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Ao minuto19.08.2025

Cimeira em Washington dá força à Europa mas atira ações de defesa ao tapete

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

As ações das empresas do setor da defesa sofreram pesadas quedas.
As ações das empresas do setor da defesa sofreram pesadas quedas. João Beirão
19 de Agosto de 2025 às 17:45
19.08.2025

Cimeira em Washington dá força à Europa mas atira ações de defesa ao tapete

Trump interrompe reunião com líderes europeus para telefonar a Putin

O encontro entre os líderes europeus e Donald Trump na segunda-feira, de onde saiu a promessa de uma reunião trilateral entre o Presidente russo, norte-americano e ucraniano, deu força aos principais índices do Velho Continente esta terça-feira. Depois de mais de três anos e meio de conflito, os primeiros passos para uma resolução definitiva parecem estar a ser dados e os investidores estão a reagir com modesto otimismo à novidade. 

O Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, encerrou a sessão com ganhos de 0,69% para 557,81 pontos, impulsionados, em parte, pelas ações ligadas ao setor de luxo e, por outro lado, pelas fabricantes de automóveis. As empresas que fazem parte do primeiro setor beneficiaram das perspetivas de políticas de estímulo ao consumo na China, mercado a que estão altamente expostas. Assim, a LVHM e a Richemont registaram as duas avanços superiores a 3%. 

"Parece que os investidores estão a encarar isto como uma notícia positiva", afirmou Elwin de Groot, diretor de estratégia macroeconómica do Rabobank, à Reuters. "É uma reação bastante modesta, mas positiva... Por outro lado, há muitas dúvidas sobre qual será realmente o potencial de valorização dos mercados, tendo em conta os desafios económicos que ainda enfrentamos, especialmente na Europa", conclui. 

Por sua vez, as ações ligadas à defesa acabaram por ser penalizadas pelo anúncio de um encontro trilateral entre EUA, Rússia e Ucrânia, que pode vir a desbloquear as negociações entre os dois países europeus e pôr fim ao conflito que assola o continente há anos. As quedas foram substanciais, com a italiana Leonardo a afundar mais de 10%, a alemã Hensoldt a cair perto da mesma marca e a Rheinmetall a ceder quase 5%. 

A perspetiva de paz na Ucrânia veio dar algum alento às ações europeias, que têm tido alguma dificuldade a encontrar o seu ritmo nos últimos meses. Apesar de terem arrancado o ano em forma, ultrapassando em larga escala o desempenho dos pares norte-americanos, os mercados europeus foram perdendo algum fôlego - muito devido a resultados trimestrais abaixo do esperado. Espera-se que as empresas da região tenham registado um aumento de lucros de 4,6% no segundo trimestre do ano, um valor que fica abaixo dos 4,8% previsto pelos analistas. 

Entre as principais praças europeias, o espanhol IBEX avançou 0,34%, o francês CAC40 subiu 1,21%, o britânico FTSE ganhou 0,34%, o neerlandês AEX ganhou 0,56% e o italiano FTSEMIB cresceu 0,89%. Por sua vez, o alemão DAX valorizou 0,45%.

19.08.2025

Juros aliviam na Zona Euro. Inglaterra em contramão

Os juros das dívidas soberanas registaram alívios na sessão desta terça-feira, numa altura em que os mercados continuam a digerir os resultados da cimeira entre os EUA e os parceiros europeus, em relação ao conflito na Ucrânia. Apesar de um acordo de cessar-fogo causar divergências e a paz ainda estar longe de ser alcançada, Volodymyr Zelensky saiu de Washington com a promessa de um encontro trilateral com Donald Trump e Vladimir Putin. 

Neste contexto, os juros da dívida soberana alemã a dez anos, que servem de referência para a região, recuaram 1,3 pontos base para 2,747% - o maior alívio entre os pares europeus -, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade cedeu, 1,1 pontos para 3,434%. Pela Itália, manteve-se a tendência, embora por pouco, com a rentabilidade dos títulos do país a dez anos a aliviarem apenas 0,1 pontos para 3,553%. 

