Ao minuto16.09.2025

Europa pintada de vermelho. Investidores preferem cautela antes da Fed

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta terça-feira.
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Ole Berg-Rusten/AP
Negócios 16 de Setembro de 2025 às 17:58
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16.09.2025

Europa pintada de vermelho. Investidores preferem cautela antes da Fed

Christophe Petit Tesson / EPA

As bolsas europeias acompanharam a tendência vivida em Wall Street e acabaram a negociação mergulhadas no vermelho, num momento em que os investidores optaram por ter mais cautela antes da Reserva Federal dos EUA anunciar um corte dos juros diretores. Além disso, a preocupação com as tarifas voltou a estar em cima da mesa, depois de a Reuters ter avançado que os EUA ponderam taxar as peças para automóveis. 

A Fed deverá oficializar amanhã a flexibilização monetária. "Se o banco central cortasse as taxas em 50 pontos base, poderíamos interpretar que as coisas estão piores do que pensávamos, que o mercado de trabalho está a desacelerar ou que há algo a acontecer com os números económicos que não estamos a ver", disse Rebecca Chesworth, estratega da State Street Investment Management, à Reuters.

"O mercado não está a aguardar tanto a decisão sobre a taxa de juros de amanhã, mas está à procura de respostas sobre a política monetária futura", disse Teeuwe Mevissen, economista do Rabobank.

O índice que agrega as principais cotadas europeias, o Stoxx 600, tombou 1,14% para 550,79 pontos, para mínimos de uma semana, pressionado sobretudo pelos setores da banca, seguradoras e serviços financeiros, que perderam quase 2% cada. 

Entre os principais mercados da Europa, o alemão DAX desceu 1,77% para 23.329,24 pontos, o francês CAC-40 perdeu 1% para 7.818,22 pontos e o britânico FTSE 100 caiu 0,88% para 9.195,66 pontos. Já o neerlandês AEX tombou 0,83% para 911,52 pontos. Madrid seguiu a tendência descendente, com um recuo de 1,51% para 15.163,30 pontos e Milão também perdeu 1,28% para 42.504,56 pontos. 

A banca italiana arrastou o setor para o vermelho, depois de ontem a Bloomberg ter noticiado que o Governo de Giorgia Meloni está a considerar angariar fundos adicionais de 1,5 mil milhões de euros junto dos bancos italianos em 2027, adiando as suas deduções fiscais. O UniCredit perdeu 1,36% e o Intesa Sanpaolo mergulhou 2,3%.

A dinamarquesa Trustpilot Group subiu 15% após divulgar as receitas do primeiro semestre, que superaram a estimativa média dos analistas.

As ações de empresas de contratação foram afetadas pela SThree, que afundou quase 19%, depois de admitir que o abrandamento vai persistir em 2026. Outras do setor foram afetadas, como a Adecco que caiu quase 5% e a Hays que perdeu 4%.  





16.09.2025

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas dos países da Zona Euro registaram um modesto agravamento esta terça-feira, num dia em que foram divulgados vários dados económicos da economia do bloco.

O indicador ZEW de expectativas económicas de setembro, que é visto como uma importante métrica de sentimento da Zona Euro, subiu um ponto para 26,1 pontos, acima das expectativas dos analistas. Na Alemanha, o indicador cresceu menos de três pontos. 

Um dia antes de regressar ao leilão de dívida, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, de referência para a região, subiram 0,2 pontos-base para 2,691%, enquanto os da dívida francesa com a mesma maturidade agravaram-se 1 ponto para 3,486%. Em Itália mantém-se a tendência de aumentos ligeiros, com a "yield" das obrigações a somar 0,4 pontos para 3,475%.

