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Ao minuto14.08.2025

Europa fecha no verde pelo terceiro dia consecutivo. Petróleo e dólar sobem

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações
Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações N.LAINE / Bloomberg
14 de Agosto de 2025 às 17:58
14.08.2025

Europa fecha no verde pela terceira sessão consecutiva. Seguradoras impulsionaram

Os principais índices europeus fecharam a sessão com uma maioria de ganhos esta quinta-feira, com o foco dos investidores a passar dos dados da inflação nos Estados Unidos (EUA) para a “earnings season” das cotadas do Velho Continente, no mesmo dia em que se registou uma subida do índice de preços no produtor (PPI, na sigla inglesa) nos EUA acima do esperado pelos mercados.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – avançou 0,55% para os 553,87 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX subiu 0,79%, o holandês AEX cedeu 0,20%, o espanhol IBEX 35 pulou 1,24%, o italiano FTSEMIB valorizou 1,11%, o francês CAC-40 cresceu 0,84% e o britânico FTSE 100 somou 0,13%.

Depois de terem dado como praticamente certa uma redução de 25 pontos-base nos juros diretores pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já no próximo mês, após os dados da inflação no consumidor de julho do lado de lá do Atlântico terem ficado em linha com as expectativas dos analistas, os mercados mostram-se agora menos otimistas quanto a uma flexibilização da política monetária nos EUA. Isto depois de o PPI ter ficado acima do esperado em julho.

Ainda assim, os mercados apontam agora para uma probabilidade de 90% de que a Fed venha a flexibilizar os juros diretores em setembro, ligeiramente abaixo da probabilidade de 95% apontada anteriormente.

Por cá, as atenções viraram-se para a época de resultados das cotadas europeias. Nesta linha, o setor das seguradoras atingiu um novo recorde, impulsionado pelos resultados otimistas da Aviva (+2,55%), Admiral (+5,46%) e Talanx (+3,09%), enquanto a Swiss Re (-3,45%) ficou para trás, com os analistas a registarem aquilo que consideraram ser alguns pontos fracos nos resultados da empresa. Além destas cotadas do setor, também a Allianz pulou mais de 2%.

Já o setor industrial foi impulsionado por cotadas da defesa antes da reunião de sexta-feira entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, com a Rheinmetall, a Thales e a Leonardo a registarem ganhos acima dos 2%.

Entre os restantes setores, as “utilities” (+1,12%) registaram a maior valorização, seguido do setor automóvel (+1,10%). Por outro lado, os recursos naturais (-1,46%) tiveram o pior desempenho.

14.08.2025

Juros das dívidas soberanas europeias agravam-se em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro registaram agravamentos em toda a linha esta quinta-feira, numa altura em que os investidores têm vindo a reforçar posições em ativos de risco, afastando-se de ativos refúgio, como é o caso das obrigações.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravaram-se em 3,4 pontos-base, para 3,093%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento subiu 3,3 pontos, para 3,262%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresceu 3,8 pontos-base para 3,370%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, avançaram 3,2 pontos para 2,709%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguiram a mesma tendência e agravaram-se em 5 pontos-base para 4,637%.

14.08.2025

Petróleo sobe com expectativa do encontro entre Trump e Putin

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo registam ganhos esta quinta-feira, sustentados pela expectativa em torno da cimeira marcada para esta sexta-feira, no Alasca, entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia.

O West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, avança 1,45% para 63,56 dólares por barril e o Brent, referência a nível europeu, valoriza 1,37% para 66,53 dólares.

O mercado acompanha de perto as declarações de Donald Trump, que voltou a avisar que caso não aceite o plano de paz para a Ucrânia, deixando em aberto a aplicação de sanções económicas. O presidente norte-americano chegou mesmo a ameaçar com tarifas secundárias sobre compradores de petróleo russo, como a China e a Índia, se a guerra prosseguir.

Para a Rystad Energy, a incerteza em torno das negociações mantém um “prémio de risco” positivo para os preços, dada a possibilidade de novos constrangimentos às exportações russas. Ainda assim, analistas como John Evans, da PVM, consideram improvável que Trump tome medidas que possam provocar uma escalada acentuada dos preços, sublinhando que “o homem de Moscovo sabe disso”.

As cotações também recebem apoio das perspetivas de corte das taxas de juro pela Reserva Federal já em setembro, uma vez que juros mais baixos tendem a impulsionar o crescimento económico e a procura por petróleo.

