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Ao minutoAtualizado há 31 min08h51

Ouro atinge os 3.719 dólares por onça. Petróleo sobe com escalada de tensão com a Rússia

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

Ouro atinge os 3.719 dólares por onça
Ouro atinge os 3.719 dólares por onça Matthias Schrader / AP
08:50
há 33 min.08h48

Ouro renova máximos históricos e prata perto de máximo de nove anos

ouro

Esta segunda feira, o ouro volta a atingir novos máximos históricos, sustentado pelas expectativas de mais cortes nas taxas de juro da Reserva Federal e pela procura de ativos de refúgio em contexto de incerteza económica e geopolítica.

A esta hora, o metal precioso avança 0,64%, para 3.709,01 dólares por onça, depois de ter chegado aos 3.719,95 dólares, superando o recorde alcançado na semana passada. O movimento foi impulsionado pela recente decisão da Fed de reduzir os juros e pelo sentimento de que .

A aposta num cenário mais flexível está a reforçar o apetite dos investidores por metais preciosos, tradicionalmente favorecidos em ambientes de juros mais baixos. “O ouro está a recuperar novamente, com os ‘traders’ focados no potencial de alta dos preços entre agora e o final do ano, impulsionado pelas previsões de novos cortes nas taxas de juro pela Fed,” afirmou Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade, citado pela Reuters.

Já Soni Kumari, estratega de “commodities” do ANZ Group Holdings, destaca que “os indicadores técnicos parecem bastante sólidos e as expectativas de cortes mais profundos estão a aumentar”, cita a Bloomberg.

O otimismo dos investidores centra-se agora nos dados macroeconómicos desta semana, com especial atenção ao índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE), a medida de inflação preferida pela Fed, a publicar na sexta-feira, e aos discursos de vários responsáveis do banco central, incluindo Jerome Powell, na terça-feira.

O ambiente favorável estendeu-se aos restantes metais preciosos. A prata sobe 2,11% para 43,86 dólares, perto de máximos de nove anos, impulsionada também por fortes volumes de opções. A platina avança 0,57%, para 1.416,38 dólares, enquanto o paládio registava ganhos próximos de 1%, de acordo com a Bloomberg.

No acumulado do ano, o ouro já valoriza mais de 40%, apoiado não só pelo alívio monetário, mas também pela procura de refúgio em face de conflitos geopolíticos, das tarifas comerciais impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump e pelo aumento das compras de bancos centrais.

há 42 min.08h40

Petróleo sobe com escalada de tensão entre a Europa e Rússia

Petróleo estabiliza nos mercados após queda de três dias

Os preços do petróleo estão a valorizar no arranque da semana, enquanto os riscos com a oferta no Médio Oriente continuam a pesar nos mercados. Este fim de semana, a Rússia terá sobrevoado o espaço aéreo da Estónia, ao mesmo tempo que a Polónia mobiliza aeronaves militares após Moscovo lançar mais uma onda de ataques contra a Ucrânia, na zona oeste, perto da fronteira.

Também este domingo, a força aérea alemã detetou um avião militar russo em espaço aéreo neutro sobre o Mar Báltico. O Conselho de Segurança da ONU vai reunir esta segunda-feira. 

"Os relatos do fim de semana de que a Rússia estava a ameaçar cruzar a fronteira com a Polónia relembraram os investidores dos riscos contínuos à segurança energética europeia vindos do nordeste", disse Michael McCarthy, da Moomoo, à Reuters.

O Brent, referência europeia, soma 0,75% para 67,18 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate, referência americana, ganha 0,75%, para 63,15 dólares.

Os investidores pesam ainda o impacto das sanções da União Europeia sobre o abastecimento russo de crude, que vão incidir sobre empresas chinesas e indianas do setor petrolífero, numa altura em que o bloco procura intensificar a pressão sobre o acesso da Rússia aos petroleiros. 

"Estamos agora a perseguir aqueles que alimentam a guerra ao adquirirem petróleo em violação das sanções", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na sexta-feira. "O nosso alvo são refinarias, comerciantes de petróleo e empresas petroquímicas em países terceiros, incluindo a China", explicitou. 

O mercado reage ainda àque aliviou as tensões entre os dois maiores consumidores de petróleo do mundo e reduziu as preocupações de que Washington impusesse taxas a Pequim pela compra de petróleo bruto russo.

07h41

Japão regressa aos ganhos após pressão do BoJ. Europa aponta para ganhos ligeiros

Mercados asiáticos

As bolsas asiáticas negociaram divididas na primeira sessão da semana, com as ações japonesas a avançarem face às chinesas, . Além disso, parecem ter desvanecido as preocupações dos investidores quanto aos planos do Banco do Japão (BoJ na sigla em inglês), que no final da semana passada anunciou que se ia desfazer das participações que detém em fundos negociados em bolsa. 

O índice regional de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico subiu 0,2%, com o japonês Nikkei-225 a subir 1,1% e o Topix a avançar 0,6%. O iene enfraqueceu em relação ao dólar, o que normalmente beneficia as empresas exportadoras. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,56%.

Em contraciclo, na China, o Shangai Composite perdeu 0,36% e o Hang Seng, em Hong Kong, recuou 1,15%, numa sessão marcada por instabilidade, enquanto os investidores assimilavam  Esta madrugada,

"A chamada telefónica entre Trump e Xi mantém o impulso para acordos adicionais durante a cimeira presencial", disse Homin Lee, estratega da Lombard Odier Singapore, à Bloomberg. A reunião "reforça a expectativa de uma trégua comercial contínua entre os EUA e a China", acrescentou. Os dois líderes deverão encontrar-se na próxima cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, no final de outubro. 

Os analistas acreditam que o sentimento poderá mudar com a época de resultados trimestrais a aproximar-se. A melhoria das expectativas em relação ao crescimento dos lucros das empresas norte-americanas sugere que a recuperação tem pernas para andar.

Destaque ainda para o índice de referência da Índia, o NSE, que chegou a cair perto de 1%, depois de a Casa Branca ter dito na sexta-feira que iria pedir às empresas que pagassem 100 mil dólares por novos vistos de trabalho H-1B. A medida está a ser vista como um golpe para o setor tecnológico, que depende de trabalhadores qualificados da Índia e da China.

Pela Europa, o sentimento deverá ser de maior cautela, com o Euro Stoxx 50 a ter ganhos modestos. Hoje o foco deverá ir para as novas mudanças neste índice: entram os alemães Deutsche Bank e Siemens Energy, bem como a Argenx (que é de origem neerlandesa, mas cuja bolsa de referência é a belga) e saem a finlandesa Nokia, a italiana Stellantis e a francesa Pernod Ricard. Passam assim a haver 17 empresas germânicas no índice. No Reino Unido, a Burberry volta a integrar o índice FTSE 100.




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