Já na Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa também a dez anos recuaram 0,5 pontos base para 3,144%, enquanto os da espanhola caíram 0,6 pontos para 3,320%. 

Fora da Zona Euro, o cupão das "Gilts" britânicas registou a tendência inversa e aumentou 0,3 pontos base para 4,738%, na sessão que precede a divulgação dos dados da inflação referentes ao mês de julho. Os economistas esperam que os preços tenham aumentado numa comparação homóloga, dando argumentos à narrativa que o Banco de Inglaterra não deverá voltar a cortar nas taxas de juro este ano. 

19.08.2025

Cimeira entre os EUA e líderes europeus deixa mercado cambial apático

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

O dólar está a perder algum terreno face aos seus principais concorrentes, embora não registe grandes movimentações esta terça-feira. Os mercados continuam a digerir os passos dados no dia anterior por parte dos EUA e dos parceiros europeus em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, dos quais deverá nascer um encontro tripartido entre Donald Trump, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky. 

No entanto, a falta de desenvolvimentos substanciais nas negociações está a deixar o mercado um pouco apático. No entanto, os analistas do banco japonês MUFG consideram que, se as conversações forem bem-sucedidas e a paz chegar à Europa de Leste, o fim do conflito poderá dar força às divisas europeias - que já vivem um bom momento este ano, muito devido à fragilidade do dólar, pressionado pelas políticas económicas e tarifárias adotadas pelo Presidente norte-americano. 

A esta hora, o euro negoceia na linha d'água, mas consegue avançar 0,04% para 1,1666 dólares, enquanto a libra cresce 0,01% para 1,3506 dólares. Por sua vez, a "nota verde" recua 0,09% para 147,75 ienes. 

Os investidores aguardam agora por novos desenvolvimentos na frente monetária, com todas as atenções viradas para o simpósio anual da Reserva Federal (Fed) realizado em Jackson Hole. Espera-se uma intervenção do presidente do banco central, Jerome Powell, que poderá dar algumas pistas sobre o futuro da política monetária do país ao mercado mas deverá manter uma postura de cautela. 

"O mercado espera que [Powell] dê sinais claros de um corte nas taxas de juro em setembro. No entanto, não estou certo que isso vá acontecer", explica Samy Chaar, economista-chefe da Lombard Odier, à Reuters. Por agora, os investidores apontam para uma probablidade superior a 80% de um alívio na política monetária no próximo mês e veem ainda margem para um novo corte até ao final do ano.  

19.08.2025

Petróleo recua com perspetiva de acordo sobre a guerra da Ucrânia e possível alívio das sanções

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo voltam a descer esta terça-feira, à medida que os investidores avaliam a possibilidade de um entendimento entre Estados Unidos, Rússia e Ucrânia abrir caminho para o levantamento de sanções ao crude russo, o que aumentaria a oferta no mercado.

A esta hora, o WTI cai 0,88% para 62,86 dólares por barril, enquanto o Brent recua 0,69% para 66,14 dólares.

Na segunda-feira, o presidente norte-americano Donald Trump reuniu-se com Volodymyr Zelensky, chefe de Estado ucraniano, e com líderes europeus. Após o encontro, Trump revelou ter conversado com Vladimir Putin e avançou que

Segundo analistas do Commerzbank, “há sinais de movimento nas negociações, alimentando esperanças renovadas de um fim próximo para a guerra. Como resultado, os preços do petróleo voltam a cair”. Já Suvro Sarkar, do DBS Bank, destacou que a postura mais branda de Trump relativamente às sanções secundárias sobre importadores de crude russo reduziu o risco de disrupções na oferta mundial, aliviando as tensões geopolíticas.

