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Ao minuto28.02.2023

Europa fecha no vermelho com fantasma da inflação a voltar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Economia a evoluir com um desempenho menos negativo do que o esperado está a alimentar a mudança de sentimento nos mercados.
Brendan McDermid/Reuters
28.02.2023

Europa fecha no vermelho com fantasma da inflação a voltar

As bolsas europeias fecharam em terreno negativo, com o receio de que o Banco Central Europeu voltasse a apertar a política monetária, após o aumento da inflação em Espanha e em França. 

A taxa de inflação espanhola terá aumentado duas décimas, para 6,1%, em fevereiro face a janeiro, enquanto a francesa prevê-se que fique em 6,2%, aumentando também mais duas décimas em relação a janeiro.

A estimativa do mercado é agora que a taxa final dos juros por parte do BCE seja mais alta, o que leva os investidores a optar por ativos mais seguros em detrimento das ações.

Consequentemente, o Stoxx 600, referência para a região, fechou a sessão com uma queda de 0,32% para 461,11 pontos, com os setores da saúde e alimentar a liderarem as perdas. 

A farmacêutica alemã Bayer pesou ao reportar, esta terça-feira, lucros abaixo do esperado e previu que as vendas vão abrandar 3% em 2023. Também a britânica Ocado Group, retalhista alimentar que opera apenas online, também fechou o dia com quedas, depois de ter divulgado que ainda está a sentir os efeitos da inflação - que está a levar a uma menor procura.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax perdeu 0,11%, o francês CAC-40 recuou 0,38%, o italiano FTSE Mib cedeu 0,12%, o Aex, em Amesterdão, recuou 0,54% e o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,74%. 

Em sentido contrário e apesar do aumento da inflação em Espanha, o madrileno Ibex 35 fechou com ganhos, a subir 0,86%.

28.02.2023

Inflação em alta em Espanha e França levam juros a agravar na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram o dia em rota de agravamento, após serem divulgados dados da inflação em vários países da região, com o mercado a colocar a taxa terminal do Banco Central Europeu nos 4% pela primeira vez desde o início do ciclo de aperto da política monetária.

Em Espanha, o aumento dos preços no consumidor acelerou dos 5,9% em janeiro para 6,1% em fevereiro, enquanto em França situou-se nos 6,2% (em janeiro foi de 6%). Os dados conhecidos esta terça-feira aumentam a pressão sobre o Banco Central Europeu para continuar a subir as taxas de juro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, somou 7 pontos base para 2,645%, enquanto os juros da dívida pública italiana cresceram 5,7 pontos base para 4,464%. 

Os juros da dívida francesa agravaram-se 6,8 pontos base para 3,114%, os juros da dívida espanhola cresceram 6,3 pontos base para 3,935% e os juros da dívida portuguesa aumentaram 6,6 pontos base para 3,497%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos subiram uns ligeiros 2,2 pontos base para 3,822%.

28.02.2023

Cenário de maior procura pela China coloca petróleo em alta

O petróleo segue a negociar em alta esta terça-feira, anulando as perdas da sessão de segunda-feira, na expectativa de que a procura por esta matéria-prima por parte da China se sobreponha à manutenção de uma política monetária "hawkish" por parte da Reserva Federal norte-americana, o que poderá levar á redução do consumo nesta economia.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,84% para 77,07 dólares por barril, mas caminha para uma queda de 1,8% no mês. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 1,48% para 83,67 dólares por barril.

"A recuperação económica da China vai conduzir a procura por 'commodities', com o petróleo posicionado para ser o que mais beneficia", escreveram analistas do JPMorgan, numa nota aos clientes vista pela Bloomberg. Neste documento, os responsáveis do banco mantêm o preço médio do Brent nos 90 dólares por barril.

28.02.2023

Euro avança com inflação em França e Espanha a darem força ao BCE

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas, mas ainda a caminho do primeiro ganho mensal desde setembro, numa altura em que a robustez da economia dos Estados Unidos está a levantar expectativas de que a Fed irá continuar com o ciclo de aperto da política monetária.

A moeda norte-americana perde 0,22% para 0,9405 euros. A moeda única europeia negoceia em alta desde a divulgação da inflação em Espanha e França, que colocou também em cima da mesa a possibilidade de juros mais elevados na Zona Euro.

Já o índice do dólar da Bloomberg - índice que mede a força do dólar face a dez moedas rivais - recua 0,2% para os 104,46 pontos.

