds" alemãs, referência para a região, sobem 0,6 pontos base, até aos 2,703%, enquanto os juros da dívida francesa avançam 0,2 pontos, para os 3,519%.

A rendibilidade da dívida portuguesa aumenta 0,2 pontos base, até aos 3,096%, enquanto no país vizinho a subida é de 0,3 pontos, para os 3,241%. Em Itália os juros agravam-se em 0,3 pontos base, atingindo os 3,518%.

09h11

Ouro continua a avançar apoiado por cortes de juros e incerteza nos EUA

Mike Groll/AP

O ouro mantém-se em terreno positivo esta sexta-feira, apoiado pelas expectativas de novos cortes de juros nos Estados Unidos e pelas preocupações em torno do , que começou na quarta-feira.

A esta hora, o ouro avança 0,05%, para 3.858,58 dólares por onça, depois de ter alcançado na véspera um máximo histórico de 3.896,49 dólares. O metal precioso acumula uma valorização de cerca de 2,5% desde o início da semana, caminhando para a sétima semana consecutiva de ganhos. Já os futuros de dezembro nos EUA subiram 0,4% para 3.882,40 dólares, segundo a Reuters.

Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade, sublinhou que “a subida do dólar causou um pequeno obstáculo no preço do ouro mas o metal precioso continua bem perto do nível dos 3.900 dólares”. O especialista acrescentou que “com o ‘shutdown’ nos EUA a criar incerteza quanto ao impacto no PIB e com cortes nas taxas de juro provavelmente a chegar ainda este mês, as condições continuam propícias para o ouro seguir em frente”.

A incerteza política em Washington poderá atrasar a divulgação de dados económicos cruciais, incluindo o relatório do mercado de trabalho. Apesar do alerta de cautela da presidente da Fed de Dallas, Lorie Logan, que afirmou que o banco central deve ser prudente com novos cortes, os investidores dão como praticamente certa uma nova redução de 25 pontos-base ainda este mês, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

O ouro, frequentemente visto como reserva de valor em períodos de instabilidade, tem beneficiado do ambiente de taxas mais baixas, acumulando uma valorização de 47% em 2025.

No mercado de metais preciosos, a prata sobe 1,76% para 47,18 dólares por onça, aproximando-se dos níveis mais altos em cinco meses, enquanto a platina avança 0,03% para 1.575,57 dólares.

09h09

Incêndio em refinaria dá fôlego ao petróleo mas excedente da OPEP+ mantém pressão

AP / Eric Gay

Os preços do petróleo estão a recuperar esta sexta-feira, depois de quatro sessões consecutivas de perdas, apoiados por um incêndio numa das maiores refinarias da Costa Oeste dos Estados Unidos.

A esta hora, o Brent avança 0,97% para 64,73 dólares por barril, enquanto o WTI sobe 1,03% para 61,12 dólares. Segundo a Reuters, o incêndio ocorreu na refinaria da Chevron em El Segundo, que tem capacidade de 290 mil barris por dia e produz sobretudo gasolina, “jet fuel” e gasóleo.

Apesar da recuperação diária, ambos os contratos caminham para a maior queda semanal desde junho, pressionados pelas expectativas de que a em novembro até 500 mil barris por dia, o triplo do acréscimo previsto para outubro. Esse cenário, aliado à manutenção sazonal em refinarias e a uma procura mais fraca, deverá acentuar a acumulação de stocks nos EUA e noutros mercados.

Na quarta-feira, a EIA reportou uma subida das reservas de crude, gasolina e destilados, refletindo menor atividade de refinação e procura. Analistas do JPMorgan afirmam que setembro pode ter marcado um ponto de viragem, com o mercado a caminhar para um excedente significativo no quarto trimestre de 2025 e início do próximo ano.

Paralelamente, o G7 reiterou que pretende intensificar a pressão sobre a Rússia, visando países que continuam a aumentar as compras de petróleo russo.

07h54

Ásia contagiada pelo otimismo em torno da IA

AP/Ahn Young-joon

As ações asiáticas subiram pelo sexto dia consecutivo à boleia do otimismo em torno da inteligência artificial (IA). Os investidores estão a reagir a uma onda de alianças empresariais em IA, apostando que os milhões investidos no setor se traduzirão em lucros e vão acelerar os ganhos nas ações de tecnologia.

A japonesa Hitachi disparou 10% após unir-se à americana OpenAI, enquanto a Fujitsu saltou mais de 4% depois de estabelecer uma parceria com a Nvidia. 

O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico subiu 0,4%, atingindo um recorde pela segunda sessão consecutiva. No acumulado da semana, deverá registar um ganho de 2,3% e já valoriza 23% desde o início do ano. 

Entre os principais índices da região, pelo Japão, o Nikkei subiu 1,85% e o Topix pulou 1,4%, não muito longe do recorde atingido no mês passado, antes da votação crucial do fim de semana que determinará o próximo primeiro-ministro, que deverá definir o tom para as perspectivas da política fiscal e monetária dos próximos tempos.

Já o sul-coreano Kospi esteve fechado devido a feriado. Em contraciclo, o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1%. Pela China continental, prossegue a Semana Dourada, que vai manter as bolsas do país fechadas até 8 de outubro para assinalar o Dia Nacional da China.

Os investidores continuam a acompanhar de perto a paralisação do Governo dos EUA, pelo terceiro dia, bem como a perspetiva de corte de juros pela Reserva Federal neste mês.

Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 apontam para ganhos de 0,2%. 

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