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Ao minuto01.07.2025

Europa fecha em baixa com tarifas e bancos centrais em foco

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

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euronext bolsa mercados traders Aurelien Morissard/AP
01 de Julho de 2025 às 17:59
01.07.2025

Europa fecha em baixa com tarifas e bancos centrais em foco

As ações europeias fecharam em baixa esta terça-feira, penalizadas pelas ações de defesa, num momento em que se mantém a incerteza causada pelas políticas comerciais da Administração Trump, quando se aproxima o prazo para a imposição das tarifas recíprocas.     

O Stoxx 600, de referência para a Europa, recuou 0,21% enquanto o francês CAC perdeu 0,04% e o alemão DAX recuou 0,80%. Já o FTSE somou 0,28%.      

Os sinais de desanuviamento das tensões no Médio Oriente levaram as ações de defesa a recuar face aos fortes ganhos verificados recentemente, que também se deveram ao acordo de aumento das despesas com defesa dos países da NATO na semana passada.  

Os traders continuam a olhar para os sinais do comércio, com a UE a propor aos EUA baixar as taxas em setores-chave, aceitando as tarifas básicas de 10% para a maioria dos produtos.     

“A atenção dos mercados está novamente focada nas negociações das tarifas”, de acordo com Guillermo Hernandez Sampere, diretor de trading da gestora de ativos MPPM, citado pela Bloomberg. “O dólar vai continuar em baixa este verão, até que mais indicações acerca das futuras taxas de juro emerjam.

O foco dos investidores está também esta terça-feira no encontro de banqueiros centrais em Sintra. Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos EUA, tem dito que não tem pressa em cortar taxas de juro, mas a redução pode até vir a ser mais cedo do que o mercado espera. Questionado no fórum do BCE sobre se julho ainda é uma hipótese, o líder da política monetária norte-americana não rejeitou.  

Já a presidente do BCE, comentando os mais recentes números da inflação na Zona Euro, divulgados nesta terça-feira, 1 de julho, disse que estes ainda não são uma vitória, mas a "meta foi atingida"

"Estamos nos 2%. É o último indicador [da inflação], é o nosso objetivo e o valor que as projeções que o nosso 'staff' apontam", afirmou Christine Lagarde, referindo-se aos indicadores de inflação divulgados nesta terça-feira pelo Eurostat, o que poderá significar uma pausa nos cortes de taxas do BCE.

01.07.2025

Taxas de juro da Zona Euro recuam em toda a linha

As taxas de juro soberanas da Zona Euro cederam em toda a linha, numa sessão em que os investidores voltaram a apostar em ativos mais arriscados, como as obrigações, perante as incertezas causadas pela política comercial da Administração Trump.

A yield das Bunds a 10 anos, de referência para a Europa, desceram 3,3 pontos base para 2,569%, enquanto as equivalentes de França recuaram 3,5 pontos para 3,248%.

Em Itália, o recuo foi de 2,7 pontos para 3,447%, enquanto os juros soberanos a 10 anos de Portugal e Espanha desceram 2,9 pontos para 3,023% e 2,7 pontos para 3,121%, respetivamente. 

Fora da Zona Euro, as yields das Gilts recuaram 3,5 pontos para 4,452%.    

01.07.2025

Dólar estabiliza após atingir mínimos de 2022 com pressão sobre Fed e contas públicas

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O dólar segue na linha de água depois de ter atingido o nível mais baixo desde fevereiro de 2022, segundo a Reuters, penalizado pelas crescentes apostas numa flexibilização monetária por parte da Reserva Federal e pelas preocupações com o défice orçamental dos Estados Unidos da América.

O índice do dólar, que mede a força da divisa norte-americana, sobe 0,01% para os 96,88 pontos. A nota verde tem sido pressionada pelas expectativas de cortes nas taxas de juro, numa altura em que os mercados antecipam um primeiro corte já em setembro, com projeções a apontar para um alívio total de 50 pontos base até ao final do ano.

“O sentimento do mercado está cada vez mais sensível ao contexto fiscal e às decisões de política monetária nos EUA, o que se reflete numa pressão descendente sobre o dólar”, referiu Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europe.