No terreno, refinarias chinesas já adquiriram 15 carregamentos de petróleo russo para outubro e novembro, numa altura em que a procura da Índia por barris de Moscovo tem enfraquecido, segundo analistas e operadores citados pela Reuters.

Apesar do otimismo em torno de um possível acordo, permanecem dúvidas sobre os termos. Kiev teme que Trump pressione por uma solução mais favorável a Moscovo, mesmo depois de o líder norte-americano ter garantido que

Bart Melek, estratega de matérias-primas do TD Securities, sublinha que um eventual abrandamento das tensões e o afastamento do risco de sanções adicionais poderia levar o petróleo a descer para perto dos 58 dólares por barril entre o quarto trimestre de 2025 e o primeiro de 2026.

19.08.2025

Ouro avança ligeiramente. Investidores de olhos no discurso de Powell em Jackson Hole

ouro

O ouro manteve ganhos ligeiros esta terça-feira, apoiado pela fraqueza do dólar e pela queda nos rendimentos das obrigações do Tesouro, enquanto os investidores esperam por pistas no discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, no simpósio anual de Jackson Hole, que começa no final da semana.

A esta hora, a cotação do ouro sobe 0,07% para 3.335,00 dólares por onça, refletindo a tendência positiva do metal precioso. A prata recua 0,26% para 38,42 dólares, ao passo que a platina avança 0,80% para 1.340,60 dólares.

Segundo Jim Wyckoff, analista sénior da Kitco Metals, “os ‘traders’ estão a posicionar-se no mercado de futuros antes da reunião de Jackson Hole. Vai ser relativamente calmo até lá”. O evento será acompanhado de perto pelos mercados, já que Powell deverá abordar a perspetiva económica e o enquadramento da política monetária na sexta-feira.

As expetativas de uma redução de 25 pontos base na taxa diretora já em setembro são agora de 83%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME. “O meu palpite é que Powell poderá soar ligeiramente mais ‘dovish’. Isso seria positivo para os preços do ouro e da prata”, acrescentou Wyckoff.

Na frente política, o presidente norte-americano Donald Trump disse esperar que Vladimir Putin dê passos no sentido de . Já no plano dos dados económicos, as atenções viram-se para as minutas da última reunião da Fed, a divulgar esta quarta-feira, que poderão oferecer novas pistas sobre a evolução da economia dos EUA.

Também o banco suíço UBS elevou a sua meta para o preço do ouro até março de 2026 em 100 dólares, para 3.600 dólares, citando riscos macroeconómicos persistentes nos EUA, a menor utilização do dólar e uma procura robusta por parte dos investidores.

19.08.2025

Wall Street divide-se entre ganhos e perdas. Intel dispara mais de 10%

Bolsa de valores animada com possível corte de juros nos EUA em setembro

Com o simpósio anual de Jackson Hole a aproximar-se, e os investidores a optarem por uma atitude mais cautelosa face a todos os densolvimentos geopolíticos dos últimos dias, os principais índices dos EUA arrancaram a sessão desta terça-feira divididos entre ganhos e perdas. A Home Depot deu o pontapé de saída para a apresentação dos resultados trimestrais das retalhistas norte-americanas, vistos como um indicador da vitalidade do consumo privado do país - que pesa 70% no PIB da maior economia do mundo. 

O Standard & Poor's 500 deu início à sessão com quedas de 0,09% para 6.443,53 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite cai 0,51% para 21.519,49 pontos. Por sua vez, o Dow Jones consegue escapar às perdas e avança 0,37% para 45.080,00 pontos.

Na sessão anterior, os principais índices norte-americanos tiveram a oportunidade para reagir aos . No entanto, Wall Street parece ter ficado indiferente ao anúncio de um acordo trilateral (que vai juntar Donald Trump e os seus homólogos russos e ucranianos) e à e cedência de territórios em favor de Moscovo, de forma a pôr fim a um conflito que se alastra há mais de três anos. 

