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Stoxx 600 a caminho do melhor mês desde janeiro. Ações da Team17 em "game over"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Kai Pfaffenbach /Reuters
24 de Novembro de 2023 às 18:11
Europa aponta abertura em queda ligeira. Praças chinesas penalizam Ásia

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão ligeiramente em baixa, depois de esta quinta-feira o índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, ter terminado perto de máximos de mais de dois meses.

A sessão de hoje deverá continuar a registar um menor volume de negociação dado que, depois de um dia de feriado nos Estados Unidos, a sessão terá hoje menos três horas.

Os investidores deverão ainda virar atenções para as palavras de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que discursa num evento do Bundesbank. O foco deverá estar no rumo da política monetária, uma vez que aumentam as perspetivas do mercado de que os bancos centrais já terão terminado o ciclo de aperto da política monetária.

Na Ásia, a sessão foi negativa, com a bolsa chinesa a liderar as perdas, depois de as medidas anunciadas por Pequim para o setor imobiliário terem ficado aquém do esperado pelo mercado.

Entre as medias anunciadas está a possibilidade de os bancos concederem empréstimos não garantidos de curto prazo às imobiliárias. Algo que acontece pela primeira vez. Numa nota a que a Bloomberg teve acesso, os analistas do JP Morgan indicam que a medida pode ser "arriscado" para os credores.

"O 'boost' nos estímulos da economia chinesa estão a desaparecer rapidamente, o que reitera a necessidade de reformas estruturais ao invés de medidas de curto-prazo", afirmou à Bloomberg o analista Charu Chanana, da Saxo Markets.

Pela China, Hong Kong cai 1,8% e Xangai perdeu 0,68%. No Japão, o Topix subiu 0,54% e o Nikkei avançou 0,52%. Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,73%.

Preços do petróleo seguem pressionados por adiamento da reunião da OPEP+
Preços do petróleo seguem pressionados por adiamento da reunião da OPEP+

Os preços do petróleo seguem a negociar em queda nos mercados internacionais depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter anunciado que foi forçada a adiar uma reunião, marcada para este domingo, devido a uma disputa sobre as quotas de produção entre os membros.

Este anúncio está a gerar elevada incerteza sobre aa política de produção do grupo para 2024.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 0,87% para 76,43 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, está inalterado nos 81,42 dólares por barril.

A Arábia Saudita, líder "de facto" da OPEP+, e os seus aliados estarão a negociar as quotas de produção para os países africanos e é daí que deverá vir o impasse, indica a Bloomberg.

Os preços do crude têm retomado as perdas mensais. Desde finais de setembro que os preços já caíram cerca de 16%. Em causa estará o aumento do fornecimento de países fora da OPEP+, o aumento dos "stocks" de crude nos Estados Unidos e a redução do risco derivado do conflito no Médio Oriente, uma vez que parece estar circunscrito a território palestiniano e israelita.

Ao mesmo tempo, as últimas previsões da Agência Internacional de Energia apontam para um excedente no mercado nos primeiros meses do próximo ano.

"O crescimento da procura para o próximo ano está envolto em nuvens negras, pelo que o mercado necessita de maiores restrições do lado da produção2, indicou à Reuters Gao Mingyu, analista da SDIC Essence Futures.

A Arábia Saudita, líder "de facto" da OPEP+, e os seus aliados estarão a negociar as quotas de produção para os países africanos e é daí que deverá vir o impasse, indica a Bloomberg.

Os preços do crude têm retomado as perdas mensais. Desde finais de setembro que os preços já caíram cerca de 16%. Em causa estará o aumento do fornecimento de países fora da OPEP+, o aumento dos "stocks" de crude nos Estados Unidos e a redução do risco derivado do conflito no Médio Oriente, uma vez que parece estar circunscrito a território palestiniano e israelita.

Ao mesmo tempo, as últimas previsões da Agência Internacional de Energia apontam para um excedente no mercado nos primeiros meses do próximo ano.