À mesma hora, o euro cai 0,10% para 1,1776 dólares. Contra o iene, o dólar perde terreno, a deslizar 0,34% para os 143,53 ienes, e recua 0,15% perante o franco suíço, negociando nos 0,7919 francos. A libra esterlina cede 0,10%, para os 1,3714 dólares.

A inversão da trajetória do dólar coincide com um ambiente de maior cautela por parte dos investidores internacionais, que começam a reavaliar a robustez da economia norte-americana num contexto de défice crescente, tensão comercial e sinais de abrandamento económico.

01.07.2025

Ouro sobe com dólar em mínimos de 2022 e incerteza fiscal nos EUA

Ouro, metais preciosos

O ouro avança 1,12% para 3.340,06 dólares por onça esta terça-feira, impulsionado pela desvalorização recente do dólar e pela crescente cautela dos investidores perante o cenário fiscal dos Estados Unidos da América e a incerteza em torno das tarifas comerciais.

“À medida que se aproxima o prazo de 9 de julho, crescem as preocupações em torno da situação fiscal dos EUA e a persistente incerteza relacionada com tarifas, fatores que estão a alimentar a cautela entre os investidores”, comenta Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europe. “As apostas num corte das taxas de juro por parte da Reserva Federal a curto prazo estão a pressionar o dólar, que atingiu o nível mais baixo desde fevereiro de 2022 – uma dinâmica que favorece o ouro, dada a correlação inversa entre os dois ativos.”

Segundo o diretor executivo, há margem para novas subidas, com os preços a atrair mais compradores à medida que se aproximam dos 3.350 dólares. No entanto, alerta que “o potencial de valorização poderá manter-se limitado, uma vez que o apetite pelo risco continua elevado, com os principais índices dos EUA a atingirem novos máximos históricos.”

01.07.2025

Petróleo recupera à espera de OPEP+ e negociações de Trump

Os preços do petróleo seguem em alta, numa altura em que os investidores ainda estão a avaliar a possibilidade de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) poderem decidir, na reunião de 6 de julho, continuar a abrir as suas torneiras.

Espera-se que a OPEP+, na reunião deste domingo, anuncie que em agoto serão libertados mais 411.000 barris de crude por dia no mercado, depois de já ter sido acordada a entrada do mesmo volume de barris em maio, junho e julho – além de mais 138.000 barris em abril.

A decisão provém dos oito países que têm estado a repor os 2,2 milhões de barris por dia que foram cortados voluntariamente da oferta em 2023: Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Koweit, Cazaquistão, Argélia e Omã. Foi precisamente no arranque do segundo trimestre de 2025 que este grupo começou a adicionar mais crude à oferta. E nem o facto de os preços continuarem a cair travou os seus intentos. Bem pelo contrário, já que posteriormente decidiram acelerar a abertura das torneiras.

Mas porquê? É que, apesar de os países da OPEP+ perderem receitas com a queda dos preços, também não querem continuar a perder quota de mercado. E é isso mesmo que tem acontecido, já que vários países – com destaque para os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina e Guiana – têm aproveitado para produzir e exportar mais, abocanhando quota que pertencia ao cartel e aos seus aliados.

Os investidores estão também atentos às negociações entre os EUA e os seus parceiros comerciais, no sentido de se evitar a aplicação de mais tarifas alfandegárias, e a convicção de que poderão ser anunciados mais acordos está a dar algum ânimo ao mercado petrolífero.

O West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, segue a somar 0,55% para 65,47 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,34% para 66,97 dólares.

01.07.2025

Wall Street entra em julho sem rumo. Tesla afunda mais de 6%

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Os principais índices norte-americanos arrancaram a primeira sessão do mês sem rumo, numa altura em que os desenvolvimentos em torno da guerra comercial de Donald Trump e o megapacote de isenções fiscais da sua administração continuam a centrar atenções. O Senado dos EUA continua a votar uma série de emendas à legislação, que está a provocar profundas divisões no partido Republicano, com agências independentes a apontarem para um impacto negativo em torno de 3,3 biliões de dólares nas contas públicas do país. 