Os investidores continuam, assim, focados no estado da economia norte-americana e parecem estar a pôr de parte, pelo menos para já, conflitos geopolíticos. Neste campo, e depois de novos dados terem mostrado na semana passada que as tarifas estão a ter um impacto substancial na confiança dos consumidores, a Home Depot conseguiu dar algum alívio às preocupações do mercado, mantendo as suas projeções de lucro para o resto do ano. 

A retalhista está a avançar 4,24% para 411,38 dólares, neste momento, apesar de as vendas da empresa terem ficado ligeiramente abaixo do que era antecipado pelos analistas. No segundo trimestre do ano, a Home Depot registou receitas de 45,3 mil milhões de dólares e um lucro por ação de 4,68 dólares - valores que ficam aquém das estimativas de 45,55 mil milhões dólares e 4,73 dólares, respetivamente. 

Os mercados esperam agora pelos resultados de outras grandes retalhistas norte-americanas, como é o caso da Walmart e da Target, para ver se a narrativa de relativa resiliência do consumo privado se mantém. Em foco esta semana está ainda o simpósio anual da Reserva Federal (Fed) realizado em Jackson Hole e que vai contar com uma intervenção pública do presidente do banco central, Jerome Powell, que poderá vir a dar algumas pistas sobre o futuro da política monetária do país. 

"As pessoas estão um pouco hesitantes na hora de comprar neste momento, muito devido ao nível das taxas de juro e à incerteza criada pela inflação", começa por explicar Robert Pavlik, gestor de carteiras da Dakota Wealth, à Reuters. "Até que haja mais clareza, sob a forma de tarifas menos elevadas e algumas reduções das taxas de juro, provavelmente continuaremos nesta situação de mal-estar", conclui. 

Entre as principais movimentações de mercado, a Intel dispara 10,29% para 26,10 dólares, isto depois de o grupo japonês Softbank ter anunciado um investimento de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,71 mil milhões de euros ao câmbio atual) na empresa.  A empresa liderada por Masayoshi Son vai pagar 23 dólares por ação. 

19.08.2025

Taxas Euribor descem nos prazos a seis e 12 meses

As taxas Euribor a seis e 12 meses recuaram esta terça-feira, enquanto a de três subiu 0,006 pontos face a segunda-feira, mantendo-se esta última abaixo das anteriores.

A taxa Euribor a seis meses, que em janeiro do ano passado passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu esta terça-feira 0,002 pontos face a segunda-feira (2,111%), para 2,109%.

A taxa a três meses subiu 0,006 pontos face a segunda-feira, para 2,034%, mantendo-se, ainda assim, abaixo das Euribor a seis e 12 meses.

Também a Euribor a 12 meses registou uma descida de 0,003 pontos para 2,081%. Na segunda-feira esta taxa tinha-se fixado em 2,084%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.

19.08.2025

Bolsas europeias com reação positiva após encontro de líderes nos EUA

bolsas mercados graficos traders euronext

As expectativas para o encontro entre Donald Trump, Volodymyr Zelensky e vários líderes europeus, incluindo o chanceler alemão Friedrich Merz, eram altas e os mercados parecem ter ficado satisfeitos com mais um passo dado em direção a um possível cessar-fogo.

As praças europeias estão a negociar de forma positiva nesta terça-feira, estando também a aguardar indicações do simpósio da Reserva Federal (Fed) dos EUA. Nesse sentido, a confiança dos investidores está neste momento reforçada, o que se faz sentir na negociação nas principais praças europeias.

O Stoxx 600, o índice de referência europeu, avança 0,19% para os 555,05 pontos.

Já nos resultados por praças, o espanhol IBEX avança uns ligeiros 0,02%, o francês CAC40 sobe 0,48%, o britânico FTSE ganha 0,09%, o neerlandês AEX ganha 0,16% e o italiano FTSEMIB está no verde com 0,42%. O único índice a negociar de forma negativa, mas perto da linha de água, é o alemão DAX que recua 0,02%. A estes junta-se o PSI, que abriu em alta e continua a negociar positivamente (sobe 0,44% a esta hora).

