Ao minutoAtualizado há 11 min11h39

Taxa Euribor desce nos prazos a 12, seis e três meses

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta terça-feira.
Taxa Euribor desce nos prazos a 12, seis e três meses
Alexandre Azevedo
Negócios 11:38
Últimos eventos
há 45 min.11h05

Taxa Euribor desce a três, seis e 12 meses

Viola Lopes/AP

A taxa Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses.

A taxa a três meses desceu para 2,016%, contra os 2,019% de segunda-feira, e permaneceu abaixo das taxas a seis (2,123%) e a 12 meses (2,250%).

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu, ao ser fixada em 2,123%, abaixo dos 2,124% de segunda-feira.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou 0,008 pontos face à última sessão, para 2,250%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário e a sua evolução está relacionada com as taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE).

Em Portugal, a Euribor a 12 meses, que foi a mais utilizada durante quase dois anos, até abril, representou, em outubro, 35,6% do montante das novas operações com taxa variável, enquanto a Euribor a três meses subiu para 5,7%. As operações com Euribor a seis meses representaram mais de metade (55,6%).

Em termos do 'stock' total de empréstimos à habitação, a Euribor a seis meses representava 38,5%, a Euribor a 12 meses 31,8% e a três meses 25,2%.

Na reunião de dezembro, o BCE manteve as taxas diretoras, de novo, pela quarta reunião de política monetária consecutiva, como tinha sido antecipado pelo mercado e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 4 e 5 de fevereiro de 2026, em Frankfurt, Alemanha.

10h18

Europa ignora tensões geopolítica e avança para novos máximos

Bloomberg

As principais praças europeias estão a negociar em território positivo, naquela que é a última sessão completa do ano para as bolsas da região, num dia em que os investidores aguardam a divulgação das atas da reunião de dezembro da Reserva Federal (Fed) e digerem os mais recentes desenvolvimentos na guerra na Ucrânia. 

A esta hora, o Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,22% para 590,56 pontos, alcançando um novo máximo histórico, à boleia de uma valorização da banca e do setor mineiro. Já o alemão DAX, que se despede esta terça-feira de 2025, avança 0,19%, encaminhando-se para o maior ganho anual desde 2019 - impulsionado pelos estímulos orçamentais aprovados pelo Parlamento do país. 

Os investidores parecem não estar a reagir com alarmismo ao alegado ataque da Ucrânia à residência de férias do Presidente russo, Vladimir Putin. Kiev nega o ataque e Donald Trump até diz ser "possível" que a ofensiva não tenha acontecido, apesar de se ter mostrado inicialmente indignado com o mesmo, numa altura em que os EUA têm mediado as negociações para a paz no país. Um conjunto de ações ligadas à defesa europeia está a acelerar 0,6%. 

O "benchmark" europeu prepara-se para fechar o sexto mês consecutivo em alta e o melhor ano desde 2021. Os analistas estão otimistas em relação a 2026, principalmente devido a um crescimento económico revisto em alta na região e às perspetivas de maior investimento público. "A narrativa continua otimista para o novo ano", explica Kyle Rodda, analista sénior da Capital.com, à Bloomberg. "As perspetivas de crescimento nos EUA parecem fortes, mas há otimismo de que haverá uma redução da inflação suficiente para permitir que a Fed reduza ainda mais as taxas de juro".

Entre as principais movimentações de mercado, a Fresnillo dispara 4,32% para 33,32 libras, depois de os analistas do banco norte-americano Citi terem aumentado o preço-alvo da mineira, de forma a refletir o aumento dos preços nas matérias-primas, nomeadamente em metais preciosos como o ouro e a prata. 

Quanto aos restantes principais índices da Europa Ocidental, o espanhol IBEX 35 avança 0,48%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,84%, o francês CAC-40 ganha 0,27%, o britânico FTSE 100 salta 0,33% e o neerlandês AEX acelera 0,29%.

09h08

Depois do alívo pós-Natal, juros voltam a agravar na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas dos países da Zona Euro agravam esta terça-feira, depois do alívio sentido na sessão de ontem, e numa altura em que as bolsas europeias procuram ainda alguma definição.