Pela Península Ibérica, tanto em Portugal como em Espanha tiveram subidas, com os juros da dívida soberana nacional a dez anos a aumentarem 0,7 pontos-base para 3,088%, enquanto os do país vizinho somaram 0,5 pontos para 3,246%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas com a mesma maturidade seguiram a tendência do resto da Europa e subiram 0,6 pontos base para 4,638%. Os "traders" do Reino Unido estarão atentos aos dados do IPC - o índice de preços no consumidor - britânico esta quarta-feira de manhã, com os economistas consultados pela Bloomberg a esperem que o índice permaneça em 3,8% em agosto. 




16.09.2025

Ouro renova máximos históricos com dólar em queda e Fed no horizonte

Uli Deck/AP

O ouro continua a brilhar nos mercados globais, tendo atingido esta terça-feira um novo máximo histórico, impulsionado pela queda do dólar e pela expectativa de que a Reserva Federal anuncie um corte de 25 pontos-base nas taxas de juro no final da reunião de dois dias.

Depois de um abrandamento na sessão, o metal precioso avança 0,64%, para 3.702,47 dólares por onça, tendo ultrapassado a marca histórica dos 3.689 dólares, recorde atingido esta madrugada. Os futuros de ouro nos EUA para dezembro sobem 0,4%, para 3.733,70 dólares.

A valorização ocorre num contexto em que os investidores praticamente dão como certo um corte de juros já esta semana mas também especulam sobre a possibilidade de medidas mais agressivas. “Se o ‘dot plot’ mostrar uma mudança para dois cortes em 2025, isso pode alimentar ainda mais a valorização e empurrar o ouro para além dos 3.700 dólares, com 3.800 como cenário realista”, afirmou Zain Vawda, analista da OANDA, citado pela Reuters.

De acordo com a Bloomberg, a pressão política sobre a Fed também reforça as apostas numa política mais “dovish”, com o presidente norte-americano Donald Trump a pedir cortes mais profundos e a tentar influenciar a composição do banco central.

Além da política monetária, fatores estruturais têm sustentado o "rally": compras persistentes de bancos centrais, procura de refúgio face a riscos geopolíticos e a diversificação em relação ao dólar. Desde o início do ano, o ouro já valorizou mais de 40%.

No mercado dos restantes metais preciosos, a prata avança 0,71%, para 43,27 dólares, o valor mais alto desde 2011. Já a platina recua 0,46%, para 1.400,32 dólares.

16.09.2025

Petróleo sobe com ataques na Rússia e expectativa de corte de juros da Fed

Hakon Mosvold Larsen/AP

Os preços do petróleo avançam esta terça-feira depois de uma descida no início do dia, à medida que os mercados avaliam o impacto da intensificação dos ataques ucranianos contra a infraestrutura energética russa e antecipam uma decisão de política monetária nos Estados Unidos.

A esta hora, o WTI sobe 1,28%, para 64,11 dólares, enquanto o Brent ganha 0,95%, para 68,08 dólares.

A ofensiva da Ucrânia contra refinarias e portos de exportação russos, incluindo o terminal de Primorsk, tem colocado nova pressão sobre a indústria petrolífera de Moscovo. A Transneft, operadora dos oleodutos do país, avisou que os produtores podem ser forçados a reduzir a produção. O Goldman Sachs calcula que os ataques já retiraram cerca de 300 mil barris por dia de capacidade de refinação russa entre agosto e setembro.

Segundo a Bloomberg, os ataques coincidem com a possibilidade de contra empresas da Índia e da China que ajudam a manter ativo o comércio de crude russo. Analistas do JP Morgan notam que atingir exportações em portos como Primorsk “sugere uma maior disposição em perturbar os mercados internacionais de petróleo, o que pode adicionar pressão em alta sobre os preços”.

Ainda assim, o mercado mantém sinais mistos. A Bloomberg lembra que os futuros têm oscilado numa faixa estreita desde agosto, com os preços “apanhados entre a pressão da oferta e a resiliência da procura”, segundo Ole Hvalbye, analista do SEB. A Agência Internacional de Energia prevê mesmo um devido ao regresso mais rápido do que previsto da produção da OPEP+.