Neste contexto, tanto o S&P 500 como o Nasdaq Composite afastaram-se dos máximos históricos atingidos na sessão anterior. A esta hora, o "benchmark" para a negociação norte-americana recua 0,27% para 6.188,14 pontos, enquanto o índice tecnológico cai 0,52% para 20.263,76 pontos. Por sua vez, o industrial Dow Jones - que ainda está a cerca de 2% dos valores recorde que atingiu em inícios de dezembro - avança 0,11% para 44.144,21 pontos. 

O Presidente dos EUA, que inicialmente pressionou os republicanos do Senado para aprovarem a legislação antes do Dia da Independência norte-americana, já mostrou a abertura para alargar o prazo para depois do dia 4 de julho. No entanto, o secretário do Tesouro do país, Scott Bessent, mostra-se confiante que o diploma possa obter a "luz verde" da Câmara Alta do Congresso ainda esta tarde. "Esta versão que estamos a ouvir falar não é necessariamente a que vai passar. É algo que ainda está a pesar na mente dos investidores", explica Kim Forrest, CIO da Bokeh Capital Partners.

Entre as principais movimentações do mercado, a Tesla afunda 6,41% para 297,31 dólares, depois de , já que, sem estes benefícios atribuídos ao antigo presidente da comissão, se poderia poupar "muito dinheiro". Além disso, a fabricante de veículos elétricos registou em junho o sexto mês consecutivo de quedas nas vendas no mercado sueco e dinamarquês.

Por sua vez, a empresa de "stablecoins" Circle cai 3,76%, após ter solicitado uma licença para criar um banco fiduciário, que lhe permite atua como administrador de ativos cripto próprio ou de outros clientes institucionais. Já a AMC cai 7,26%, depois de a empresa de entretenimento ter anunciado que vai reduzir a sua dívida convertendo pelo menos 143 milhões de dólares de obrigações permutáveis em ações. 

01.07.2025

Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três e a seis meses em relação a segunda-feira e desceu ligeiramente no prazo mais longo de 12 meses.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 1,961%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,051%) e a 12 meses (2,070%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,051%, mais 0,002 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.

No prazo de três meses, a taxa Euribor, que está abaixo de 2% desde 24 de junho, subiu hoje para 1,961%, mais 0,017 pontos do que na segunda-feira.

No sentido oposto, a Euribor a 12 meses, desceu para 2,070%, menos 0,002 pontos do que na segunda-feira.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

01.07.2025

Bolsas europeias cedem com foco em acordo comercial com os Estados Unidos

As principais praças europeias arrancam o segundo semestre em ligeira queda esta terça-feira, à medida que crescem os sinais de possível entendimento entre Bruxelas e Washington, relativamente às tarifas comerciais.

O Stoxx600 cede 0,15%, para 540,55 pontos, com destaque para os ganhos do setor das "utilities", enquanto os setores automóvel e dos media registam os piores desempenhos. O índice pan-europeu acumulou uma valorização de 6,6% no primeiro semestre, ligeiramente abaixo do melhor arranque de ano dos últimos dois anos.

A atenção do mercado volta-se para as negociações tarifárias”, comentou Guillermo Hernandez Sampere, da MPPM. A fraqueza do dólar também permanece no radar dos investidores, numa altura em que se aguardam novos sinais sobre o rumo da política monetária nos Estados Unidos da América.

O alemão DAX recua 0,06%, enquanto o francês CAC-40 perde 0,36% e o italiano FTSEMib desliza 0,14%. Já o espanhol IBEX-35 sobe 0,07%, o londrino FTSE 100 ganha 0,18% e o índice de Amesterdão cai 0,27%. Em Lisboa, o PSI soma 1,16%, para 7.543,05 pontos.

01.07.2025

Juros aliviam em toda a Europa com possibilidade de BCE voltar a usar tesoura nos juros

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta terça-feira, com os mercados a reagirem à possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) voltar a cortar as taxas de juros para garantir que a inflação permanece perto de 2%.

Os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a região, recuam 5,2 pontos base para 2,550%, enquanto as "yields" francesas, com a mesma maturidade, perdem 5,6 pontos para 3,227% e as espanholas aliviava-se em 5,5 pontos para 3,184%.