28.02.2023

Ouro valoriza apesar de política monetária estar a ditar quedas no mês

O ouro está a valorizar, mas ainda assim a caminho de uma queda mensal, após um início de ano em que vários dados macroeconómicos mostram a necessidade de mais subida das taxas de juro e da sua manutenção em níveis restritivos durante mais tempo.

O metal amarelo sobe 0,33% para 1.823,12 dólares por onça, mas caminha para uma queda de 6% no mês.

O metal tem sido ainda a ser penalizado pela subida da moeda norte-americana nas últimas semanas.

"Os mercados estão a aceitar que a probabilidade de um abrandamento da Fed mais cedo que o esperado é baixa e que as taxas de juro vão permanecer elevadas durante mais tempo", afirmaram analistas da Heraeus Metals numa nota.

28.02.2023

Wall Street abre no vermelho e caminha para mês negativo

Os principais índices de Wall Street estão a negociar em terreno negativo no último dia de negociação de fevereiro, depois de ter sido divulgada a inflação em vários países europeus que abriu a porta a mais subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu, o que impacta também a maior economia mundial.

O industrial Dow Jones desce 0,34% para 32.776,55 pontos, enquanto o S&P 500 perde 0,24% para 3.972,78 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,18% para 11.448,44 pontos.

As bolsas norte-americanas têm sido penalizadas pelos avisos de membros da Reserva Federal norte-americana de que as taxas de juro deverão continuar a subir e manter-se elevadas com o objetivo de trazer a inflação de volta ao patamar dos 2%.

Os índices nova iorquinos estão assim a caminho de mais um mês com um saldo negativo, depois de janeiro ter sido de forte alta.

"É esperado que a Fed termine a subida dos juros diretores a uma taxa de 5,5% em outubro deste ano", prevê o analista Mattias Scheiber, da Allspring, à Reuters. "E esta é uma grande mudança face ao início do ano quando os mercados estavam a incorporar um pico das taxas de juro nos 4,8%", completou.

28.02.2023

Taxas Euribor sobem a 3, 6 e 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três, seis e 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos e terminam fevereiro com a taxa média nos três prazos a subir mais de 0,19 pontos percentuais face a janeiro.

A taxa Euribor média em fevereiro subiu para 2,640% a três meses, 3,135% a seis meses e 3,534% a 12 meses, que traduzem acréscimos face a janeiro de 0,286 pontos, 0,271 pontos e 0,196 pontos, respetivamente.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,725%, mais 0,045 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, também avançou hoje, para 3,290%, mais 0,048 pontos do que na segunda-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,744%, mais 0,028 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 02 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

28.02.2023

Bolsas europeias cedem com inflação elevada a travar apetite pelo risco

As bolsas europeias abriram em terreno negativo, pressionadas pelo aumento da inflação em Espanha e em França. Ambos os países viram o aumento dos preços no consumidor acelerar em fevereiro, apesar dos esforços para combatê-la, o que aumenta a pressão sobre o Banco Central Europeu para ir mais longe. 

A estimativa do mercado é agora que a taxa final dos juros seja mais alta, o que está a levar a um menor apetite pelo risco.

O Stoxx 600, referência para a região, perde 0,23% para 461,51 pontos, com o setor do automóvel a ser o que mais cede (-0,54%). 

A pesar também no desempenho do índice está a farmacêutica alemã Bayer AG, que reportou esta terça-feira lucros abaixo do esperado e previu que as vendas vão abrandar 3% em 2023. Também a britânica Ocado Group, retalhista alimentar que opera apenas online, viu as ações caírem após ter divulgado que ainda está a sentir os efeitos da inflação - que está a levar a uma menor procura.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax perde 0,23%, o francês CAC-40 recua 0,39%, o italiano FTSE Mib cede 0,25%, o Aex, em Amesterdão recua 0,40% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,34%. Só o espanhol Ibex 35 negoceia com ganhos, estando a subir 0,27%.

28.02.2023

Juros agravam-se na Zona Euro após inflação persistente em França e Espanha

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem a agravar-se, num dia em que foram divulgados dados da inflação em vários países da região.

Em Espanha, o aumento dos preços no consumidor acelerou dos 5,9% em janeiro para 6,1% em fevereiro, enquanto em França situou-se nos 7,2% (em janeiro fixou-se nos 6%). Os dados conhecidos esta terça-feira aumentam a pressão sobre o Banco Central Europeu para continuar a subir as taxas de juro, uma vez que a inflação se mostra persistente. 

Na sequência da divulgação dos dados, a estimativa dos mercados para a taxa terminal do banco central tocou nos 4%, o que indica que os investidores acreditam agora que os juros vão subir mais do que o inicialmente previsto.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, somam 7,4 pontos base para 2.649%, enquanto os juros da dívida pública italiana crescem 11,5% para 4,522%. 