Do lado da procura, a atenção está voltada para a reunião da Reserva Federal, que termina na quarta-feira, e na qual é amplamente esperado um corte nas taxas de juro. A medida, em teoria, apoiaria a economia norte-americana e a procura de energia, embora persistam dúvidas sobre a robustez da recuperação.

Além disso, o mercado espera os dados oficiais de inventários nos EUA, a divulgar na quarta-feira, após um inquérito da Reuters ter apontado para quedas nas reservas de crude e gasolina na última semana, compensadas por uma subida dos destilados.

16.09.2025

Euro caminha para máximos de quatro anos face ao dólar

Getty Images

O euro está perto de negociar no nível mais alto em quatro anos face ao dólar norte-americano, na véspera do anúncio de corte de taxas de juro pela Reserva Federal, que deverá tirar força à moeda dos EUA. A descida do banco central marca ainda um ponto de viragem entre as decisões do banco central norte-americano e europeu, já que divergem para decisões opostas - o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas na semana passada. 

O índice do dólar DXY desliza 0,53% para 96,79 pontos. O euro avançou 0,5% para 1,1818 dólares, valor que já não era registado desde 1 de julho deste ano e perto dos 1,1828 dólares que atingiu em setembro de 2021. Desde o início do ano, a moeda única valoriza 14%. 

A aposta do mercado em três reduções de 25 pontos base nas taxas dos EUA pela Fed até ao final do ano, combinada com as expectativas de que o BCE não fará novos cortes, deverá estreitar a diferença entre as taxas de juro de referência dos dois bancos centrais. Aliás, o mercado já acredita que o banco liderado por Christine Lagarde tenha de subir os juros devido aos objetivos de gastos com defesa estabelecidos pela Comissão Europeia, que deverá estimular o crescimento e aumentar a inflação no bloco. 

A dar força à moeda única estão também os dados do sentimento económico dos consumidores alemães que, contra as apostas dos analistas, subiram em setembro, alimentando as esperanças de que a maior economia da Europa esteja a deixar para trás uma recessão.

De volta ao dólar, a "nota verde" recua 0,55% para 146,61 ienes. Já a libra ganha 0,43% para 1,3657 dólares, o valor mais forte desde 8 de julho, isto depois de os dados mostrarem que o mercado de trabalho do Reino Unido parece ter superado o pior da recessão provocada pelo aumento dos impostos. 

16.09.2025

Wall Street segura ganhos após subida das vendas no retalho. Nasdaq estende recordes

Mark Lennihan/AP

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta terça-feira em alta, no dia em que começa a reunião de política monetária da Reserva Federal, na qual o banco central deverá discutir um corte nas taxas de juro em 25 pontos-base.

Ainda que acredite que uma flexibilização será anunciada amanhã, o mercado contém-se de fazer grandes investimentos até que a decisão seja oficializada. Os investidores estão antes a reagir aos dados das vendas no retalho de agosto, divulgados esta terça-feira, que indicaram uma subida de 0,6% depois de já terem crescido em julho.

"O consumidor americano parece estar animado, o que é uma boa notícia para a economia, mas pode intensificar o debate sobre quanto a Fed precisa de cortar as taxas", disse Ellen Zentner, da Morgan Stanley Wealth Management, em declarações à Bloomberg. 

Embora os governadores do banco central continuem focados em levar a inflação para o seu objetivo de 2%, espera-se que reduzam as taxas esta quarta-feira, num esforço para proteger o mercado de trabalho de uma maior deterioração. "Mesmo que o mercado laboral esteja fraco, ainda não está a prejudicar o consumidor. Embora estes números [das vendas no retalho] não impeçam a Fed de reduzir as taxas, podem reduzir algumas das esperanças 'dovish' a longo prazo", afirmou David Russell, da TradeStation, à Bloomberg. 

O S&P 500 e o Nasdaq Composite pairam perto dos recordes atingidos na sessão anterior: o primeiro sobe 0,06% para 6.619,33 pontos e o segundo chega aos 22.397,50 pontos, um novo máximo histórico. Já o Dow Jones desce modestos 0,01% para 45.845,50 pontos.