14.08.2025

Dólar valoriza com inflação no produtor acima do esperado

Dólar

O dólar segue a valorizar esta quinta-feira, depois de o índice de preços no produtor (PPI, na sigla inglesa) nos Estados Unidos referente a julho ter aumentado acima das expectativas do mercado, com alguns dos “traders” a mostrarem-se menos otimistas quanto a um corte nas taxas diretoras pela Reserva Federal (Fed) norte-americana no mês que vem.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – avança a esta hora 0,27% para os 98,101 pontos.

O índice de preços no produtor “core” nos Estados Unidos (EUA), que exclui os preços dos alimentos e energia por serem mais voláteis, subiu 0,9% em julho, marcando o maior aumento desde março de 2022. Os dados agora conhecidos ficaram acima das estimativas do mercado, que apontavam para um aumento de 0,2%. Em termos anuais, o índice de preços no produtor aumentou 3,7% em julho, após um aumento de 2,6% no mês anterior, superando também as previsões de um avanço de 2,9%.

Os mercados apontam agora para uma probabilidade de 90% de que a Fed venha a flexibilizar os juros diretores em setembro, ligeiramente abaixo da probabilidade de 95% apontada anteriormente.

Contrariando a tendência, o iene segue a ceder em relação ao dólar, que atingiu o valor mais baixo em três semanas em relação à divisa japonesa, depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, ter sugerido que o Banco do Japão (BoJ) precisa de aumentar novamente as taxas de juro em breve. A esta hora a “nota verde” desvaloriza 0,02% para os 147,410 ienes.

Por cá, a moeda única desvaloriza 0,35% para os 1,166 dólares. Já a libra perde 0,34% para os 1,167 dólares, no mesmo dia em que os dados mostraram que o PIB do Reino Unido cresceu 0,3% no segundo trimestre, acima da expectativa de crescimento de 0,1% do banco central do país.

14.08.2025

Ouro recua após dados fortes nos EUA reduzirem expectativas de corte agressivo da Fed

ouro

O ouro está a negociar em baixa esta quinta-feira, depois de dados económicos acima do esperado nos Estados Unidos terem fortalecido o dólar e os juros da dívida, arrefecendo as apostas num corte agressivo das taxas de juro pela Reserva Federal já em setembro. O preço do metal recua 0,33% para 3.344,86 dólares por onça.

Os números do índice de preços no produtor (PPI) subiram 3,3% em julho face ao mesmo período de 2024, superando a previsão de 2,5%, enquanto os pedidos semanais de subsídio de desemprego caíram para 224 mil, abaixo das 228 mil estimadas. “O ouro negoceia em baixa, já que a leitura mais forte do PPI pode reduzir as expectativas de cortes mais agressivos nas taxas de juro”, afirmou Ole Hansen, responsável de estratégia de matérias-primas no Saxo Bank, citado pela Reuters.

A probabilidade de um corte de 0,5 pontos percentuais na reunião de setembro perdeu força, com os investidores agora a apostarem maioritariamente num corte de apenas 0,25 pontos, seguido de outro em outubro, em linha com comentários da presidente da Fed de São Francisco, Mary Daly, que considerou que um movimento tão agressivo “não é necessário”.

No plano geopolítico, os mercados também acompanham o aviso do presidente norte-americano, Donald Trump, que prometeu “” caso o líder russo, Vladimir Putin, rejeite a proposta de paz para a Ucrânia na cimeira desta sexta-feira.

Entre os restantes metais preciosos, a prata perde 1,18% para 38,15 dólares por onça e a platina avança 0,64% para 1.351,85 dólares.

14.08.2025

Wall Street afasta-se de máximos com investidores menos otimistas sobre corte de juros

Wall Street reage com cautela face a expectativas de juros mais altos

Os principais índices norte-americanos negoceiam no vermelho, afastando-se de máximos, depois de o índice de preços no produtor (PPI, na sigla inglesa) de julho ter aumentado acima das expectativas do mercado, o que levou alguns investidores a reduzirem as suas apostas de que a Reserva Federal (Fed) irá reduzir as taxas de juro já no próximo mês.

O S&P 500 perde 0,23% para os 6.451,84 pontos e o Nasdaq Composite desvaloriza 0,13% para 21.684,24 pontos. Já o Dow Jones recua 0,21% para 44.828,96 pontos.

O índice de preços no produtor “core” nos Estados Unidos (EUA), que exclui os preços dos alimentos e energia por serem mais voláteis, subiu 0,9% em julho, marcando o maior aumento desde março de 2022. Os dados agora conhecidos ficaram acima das estimativas do mercado, que apontavam para um aumento de 0,2%. Em termos anuais, o índice de preços no produtor aumentou 3,7% em julho, após um aumento de 2,6% no mês anterior, superando também as previsões de um avanço de 2,9%.