Os juros da dívida francesa agravam-se 8,3 pontos base para 3,128%, os juros da dívida espanhola crescem 8,4 pontos base para 3,615% e os juros da dívida portuguesa aumentam 8,5 pontos base para 3,516%.

Esta terça-feira, será também divulgada a estimativa rápida da inflação em fevereiro em Portugal.

28.02.2023

Euro na linha de água face ao dólar

O volume de dívida que não consta dos balanços ameaça a estabilidade financeira, adverte o Banco Internacional de Pagamentos (BIS).

O euro segue a negociar na linha de água face à divisa norte-americana, estando a subir 0,08% para os 1,0618 dólares.

Já o índice do dólar da Bloomberg - índice que mede a força do dólar face a dez moedas rivais - sobe 0,05% para os 104,726 pontos.

O mês de fevereiro foi positivo para a moeda norte-americana, que valorizou face a todas as dez moedas concorrentes, com exceção da coroa sueca, impulsionada pela perspetiva de que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro.

28.02.2023

Ouro perde e caminha para fechar pior mês desde meados de 2021

Os preços do ouro seguem a desvalorizar, numa altura em que aumenta a perspetiva de que o pico das taxas de juro norte-americanas será mais elevado do que o inicialmente previsto. A perspetiva está a pressionar o metal precioso, que caminha para fechar o pior mês desde meados de 2021.

O metal amarelo perde 0,47% para 1.808,66 dólares por onça, o paládio cede 0,67% para 1.422,00 dólares e a platina recua 0,73% para 935,86 dólares. A prata, por sua vez, desvaloriza 0,55% para 20,52 dólares.

O ouro tende a sair prejudicado de uma política monetária mais agressiva, uma vez que este não remunera juros.

Nos últimos meses, a perspetiva de que o alívio desta estaria para breve deu algum alento ao metal precioso, mas a incógnita sobre quanto mais tempo os juros vão continuar a subir voltaram agora a pressionar a matéria-prima.

28.02.2023

Petróleo valoriza mas caminha para perda mensal. Preço do gás sobe

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os preços do petróleo seguem a valorizar no último dia de negociação do mês de fevereiro. Ainda assim, o crude caminha para fechar o quarto mês consecutivo de perdas, pressionado pelas perspetivas de continuação de uma política monetária mais agressiva e de um aumento das reservas da matéria-prima nos Estados Unidos.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,77% para 76,26 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,47% para 82,84 dólares por barril.

A inflação persistente deu força às perspetivas de que a Reserva Federal norte-americana vai continuar a subir as taxas de juro, o que deu força ao dólar e tornou as "commodities" cotadas nesta moeda menos atrativas.

Da China, maior importador de crude do mundo, os sinais que vão sendo conhecidos apontam para uma retoma da mobilidade, contudo, isso ainda não foi o suficiente para impulsionar os preços da matéria-prima. "São esperado sinais mais concretos de uma retoma da atividade", afirmou Charu Chanana, analista na Saxo Capital Markets.

No mercado do gás natural, por sua vez, os futuros valorizam ligeiramente, numa altura em que as previsões meteorológicas indicam que as temperaturas na Europa serão mais frias do que o habitual para esta altura do ano nos próximos 10 dias.

O gás negociado em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – sobe 0,75% para 47,7 euros por megawatt-hora.

28.02.2023

Europa aponta para arranque na linha d'água. Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão sem grandes alterações, num dia em que são conhecidos dados da inflação em diferentes países europeus, como Espanha e Portugal.

Os principais índices europeus conseguiram ontem fechar com ganhos, mesmo depois de a presidente do BCE, Christine Lagarde, ter sinalizado a vontade da autoridade monetária em subir as taxas de juro em março em mais 50 pontos base e reforçado que fará o que for preciso para baixar a inflação aos 2%.

Na Ásia, a negociação fechou mista, numa altura em que os investidores reavaliam as perspetivas para a economia global. Entre as principais movimentações, o Hang Seng viu alguma oscilação, num dia em que foi anunciado o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em Hong Kong. 

Na China, Xangai subiu 0,66% e o tecnológico Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 0,34%. Já na Coreia do Sul o Kospi somou 0,42% e no Japão, o Nikkei valorizou 0,08% e o Topix cresceu 0,02%.

A perspetiva de que os bancos centrais vão continuar o ritmo das subidas abalou os ganhos das bolsas. Os investidores acreditam agora que o pico das taxas de juro nos Estados Unidos será de 5,4% este ano, acima dos 5% previstos há um mês.

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