O setor das matérias-primas está em alta, com uma variação de 1,18%, segundo da área dos químicos (0,78%) e ainda do setor automóvel (0,70%). Pela negativa, o setor das seguradoras e o da indústria dos bens e serviços negoceiam pela negativa.

A nível individual, a tecnológica francesa Atos está a subir 5,22% e a retalhista britânica de calçado JD Sports está a subir também 5,22%. Outros destaques são a fabricante suíça de material ferroviário Stadler Rail (4,47%) e a alemã do comércio eletrónico Zalando (3,13%).

19.08.2025

Juros agravam-se em toda a Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas europeias com maturidade a dez anos avançam de forma generalizada esta terça-feira.

Na Alemanha, referência da região, a “yield” das “bunds” sobe 1,3 pontos-base para 2,774%. Em França, os juros avançam 1,2 pontos para 3,457%, enquanto em Itália o acréscimo é de 1,6 pontos, para 3,570%.

Na Península Ibérica, Espanha regista uma subida de 1,3 pontos-base para 3,339%, ao passo que Portugal acompanhou a tendência com uma valorização de 1,1 pontos-base para 3,161%.

O Reino Unido também não escapou à pressão: a rendibilidade das "gilts" a 10 anos aumentou um ponto base, fixando-se em 4,745%.

19.08.2025

Ouro avança ligeiramente com foco em Jackson Hole e tensões geopolíticas

Ouro valoriza e cobre sobe após confirmação de tarifas

O preço do ouro regista uma pequena valorização esta terça-feira, num mercado em compasso de espera pelas indicações que o presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell, deverá dar no simpósio de Jackson Hole, entre 21 e 23 de agosto.

A esta hora, o ouro sobe 0,19%, para 3.339,06 dólares por onça. A prata regista uma leve valorização, com uma variação de 0,04%, para 38,54 dólares e a platina ganhou 0,41%, atingindo 1.335,32 dólares por onça.

Segundo Kyle Rodda, analista de mercados financeiros da Capital.com, “o ouro continua em consolidação e está realmente à espera de um novo catalisador para romper em alta. O grande evento a acompanhar é Jackson Hole e se a Fed dará uma orientação mais ‘dovish’ ou não”.

Atualmente, os investidores veem 84% de probabilidade de um corte de 25 pontos base na próxima reunião da Fed, de acordo com o CME FedWatch Tool. O ouro tende a beneficiar em cenários de juros mais baixos e de maior incerteza.

As atenções também se voltam para a geopolítica, depois de num eventual acordo de paz.

Além disso, o UBS elevou a sua meta para o preço do ouro até março de 2026 em 100 dólares, para 3.600 dólares, citando riscos macroeconómicos persistentes nos EUA, a redução do uso do dólar e a forte procura de investimento.

19.08.2025

Dólar em queda à espera de novidades de Jackson Hole

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

Sem grandes desenvolvimentos na reunião que juntou Donald Trump, Volodymyr Zelensky e vários líderes europeus, os olhares dos investidores do mercado cambial viram-se agora para o simpósio da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que vai decorrer esta semana em Jackson Hole, à espera de pistas sobre o que poderá acontecer às taxas de juro diretoras americanas.

Enquanto as novidades não chegam, o mercado cambial segue a negociar de forma estável, mas com o dólar a sofrer uma ligeira penalização.

O índice do dólar americano (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, a recuar 0,16% para os 98.0130 pontos.

A esta hora, o euro segue a valorizar 0,18% para 1,1682 dólares e a libra também segue a avançar 0,10% para 1,3520 dólares. O dólar também recua 0,17% para 0,8057 francos suíços. O dólar perde ainda 0,15% face à divisa japonesa, para 147,66 ienes.