Com os riscos da guerra comercial a esmorecerem, o otimismo parece ganhar espaço, mas os especialistas alertam que o "rally" registado no índice de referência dos EUA - o S&P 500 - se esteja a tornar numa bolha que pode rebentar em breve. 

Entre os principais movimentos empresariais, a Tesla ganha mais de 1%, num momento em que a fabricante de elétricos está a ser investigada pelas autoridades reguladoras de segurança automóvel dos EUA devido a problemas com os puxadores das portas em determinados veículos Model Y.

Após ontem ter superado, pela primeira vez, os , a Alphabet sobe de forma modesta, depois do anúncio de que a Google vai investir 5 mil milhões de libras (6,8 mil milhões de dólares) no Reino Unido durante dois anos para ajudar a desenvolver uma economia aliada à inteligência artificial no país. 

A Ford ganha perto de 1% após anunciar



16.09.2025

Taxa Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,015%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,087%) e a 12 meses (2,165%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu, ao ser fixada em 2,087%, menos 0,014 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,96% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,09% e 25,51%, respetivamente.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou, ao ser fixada em 2,165%, menos 0,018 pontos.

A Euribor a três meses também desceu, para 2,015%, menos 0,018 pontos.

Na passada quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) manteve, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença em Itália.

Em agosto, as médias mensais da Euribor subiram nos três prazos, e de forma mais acentuada a três meses.

A média da Euribor em agosto subiu 0,075 pontos para 2,021% a três meses e 0,029 pontos para 2,084% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou em agosto, designadamente 0,035 pontos para 2,114%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

16.09.2025

Bolsas europeias recuam em cautela antes da decisão da Fed

Christophe Petit Tesson / EPA

As bolsas europeias abriram esta terça-feira em movimento de recuo, com os investidores a mostrarem prudência antes da reunião de dois dias da Reserva Federal, que deverá anunciar um corte nas taxas de juro já esta quarta-feira.

O índice de referência Stoxx 600 cede 0,24% para 555,85 pontos, penalizado sobretudo pela banca, depois de notícias de que o

Entre os principais mercados da Europa, o alemão DAX desce 0,38% para 23.658,11 pontos, o francês CAC-40 perde 0,24% para 7.877,87 pontos e o britânico FTSE 100 cai 0,27% para 9.252,05 pontos. Já o neerlandês AEX contraria a tendência e ganha 0,23% para 921,26 pontos.

Madrid segue a tendência descendente, com um recuo de 0,72% para 15.284 pontos, com Milão também a recuar 0,49% para 42.843 pontos. Lisboa também desce, com o PSI-20 a desvalorizar 0,32% para 7.742,10 pontos.

Os setores automóvel e o mineiro foram dos poucos a resistir, enquanto o setor dos bancos e seguradoras registou as maiores perdas. “O corte de taxas da Fed deverá trazer algum oxigénio ao mercado”, comentou Mabrouk Chetouane, da Natixis, citado pela Bloomberg, acrescentando que a tendência de alívio monetário a passar da Europa para os EUA pode sustentar os ganhos nos próximos meses.

16.09.2025

Juros praticamente inalterados na Zona Euro à espera de novos dados económicos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a negociar praticamente inalterados esta terça-feira, embora pendam para alívios ligeiros, num dia marcado pela divulgação do indicador ZEW de expectativas económicas de setembro, que é visto como uma importante métrica de sentimento da Zona Euro. As estimativas do mercado apontam para uma queda para 20,3 pontos este mês, face a 25,1 em agosto – o segundo mês consecutivo de retração. 

Em antecipação aos dados, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, de referência para a região, recuam 0,5 pontos-base para 2,685%, enquanto os da dívida francesa com a mesma maturidade cedem 0,3 pontos para 3,473%. Em Itália mantém-se a tendência de alívios ligeiros, com a "yield" das obrigações a cair 0,4 pontos para 3,466%. 