Os juros das "Bunds" alemãs com maturidade a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, agravam 1,0 pontos-base para 2,838%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade sobe 1,3 pontos para 3,536% e, em Itália, os juros avançam 1,4 pontos para os 3,515%.

Pela Península Ibérica, registou-se a mesma tendência, com a "yield" das obrigações portuguesas a dez anos a agravar 1,3 pontos-base para 3,118% e a das espanholas a subir 1,2 pontos para 3,260%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 0,5 pontos base, para 4,490%.

09h08

Mercado cambial sem grandes movimentações à espera de atas da Fed

AP/ Petr Svancara

O euro está a negociar sem oscilações face ao dólar norte-americano esta manhã, num dia marcado pela divulgação das atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) - quando o banco central decidiu cortar pela terceira vez consecutiva as taxas de juro em 25 pontos-base. A votação não foi unânime e os investidores querem agora receber pistas para perceber como a autoridade monetária se vai movimentar em 2026.

A esta hora, o euro está inalterado em 1,1773 dólares, enquanto a libra cede 0,01% para 1,3511 dólares. O ano de 2025 foi especialmente penalizador para a "nota verde" - muito devido à política comercial de Donald Trump que afastou os investidores de ativos americanos - e levou a divisa europeia e britânica a registarem o melhor desempenho desde 2017. 

Um dólar mais fraco também levou o renminbi chinês "onshore" a ultrapassar, pela primeira vez desde 2023, o nível dos sete dólares esta terça-feira, mesmo com o Banco Popular da China a tentar impedir que a moeda valorizasse excessivamente. “Pode haver mais valorização do yuan pela frente, apoiado por um fluxo de capital estrangeiro, pela expectativa de recuperação do crescimento e pelo otimismo tecnológico”, explica Wee Khoon Chong, estratega de mercado do BNY, à Bloomberg. 

Os novos cortes nas taxas de juro por parte da Fed que se esperam para 2026 dão espaço ao dólar para cair ainda mais. Os investidores veem dois alívios de 25 pontos-base no próximo ano e os estrategas da MUFG antecipam mesmo que a "nota verde" possa cair 5%, depois de já ter desvalorizado quase 14% face ao euro este ano, num cenário base de três cortes. 

08h38

Metais preciosos recuperam. Ouro em alta após tocar mínimos de duas semanas

Mark Baker / Associated Press

O ouro está a recuperar terreno esta terça-feira, após o "sell-off" da sessão anterior ter levado a matéria-prima a tocar em mínimos de duas semanas. Os investidores encontram-se a reagir a uma série de desenvolvimentos geopolíticos, da Venezuela ao Médio Oriente, que estão a aumentar o prémio de risco dos metais preciosos, num dia marcado por um volume de negociação diminuto. 

"O facto de termos tido uma queda tão significativa na segunda-feira só mostra a grande volatilidade dos mercados, provavelmente agravada pelas condições de negociação mais fracas devido à época festiva", explica Kyle Rodda, analista da Capital.com, à Reuters. A esta hora, o ouro avança 0,80% para 4.367,15 dólares por onça, depois de ter atingido um novo máximo histórico de 4.549,71 dólares na sexta-feira. 

Os restantes metais preciosos também recuperam, após as quedas avultadas de segunda-feira. A prata acelera 3,62% para 74,72 dólares por onça, depois de ter tocado nos 83,62 dólares no arranque da sessão anterior - antes de cair e registar a pior perda diária desde 2020. Já a platina observou mesmo a sessão mais negativa de sempre, apesar de até ter atingido um novo recorde de 2.478,50 dólares por onça no início da semana. A esta hora, acelera 1,8% para 2.146,81 dólares. 

Apesar de os três metais terem registado um 2025 estelar, o próximo ano promete adensar os ganhos. Os conflitos geopolíticos continuam bem presentes, apesar de as tentativas de mediar acordos de paz por parte dos EUA e União Europeia, e a Reserva Federal (Fed) norte-americana deverá continuar a cortar nas taxas de juro, com os investidores a anteciparem pelo menos dois cortes de 25 pontos-base em 2026. 