"O crescimento da procura para o próximo ano está envolto em nuvens negras, pelo que o mercado necessita de maiores restrições do lado da produção2, indicou à Reuters Gao Mingyu, analista da SDIC Essence Futures.

Ouro a caminho de ganhos pela segunda semana consecutiva
Ouro a caminho de ganhos pela segunda semana consecutiva

O ouro está a valorizar ligeiramente e a caminho de ganhos na semana pela segunda sessão consecutiva, sustentado por uma queda do dólar, numa altura em que o mercado espera que os bancos centrais já tenham terminado o ciclo de subida das taxas de juro.

Taxas de juro de referência mais baixas são positivas para o ouro, uma vez que o metal não rende juros, ao passo que um dólar mais fraco torna o metal menos dispendioso para quem compra com moeda estrangeira.

O metal amarelo avança 0,06% para 1.993,51 dólares por onça.

Dólar recua face a divisas rivais
Dólar recua face a divisas rivais

O dólar está a recuar, com os investidores focados na possibilidade de as taxas de juro diretoras já terem atingido o pico. Ao mesmo tempo, o iene valoriza depois de a inflação subjacente ter acelerado, evidenciando a possibilidade de o Banco do Japão poder vir a retirar as medidas de estímulo monetário.

O dólar cede 0,11% para 0,916 euros e negocia praticamente inalterado face à divisa nipónica, nos 149,5 ienes.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas rivais – cai 0,2% para 103,707 pontos.

O mercado cambial deverá continuar a registar um menor volume de negociação dado que, depois de um dia de feriado nos Estados Unidos, a sessão de hoje em Wall Street menos três horas.

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta sexta-feira, enquanto os investidores aguardam um discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, à espera de mais pistas sobre o futuro da política monetária.

O governador do Banco Central da Áustria e membro do BCE afirmou que atribui a mesma probabilidade de um corte das taxas de juro, ou uma nova subida de juros, no segundo trimestre do próximo ano.

 

Os juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 3,8 pontos base para 3,285%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, avança 3,9 pontos base para 2,653%.

O governador do Banco Central da Áustria e membro do BCE afirmou que atribui a mesma probabilidade de um corte das taxas de juro, ou uma nova subida de juros, no segundo trimestre do próximo ano.

 

A rendibilidade da dívida espanhola cresce 3,5 pontos base para 3,651%, os juros da dívida italiana somam 3,1 pontos base para 4,412% e os juros da dívida francesa avançam 3,7 pontos base para 3,218%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 6,4 pontos base para 4,313%.

Europa mista à espera de ouvir Lagarde
Europa mista à espera de ouvir Lagarde

Os principais índices europeus estão a negociar mistos, sem tendência definida, mas caminham, ainda assim, para a segunda semana de ganhos consecutiva.

A sessão deverá ser de menor volume de negociação, uma vez que, depois de um dia de feriado nos Estados Unidos, a sessão terá hoje menos três horas.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,13% para 457,87 pontos, depois de ontem ter encerrado em máximos de mais de dois meses. Novembro está em vias de ser o melhor mês desde janeiro.

Entre os movimentos de mercado, a britânica BASF soma mais de 1,5%, depois de a Bloomberg ter avançado que a Abu Dhabi National Oil está a explorar uma potencial aquisição da Wintershall Dea, na qual a BASF detém uma participação maioritária.

Os investidores aguardam agora um discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, à espera de mais pistas sobre o futuro da política monetária.

O governador do Banco Central da Áustria e membro do BCE afirmou que atribui a mesma probabilidade de um corte das taxas de juro, ou uma nova subida de juros, no segundo trimestre do próximo ano.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 avança 0,03% e em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,1%.

Do lado das perdas, o alemão Dax cede 0,12%, o italiano FTSEMIB recua 0,11%, o britânico FTSE 100 perde 0,41% e o espanhol IBEX 35 está inalterado.

Wall Street mista, atenta à dívida alemã. Nvidia em queda com adiamento de planos
Wall Street mista, atenta à dívida alemã. Nvidia em queda com adiamento de planos

Wall Street começou o dia de forma mista, numa altura em que os juros da dívida norte-americana em várias maturidades se agravam, estando a "yield" das "treasuries" a 10 anos a negociar perto da fasquia dos 4,5%.