Pela Península Ibérica, tanto em Portugal como em Espanha, os juros da dívida soberana a dez anos caem 0,2 pontos-base para 3,078% e 3,239%, respetivamente. 

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas com a mesma maturidade contrariam a tendência do resto da Europa e aceleram 0,3 pontos base para 4,634%. Já as "Tresuries" norte-americanas encerraram a sessão de segunda-feira com uma queda de 1,3 pontos para 4,024%. 

16.09.2025

Euro em máximos de dois meses e meio. Política monetária centra atenções

Getty Images

O euro atingiu máximos de dois meses e meio face ao dólar, numa altura em que as crescentes expectativas em torno da retoma do alívio da política monetária nos EUA estão a retirar força à "nota verde" – que, por sua vez, tocou mínimos de dez meses face ao dólar australiano e de dois meses face à libra. A Reserva Federal (Fed) norte-americana deve optar por cortar as taxas de juro em 25 pontos-base no final da reunião que arranca esta terça-feira e termina na quarta, embora exista a possibilidade (reduzida) do banco central avançar com um corte de maior magnitude. 

A esta hora, o euro avança 0,31% para 1,1797 dólares – o valor mais elevado desde 3 de julho. A força da moeda única europeia enfrenta hoje um novo teste com o indicador ZEW de expectativas económicas de setembro, que é visto como uma importante métrica de sentimento da Zona Euro. As estimativas do mercado apontam para uma queda para 20,3 pontos este mês, face a 25,1 em agosto.

Por sua vez, a libra avança 0,29% para 1,3639 dólares, numa semana também marcada pela decisão de política monetária do Banco de Inglaterra. A autoridade reúne na quinta-feira e os mercados antecipam que deixe as taxas de juro inalteradas, depois de ter procedido com um corte de 25 pontos-base na reunião de agosto. 

O dólar também regista perdas face à divisa japonesa, recuando 0,45% para 146,73 ienes. Tal como nos EUA e em Inglaterra, o Japão vai enfrentar uma nova decisão de política monetária esta semana. O banco central do país tem ameaçado com um aumento das taxas de juro, mas, devido à instabilidade política que se vive na nação asiática, a entidade deve optar por manter os juros inalterados - adiando ainda mais a decisão de apertar a sua política monetária. 

16.09.2025

Petróleo recua entre risco geopolítico e receios de excesso de oferta

Charlie Riedel/AP

Esta terça-feira, os preços do petróleo estão a descer, depois de duas sessões de ganhos, num mercado que equilibra a possibilidade de novas sanções ocidentais ao crude russo com os receios de excesso de oferta.

A esta hora, o Brent desce 0,39% para 67,18 dólares por barril, enquanto o WTI recua 0,39% para 63,05 dólares.

A União Europeia estuda , como parte de um novo pacote de restrições. Estes dois países tornaram-se os maiores compradores de petróleo russo desde a invasão da Ucrânia em 2022.

A pressão no mercado também resulta da perspetiva de abundância de oferta, com a Agência Internacional de Energia a antecipar um excesso recorde já em 2026, devido ao regresso mais rápido do que o esperado da produção da OPEP+. “Os prémios de risco geopolítico sustentam o mercado no curto prazo, mas a pressão do excesso de oferta continua a crescer”, disse Gao Mingyu, analista-chefe da SDIC Essence Futures, citado pela agência Bloomberg.

Por outro lado, que a contra refinarias e terminais de exportação russos aumenta a ameaça de disrupções no fornecimento. Analistas do JPMorgan citados pela Reuters consideram que estas ofensivas têm como alvo “limitar a capacidade da Rússia vender o seu petróleo no exterior, afetando os mercados de exportação”, o que pode “acrescentar pressão em alta sobre os preços”.

O mercado acompanha ainda a , da qual é amplamente esperado um corte nas taxas de juro. Embora o alívio monetário tenda a impulsionar a procura de energia, persistem dúvidas quanto à solidez da economia norte-americana.

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