Os mercados apontam agora para uma probabilidade de 90% de que a Fed venha a flexibilizar os juros diretores em setembro, ligeiramente abaixo da probabilidade de 95% apontada anteriormente.

“O facto de o PPI ter sido mais forte do que o esperado e o índice de preços no consumidor ter sido relativamente fraco sugere que as empresas estão a absorver grande parte dos custos das tarifas, em vez de os passar para o consumidor”, disse à Bloomberg Clark Geranen, da CalBay Investments. “As empresas podem em breve começar a inverter o curso e passar esses custos para os consumidores”, acrescentou o especialista.

Nesta linha, Chris Zaccarelli, da Northlight Asset Management, defende que o aumento do PPI mostra que a inflação está a afetar a economia norte-americana, mesmo que ainda não tenha sido sentida pelos consumidores. “Dado o quão benignos foram os números do índice de preços no consumidor na terça-feira, esta é uma surpresa muito indesejada e provavelmente irá dissipar parte do otimismo em relação a um corte ‘garantido’ das taxas no próximo mês”, referiu o especialista à agência de notícias financeiras.

Já os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA diminuíram em 3 mil em relação à semana anterior, para um total de 224 mil na primeira semana de agosto, contrariando as expectativas do mercado, que apontavam para um aumento para 228 mil pedidos de subsídio de desemprego.

Entre os movimentos do mercado, a Deere & Co., a maior fabricante mundial de máquinas agrícolas, reduziu o seu "outlook" para o ano inteiro, citando os preços mais baixos dos cereais que estarão a restringir os gastos dos agricultores. A empresa segue a perder mais de 7% a esta hora.

Já a operadora de criptomoedas . A Bullish ganha agora mais de 8%, numa altura em que várias empresas cripto se preparam para seguir o mesmo caminho.

Entre as “big tech”, a Nvidia perde 0,47%, a Alphabet cede 0,054%, a Microsoft ganha 0,054%, a Meta desvaloriza 0,31%, a Apple sobe 0,36% e a Amazon pula 2,43%.

14.08.2025

Taxa Euribor sobe a seis meses, mas desce nos prazos de três e 12 meses

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a seis meses e desceu a três e 12 meses face a quarta-feira. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,034%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,112%) e a 12 meses (2,116%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,112%, acima dos 2,100% de quarta-feira.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,116%, abaixo dos 2,136% da sessão anterior.

A Euribor a três meses baixou para 2,034%, abaixo dos 2,036% de quarta-feira e acima de 2% pela sexta sessão consecutiva.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.

14.08.2025

Juros da Zona Euro recuam de forma generalizada

As “yields” da dívida soberana da Zona Euro estão a aliviar esta quinta-feira, acompanhando um movimento de descida generalizado no bloco. As obrigações a 10 anos da Alemanha, tidas como a referência para a Europa, estão a recuar 2,4 pontos base para 2,653%, enquanto os juros da dívida francesa cedem 2,5 pontos para 3,308%.

Em Itália, a “yield” cai 2,7 pontos para 3,421% e em Espanha recua 2,4 pontos para 3,206%. Portugal acompanha a tendência, com a taxa a baixar 2,3 pontos para 3,036%.

Fora da Zona Euro, as “gilts” britânicas descem 1,2 pontos para 4,575%.

14.08.2025

Otimismo dos EUA contagia bolsas europeias. Admiral Group avança 5%

bolsas mercados graficos traders euronext

As bolsas europeias estão numa maré positiva. Impulsionadas pelo fecho em alta de Wall Street, as praças europeias estão a apresentar ganhos na manhã desta quinta-feira, com destaque para Itália e Espanha. Os dados positivos que chegam das principais economias europeias estão a motivar as subidas nas bolsas.

Entre as principais praças europeias, o Ibex 35 avança 0,74%, o italiano FTSEMib sobe 0,85%, o francês CAC 40 cresce 0,34% e o alemão DAX soma 0,29%. O britânico FTSE 100 cresce 0,30%, enquanto o neerlandês AEX contraria e perde 0,98%. 

A economia britânica apresentou um crescimento de 0,3% no segundo trimestre, o que representa uma subida face ao estimado pelo banco central do país, mas uma desaceleração em relação aos três meses anteriores. 

O destaque desta manhã vai para a seguradora britânica Admiral Group, que cresce 5,85%, para a alemã Vonovia, num aumento de 3,02%, e a italiana Buzzi Unicom, que avança 2,42%. 