O Standard & Poor's 500 (S&P 500) negoceia na linha de água (-0,04%) para 4.554,44 pontos, estando a caminho da quarta semana consecutiva de ganhos.

Já o industrial Dow Jones sobe 0,14% para 35.323,45 pontos e o Nasdaq Composite cede 0,20% para 14.237,29 pontos.

No mercado da dívida, a a rendibilidade dos títulos dos EUA que vencem em 2033 soma 6,8 pontos base para 4,472%.

O agravamento dos juros pode ser explicado pelo que "aconteceu ontem na Alemanha", refere Andrew Brenner da NatAlliance Securities.

"Uma decisão judicial está a levar a Alemanha a suspender o seu tecto do endividamento, o que levou a um agravamento dos juros da dívida alemã a 10 anos". Além disso, "os juros de outras dívidas europeias e dos EUA subiram", especificou o especialista em declarações à Bloomberg.

Paralelamente, o mercado aguarda novas emissões de "treasuries" que deverão arrancar na próxima semana, o que também está a ajudar a pressionar o preço das obrigações.

Numa altura, em que os investidores apontam para que o pico das taxas de juro já tenha sido alcançado, a migração para as ações já começou, e ao ritmo mais rápido em quase dois anos, segundo a informação avançada pelo Bank of America e citada pela agência de informação.

Os fundos sobre ações a nível global viram entrar 40 mil milhões de dólares nas últimas duas semanas que terminaram a 21 de novembro, algo que não acontecia desde fevereiro do ano passado.

No mercado acionista, os investidores estão atentos aos títulos da Nvidia, que caem 0,69%, após a Reuters ter noticiado que a empresa informou os clientes na China que vai adiar o lançamento de um semicondutor destinado ao setor da inteligência artificial para o primeiro trimestre do próximo ano.

As ações Tesla valorizam 0,47%%, no mesmo dia em que a concorrente BYD anunciou cortes de preços em determinados modelos e numa altura em que a empresa enfrenta uma greve na Suécia.  

Esta sexta-feira, um dia depois do dia de Ação de Graças, as negociações no mercado acionista terminam às 18 horas de Lisboa. Já o mercado "spot" de dívida tem a recomendação de fechar às 19 horas.

Ouro a caminho da segunda semana de ganhos
Ouro a caminho da segunda semana de ganhos

O ouro caminha para uma segunda semana de ganhos, numa altura em que os investidores antecipam um alívio na política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana já a partir do próximo ano.

O mais recente índice de gestores de compras para os EUA revela que a indústria voltou a contrair, enquanto o setor dos serviços registou um aumento acima do esperado em outubro.

O metal amarelo soma 0,34% para 1.999,02 dólares por onça. A expectativa de cortes nos juros diretores impulsiona o ouro por dois motivos: o primeiro pela redução da competitividade, já que o metal precioso não remunera em juros.

O segundo motivo prende-se com o facto de o alívio da política monetária poder levar a um recuo do dólar, divisa denominadora de várias matérias-primas, incluindo o ouro, tornando o investimento mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

Petróleo negoceia de forma mista entre neblina trazida pela OPEP+
Petróleo negoceia de forma mista entre neblina trazida pela OPEP+

O petróleo negoceia de forma mista, numa altura em que reina uma profunda incerteza sobre o futuro da produção de crude, depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter adiado a próxima reunião de 26 de novembro para dia 30 de novembro.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque - recua 0,71% para 76,55 dólares por onça.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,33% para 81,69 dólares por barril.

A Arábia Saudita, líder "de facto" da OPEP+, e os seus aliados estarão a negociar as quotas de produção para os países africanos e é daí que deverá vir o impasse, indica a Bloomberg.

Os preços do crude têm retomado as perdas mensais. Desde finais de setembro que os preços já caíram cerca de 16%. Em causa estará o aumento do fornecimento de países fora da OPEP+, o aumento dos "stocks" de crude nos Estados Unidos e a redução do risco derivado do conflito no Médio Oriente, uma vez que parece estar circunscrito aos territórios palestiniano e israelita.