Já noutros pares de câmbio, o euro avança 0,09% para 0,8641 libras e avança 0,03% para 172,50 ienes.

19.08.2025

Barril de Brent nos 66 dólares com cessar-fogo à vista

A cada nova reunião, um novo passo em direção a um acordo de cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia. O aliviar gradual da tensão geopolítica que se tem vindo a registar nos últimos dias está a ter impacto na negociação de petróleo, cujos preços têm vindo a cair.

Da reunião de segunda-feira entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e vários líderes europeus, saiu o compromisso de uma reunião a três entre os EUA, a Ucrânia e a Rússia a acontecer a curto prazo. Além disso, os EUA deram garantias de segurança aos ucranianos num eventual acordo de cessar-fogo.

A esta hora, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, negoceia nos 66,01 dólares por barril, o que representa uma descida de 0,89%. Já o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, negoceia nos 62,86 dólares, uma descida de 0,88%.

A queda do preço de ambas as referências de crude já é superior a 10% desde o início do ano, algo que também se justifica pelo aumento da produção do lado dos países exportadores de petróleo.

Mas poderemos estar a entrar num período de estabilização de preços, segundo Vandana Hari, da empresa de análise de mercados petrolíferos Vanda Insights. "Abriu-se o caminho para resolver o conflito, mas esse caminho pode ser longo", resumiu.

Um encontro entre Volodymyr Zelensky e o Presidente russo, Vladimir Putin, poderá acontecer dentro de duas semanas.

19.08.2025

Ásia recua e Softbank pressiona Japão. Futuros europeus avançam após reunião Trump-Zelensky

Bolsas asiáticas

Os mercados financeiros negociaram num intervalo apertado, com as ações globais a manterem-se perto de máximos históricos, depois da reunião de Donald Trump com o Presidente da Ucrânia e líderes europeus ter terminado com um apelo para um encontro trilateral com a Rússia. E face aos novos desenvolvimentos no panorama geopolítico, os futuros dos índices europeus parecem estar a reagir positivamente, ainda que de forma contida, ao encontro desta segunda-feira na Casa Branca e seguem a avançar 0,2% a esta hora. Já pela Ásia, os índices japoneses mantiveram-se perto de máximos atingidos nas últimas sessões, apesar de terem recuado ligeiramente, enquanto as ações na China seguiram o mesmo caminho.

Entre os principais índices chineses, o Shanghai Composite cedeu 0,19% e o Hang Seng de Hong Kong caiu 0,37%. Pelo Japão, o Nikkei cedeu 0,38% e o Topix manteve-se praticamente inalterado com uma desvalorização de 0,099%.

Entre os movimentos, os índices japoneses foram pressionados pela queda de mais de 4% do Softbank Group, depois de a .

Até agora, os mercados mostraram-se cautelosamente otimistas em relação ao processo de paz na Ucrânia depois de Trump ter instado o seu homólogo russo, Vladimir Putin, a começar a planear uma cimeira com Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia.

E este cenário prepara o terreno para uma semana em que os investidores irão estar atentos a vários eventos, voltando-se, inclusive, para o Simpósio Anual de Política Económica da Reserva Federal (Fed) norte-americana em Jackson Hole, no Wyoming, que começa esta quinta-feira.

“O dinheiro está apenas à espera neste momento, até que surja um novo sinal para levar os mercados a novos máximos”, disse à Bloomberg Nick Twidale, da ATFX Global Markets. “Os investidores estavam a preparar-se para a volatilidade após as negociações, mas isso não aconteceu e, por isso, agora vão concentrar-se nas atualizações do banco central até ao final da semana, com grande foco na Fed”, acrescentou. Isto numa altura em que se continua a apostar que o banco central norte-americano venha a reduzir as taxas de juro em setembro.

Ainda pela região asiática, as ações indianas caíram depois de a Administração norte-americana ter decidido duplicar as tarifas sobre as importações do país sul-asiático para 50%.

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