14.08.2025

Libra e iene ganham força contra o dólar

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

A moeda britânica está a subir, depois de terem sido divulgados os dados em relação à economia do Reino Unido, que cresceram acima do previsto. A libra esterlina está a subir 0,1% para 1,3592 dólares e está atualmente em linha para terminar a sexta semana de ganhos consecutivos.

Os investidores estão menos incertos em relação a potenciais cortes dos juros pelo Banco de Inglaterra, depois do banco central surpreender e optar por reduzir as taxas diretoras na semana passada. 

"A libra esterlina está entre os melhores desempenho do mês, devido à posição 'hawkish' do Banco de Inglaterra e às revisões positivas dos dados do emprego", revela o analista Jordan Rochester da Mizuho. 

Os dados divulgados esta quinta-fora mostram que o acima da expectativa de crescimento de 0,1% do banco central. Ainda que seja uma subida ligeira, a economia mostrou um comportamento mais robusto do que aquele que era esperado, uma vez que se sentiu um aumento fiscal sobre os salários, a subida dos preços de energia e efeitos das tarifas aplicados pelos EUA. Ainda assim, sentiu-se um abrandamento face ao crescimento de 0,7% dos primeiros três meses do ano.

Em subida está também a moeda japonesa. O iene está a valorizar em relação ao dólar, depois do Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, revelar estar à espera que o Banco do Japão subida as taxas de juro na próxima reunião. 

Bessent lançou críticas, afirmando que o Banco do Japão está atrasado no controlo da inflação, algo que contrasta com a abordagem cautelosa do governador Kazuo Ueda. Os EUA estão a apelar a uma política monetária japonesa mais rigorosa no Japão, de forma a reduzir a diferença entre as duas moedas.

Ainda assim, o índice do dólar, que mede a força da nota verde face aos principais concorrentes, avança ligeiramente para 97,848 pontos. O euro perde 0,27% para 1,1678 dólares e a moeda dos EUA recua 0,54% para 146,58 ienes. 

14.08.2025

Petróleo cresce com ameaças de Trump à economia russa

Os preços do petróleo estão a valorizar na manhã desta quinta-feira, num momento em que os investidores analisam o impacto que a reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin vai ter no mercado. 

Com o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a ameaçar o homólogo russo com "consequências muito graves" se não aceitar o cessar-fogo na Ucrânia. Trump quer marcar um encontro entre os presidentes ucraniano e russo, após a reunião no Alasca, que acontece na sexta-feira.

A esta hora, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, negoceia nos 65,98 dólares por barril, o que representa uma subida de 0,54%. Já o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, negoceia nos 63,01 dólares, uma subida de 0,57%.

Ainda que não tenha detalhado quais as consequências que pode impor à Rússia, Trump deixou no ar a possibilidade de aplicar sanções económicas. A ameaça acontece num momento em que os EUA têm aplicado tarifas a várias economias parceiras.

"A incerteza das negociações de paz EUA-Rússia continua a acrescentar um prémio de alto risco, dado que os compradores russos podem enfrentar mais pressão económica", apontou a análise da Rystad Energy, citada pela Reuters.

Estas sanções, especialmente ao mercado do petróleo russo, prometem afetar a Índia, que compra uma parte do petróleo à Rússia. Seriam acrescentadas tarifas de 25% à Índia por continuar a optar pelo mercado russo, aumentando para 50%, levando-a a procurar alternativas. 

Esta subida acontece ainda num momento em que a Agência Internacional de Energia alertou que um , resultando numa descida dos preços.

14.08.2025

Preço do ouro segue estável após pressões para cortes da Fed nos juros

ouro

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, foi o protagonista das últimas horas, após uma entrevista dada à Bloomberg, sobretudo pela pressão que colocou na Reserva Federal. O , considerando que as taxas atuais, no intervalo de 4,25% a 4,5%, são "demasiado restritivas". E apontou mesmo que o primeiro corte, na ordem dos 50 pontos base, deveria ser feito já na reunião de setembro.

Declarações que interessam aos negociadores de ouro, considerando que os eventuais custos mais baixos dos empréstimos, em caso de descida das taxas de juro, tendem a beneficiar o metal, pois além de permitir a entrada de mais investidores neste mercado, favorece um ativo que não gera juros.

O ouro segue a valorizar 0,06% para os 3.357,93 dólares por onça.

O ânimo dos mercados só não é maior, pois continua a não existir um documento oficial por parte dos EUA a sinalizar que as exportações de ouro para o país ficarão isentas de tarifas. O Presidente americano, Donald Trump, já deu pessoalmente essa garantia, mas as mudanças regulares de posição do político trazem algumas reservas quanto ao futuro do ouro.