08h12

Petróleo segura ganhos de 2% com aumento das tensões geopolíticas

AP / Eric Gay

Os preços do petróleo estão a negociar sem grandes flutuações esta terça-feira, depois de terem acelerado mais de 2% na sessão anterior, com os investidores a avaliarem a sustentabilidade das negociações para a paz na Ucrânia na sequência de um alegado

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) – de referência para os EUA – perde apenas 0,02% para os 58,06 dólares por barril, enquanto o Brent – de referência para o continente europeu – recua igualmente 0,02% para os 61,93 dólares por barril. O contrato do Brent para entrega em fevereiro termina esta terça-feira. 

"Os mercados estão a perceber que será muito difícil chegar a um acordo" para a paz na Ucrânia, explica Ed Meir, analista da Marex, à Reuters. Kiev já rejeitou qualquer acusação de um ataque, caracterizando as alegações como infundadas e destinadas a minar as negociações para alcançar um cessar-fogo definitivo, um dia depois de 

Entretanto, o Presidente dos EUA, que também esteve à conversa com Putin ao telefone, disse estar indignado com os detalhes do alegado ataque. A escalada nas tensões geopolíticas pode vir a adiar o tão esperado acordo de paz e prolongar ainda mais as sanções ao petróleo russo, levando os preços do crude a aumentarem no curto-prazo. 

Os investidores estão ainda atentos aos desenvolvimentos no Médio Oriente e na Venezuela. Donald Trump está a favor de uma nova ofensiva no Irão, caso Teerão prossiga com os seus planos nucleares ou com a reconstrução de mísseis balísticos, e aproveitou um encontro com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, para insistir no desarmamento do Hamas. 

Já em relação à Venezuela, .  A confirmar-se este ataque, seria a primeira vez que Washington ataca o solo venezuelano, após o presidente norte-americano antecipar operações no terreno. "Houve uma grande explosão na área do cais, onde eles carregam os barcos com drogas. Nós atingimos todos os barcos e agora estamos a atingir a área", disse Trump, citado pela Associated Press a partir de uma conferência de imprensa em Mar-a-Lago, na Florida.


07h45

Ásia e Europa sem rumo na última sessão completa do ano. Várias bolsas despedem-se de 2025

AP/Ahn Young-joon

As principais praças asiáticas encerraram aquela que é a última sessão completa do ano para a grande maioria das bolsas sem rumo definido, enquanto a Europa aponta para o mesmo caminho, numa altura em que os investidores aproveitam os momentos finais de 2025 para reposicionar as suas carteiras, sem grandes catalisadores para dar força às ações mundiais. 

Esta terça-feira marca mesmo a última sessão do ano para uma série de bolsas, onde se inclui o Japão, a Coreia do Sul e a Tailândia. As duas primeiras praças acabaram por se despedir de 2025 com uma sessão negativa, com o Nikkei 225 a ceder 0,37% e o Kospi a cair 0,15%, mas as movimentações de hoje não minam aquele que foi um ano estelar para as duas bolsas - especialmente a sul-coreana, que valorizou mais de 75%. 

"A retração de hoje parece ser mais uma consolidação saudável do que uma mudança na tendência" altista das ações, explica Mohit Mirpuri, analista da SGMC Capital, à Bloomberg. O MSCI All Country World Index prepara-se para fechar o terceiro ano consecutivo de ganhos com o melhor desempenho desde 2019 - muito devido a um "rally" de inteligência artificial, que elevou as valorizações do índice para cima dos 21%. 

Já pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, contrariou a tendência dos seus pares, ao acelerar 0,83%, apesar de o Shanghai Composite ter terminado a sessão inalterado. Os investidores continuam atentos aos , que estão a adensar as tensões geopolíticas entre os dois países. O presidente da pequena nação insular já afirmou que "não vai escalar o conflito". 

Ainda em foco durante a sessão estarão os alegados ataques ucranianos à residência do Presidente russo, Vladimir Putin - uma acusação feita por Moscovo sem qualquer tipo de provas. O líder norte-americano já veio mostrar-se "indignado" com a ofensiva, classificando o ato como "imprudente", numa altura em que os EUA têm sido os mediadores das negociações para alcançar a paz na Ucrânia. 

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