Ao mesmo tempo, as últimas previsões da Agência Internacional de Energia apontam para um excedente no mercado nos primeiros meses do próximo ano.

Euro sobe face ao dólar com mercado de olhos postos nos bancos centrais
Euro sobe face ao dólar com mercado de olhos postos nos bancos centrais

O euro valoriza 0,32% para 1,0938 dólares, apesar de esta sexta-feira a presidente do BCE, Christine Lagarde ter afirmado que o banco central tem agora tempo para ponderar depois de uma série de subidas das taxas de juro para combater a inflação.

"Já fizemos muito", disse Lagarde, citada pela Bloomberg. Depois de o banco central "ter utilizado uma quantidade de medidas, já podemos observar com muita atenção as componentes da nossa vida, como os salários, os lucros, a fiscalidade, os desenvolvimentos geopolíticos e certamente a forma como as nossas medidas estão a ter impacto".

Esta observação irá de acordo com a presidente do BCE determinar o tempo em que os juros se manterão em terreno restritivo e se voltarão a subir ou a descer.

Do outro lado do par, o dólar está a ser pressionado pela expectativa do mercado de que a Fed comece a cortar os juros diretores já no próximo ano.

Além do euro, o dólar está também a cair face a um cabaz de várias divisas, como é patente através do índice do dólar da Bloomberg – (que faz esta medição) – o qual recua 0,51% para 103,385 pontos.

Alemanha destapa "debt ceiling" e juros agravam-se na Zona Euro e nos EUA
Alemanha destapa 'debt ceiling' e juros agravam-se na Zona Euro e nos EUA

Os juros agravaram-se na Zona Euro e seguem a mesma tendência nos EUA, numa altura em que os investidores estão atentos à política orçamental alemã.

O Ministério das Finanças do país anunciou esta quinta-feira que vai apresentar um orçamento suplementar que suspende o tecto de endividamento do governo.

A decisão surgiu depois de a Justiça alemã ter chumbado a realocação de fundos destinados a apoios financeiros devido à covid-19 para projetos ambientais.

Assim, a "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – somou 2,6 pontos base para 2,641%.

Os juros da dívida portuguesa, que vence em 2033, cresceram 1,3 pontos base para 3,260%.

A rendibilidade dos títulos espanhóis com a mesma maturidade somou 1,4 pontos base para 3,630%.

A "yield" da dívida italiana a 10 anos agravou-se 0,4 pontos base para 4,386%.

Stoxx 600 a caminho do melhor mês desde janeiro. Ações da Team17 em "game over"
Stoxx 600 a caminho do melhor mês desde janeiro. Ações da Team17 em 'game over'

A Europa terminou a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, encerrando uma segunda semana de ganhos, com os investidores atentos aos bancos centrais.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 avançou 0,33% para 459,98 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco produtos químicos e o retalho ocuparam o leme dos ganhos.

O índice está prestes a encerrar novembro, como o melhor mês desde janeiro.

Entre as principais praças europeias, Madrid somou 0,34%, Frankfurt ganhou 0,22% e Paris valorizou 0,20%.

Amesterdão somou 0,44% , Milão subiu  0,67% e Londres valorizou muito ligeiramente (0,06%). Por cá, a bolsa de Lisboa seguiu a tendência do resto da Europa e ganhou 0,34%.

Os bancos centrais e a política orçamental alemã dominaram o sentimento. Por um lado, o mercado aponta para que a Fed comece a aliviar a política monetária no próximo ano. Por outro, esta sexta-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, deixou claro que o tempo pode ser de observação depois de um longo período de subida dos juros, sendo que será esta observação do impacto da política monetária restritiva, que ditará o futuro dos juros diretores.

Os investidores estiveram atentos ao desempenho dos títulos da Team17, que tombaram 42,18%, depois da criadora de videojogos ter reconhecido que o desempenho dos títulos não está a correr tão bem como o esperado.

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