Noutros metais, a prata recua 0,32% para 38,48 dólares por onça, o cobre cai 0,14% para 4,55 dólares por libra-peso e a platina negoceia com uma queda ligeira de 0,06% para os 1.342,46 dólares por onça.

14.08.2025

Bitcoin quebra barreira dos 124 mil dólares e atinge novo máximo

As expectativas de uma política monetária mais suave por parte da Reserva Federal (Fed) estão a fazer com que a bitcoin atinja um novo máximo histórico. Ultrapassando o último pico, atingido em julho, o criptoativo tocou nos 124.002,49 dólares. A espera pela Fed, as compras de ativos de risco e os movimentos da Administração Trump a favorecer os criptoativos estão a beneficiar a moeda digital. 

A bitcoin está a subir perto de 32% desde o início do ano, beneficiando da tomada de posse de Donald Trump e das suas políticas em relação a este setor, nomeadamente às moedas lançadas pelo próprio. 

O ambiente regulatório está também mais favorável nos Estados Unidos, o que ajuda a justificar a subida deste tipo de ativos. A capitalização da bitcoin já chega aos 2,42 biliões de dólares, enquanto a do setor vai em 4,18 biliões de dólares. 

A ether, o segundo maior "token" digital, também está a seguir a valorização da bitcoin. Ainda que a negociação esteja a subir ligeiramente a esta hora, a ether está a negociar em 4.750,79 dólares, o nível mais elevado desde o fim de 2021.

14.08.2025

Ásia recua com pressão de Bessent sobre Banco do Japão. Europa aponta para perdas ligeiras

Bolsas asiáticas

As ações asiáticas recuaram dos máximos históricos atingidos na sessão anterior e estão, esta quinta-feira, a negociar com perdas nos últimos minutos. Tudo devido às declarações do secretário do Tesouro dos EUA. Scott Bessent afirmou que esperava que o Banco do Japão (BoJ) aumentasse as taxas de juro do país para controlar a inflação, já que está a "ficar para trás".

“Quando Bessent fala, os mercados ouvem, e agora ele quer um iene mais forte”, disse Rodrigo Catril, estratega do National Australia Bank, em declarações à Bloomberg. “Pelo menos nos últimos dias, o mercado parece estar a prestar mais atenção às palavras de Bessent", acrescentou. As observações do secretário do Tesouro norte-americano sobre o BoJ são um caso raro de repreensão às decisões políticas de um banco central estrangeiro.

De acordo com os dados recolhidos pela Bloomberg, 42% dos economistas que acompanham o banco central japonês antecipam em 42% um aumento dos juros em outubro, sem alterações no encontro de setembro.

O iene registou a maior subida em duas semanas e a divisa nipónica valorizou 0,7% em relação ao dólar, levando a que as ações japonesas cedessem: o Topix perde 1,12% para 3.057 pontos e o Nikkei recua 1,40% para 42.669,19 pontos. Na China, o Shanghai Composite desceu 0,25% para 3.674,33 pontos, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, perdeu 0,4% para 25.511,44 pontos.

Ainda na Ásia, as ações de tecnologia caíram, com o índice de tecnologia da MSCI a cair 1,3%. A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSM) e a SK Hynix lideraram a queda das ações de "chips", com recuos de 1,17% e 0,5%, respetivamente, enquanto a Tencent Holdings registou ganhos de 1,2% após os seus resultados trimestrais terem superado as estimativas dos analistas. 

A pressionar ainda mais o sentimento, o "rally" registado na sessão anterior nas bolsas asiáticas e norte-americanas sofreu um travão, com os investidores a adotarem um tom mais moderado em relação a um corte de juros pela Reserva Federal na reunião do próximo mês, ainda que Bessent tenha também pressionado a política monetária do banco central norte-americano, mas na outra direção. 

O secretário do Tesouro sugeriu, numa entrevista à Bloomberg Surveillance esta quarta-feira, que a taxa de referência deveria ser, pelo menos, 1,5 pontos percentuais mais baixa do que é agora. Disse ainda que os governadores poderiam ter reduzido as taxas mais cedo se estivessem "cientes" dos dados revistos sobre o mercado de trabalho que foram divulgados alguns dias após a última reunião, e que mostraram espelharam as fragilidades do mercado laboral dos EUA. Sugeriu, por fim, um corte de 50 pontos base na próxima reunião, em setembro. 

Neste contexto, Wall Street deverá registar ganhos ligeiros na sessão desta quinta-feira, bem como na Europa, com os futuros do Euro Stoxx 50 a caírem 0,2%.

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