Os juros, também a dez anos, das obrigações portuguesas deslizavam 6 pontos base para 2,992%, enquanto os das italianas na mesma medida para 3,414%.

A possibilidade de o BCE voltar a usar a tesoura mexeu com os mercados, depois de o dirigente Martins Kazaks ter afirmado, segundo a Bloomberg, que os ganhos significativos do euro podem fazer pender a balança para um novo corte. Além disso, para alcançar a meta de controlo da inflação, "garantindo a estabilidade dos preços para os cidadãos da Europa".

Fora da Zona Euro, a tendência era idêntica, com os juros das "Gilts" britânicas a recuarem 5,2 pontos base para 4,435% e a "yield" das "Tresuries" norte-americanas a ceder 3,3 pontos para 4,195%. 

01.07.2025

Petróleo estabiliza com mercado atento à decisão da OPEP+ sobre aumento da produção

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo mantêm-se estáveis esta terça-feira, após uma ligeira queda no início da sessão. O Brent sobe 0,13% para 66,83 dólares por barril, enquanto o WTI valoriza 0,06% para 65,15 dólares, com os investidores à espera da reunião da OPEP+ , marcada para 6 de julho, que poderá confirmar um novo aumento da produção em agosto.

De acordo com fontes citadas pela Reuters, a OPEP+ prepara-se para adicionar mais 411 mil barris por dia à oferta no próximo mês, replicando as subidas de maio, junho e julho. A concretizar-se, este plano elevará o aumento total de produção este ano para 1,78 milhões de barris por dia, ou seja, mais de 1,5% da procura global.

"A preocupação do mercado agora é que a OPEP+ continue com o ritmo acelerado de aumento da produção”, afirmou Daniel Hynes, estratega sénior de “commodities” do ANZ. Analistas do ING também antecipam que estes aumentos sucessivos devem manter o mercado petrolífero bem abastecido até ao final do ano, reduzindo riscos de escassez.

Ao mesmo tempo, as incertezas sobre o comércio global continuam a pressionar os preços. O prazo de 9 de julho para a entrada em vigor de tarifas norte-americanas mais elevadas pode agravar o impacto sobre o crescimento económico global. Apesar de negociações em curso, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou que alguns países poderão ser surpreendidos com aumentos tarifários substanciais.

01.07.2025

Ouro sobe com dólar mais fraco e incerteza comercial nos EUA

Barras de ouro suíço de 500g com pureza de 999,9

O ouro avança 0,98% para 3.335,56 dólares por onça esta terça-feira, impulsionado pela desvalorização do dólar e pela crescente incerteza em torno dos acordos comerciais dos EUA. O prazo de 9 de julho, imposto por Donald Trump para a entrada em vigor de tarifas mais elevadas, está a aumentar a procura por ativos de refúgio.

“A preocupação com o que acontece se o prazo das tarifas de Trump não for estendido está a sustentar o ouro neste momento”, comentou Nicholas Frappell, da ABC Refinery. A expectativa de cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal também reforça o apelo do metal, numa altura em que investidores acompanham de perto os dados do mercado laboral norte-americano, que serão divulgados esta semana.

01.07.2025

Euro avança para máximos de 2014 face a moeda chinesa

A moeda única europeia arranca a segunda metade do ano a tocar máximos de mais de uma década face à divisa chinesa. O euro ganha 0,08% perante a moeda da segunda maior economia mundial e negoceia nos 8,442 yuan. Antes, tocou os 8,4472 yuan, máximo desde julho de 2014.

Perante a moeda norte-americana, o euro segue estável nos 1,1786 dólares, a deslizar 0,01%. A moeda do bloco europeu somou em junho o sexto mês consecutivo a ganhar terreno perante a rival do outro lado do Atlântico, a mais longa série desde 2017.

O dólar, aliás, sofreu o pior arranque de ano desde 1973, ano em que terminou o sistema do padrão-ouro de Bretton Woods. O índice do dólar, que mede a força da moeda norte-americana contra um cabaz de seis divisas, incluindo o euro, libra esterlina e iene, caiu mais de 10% no primeiro semestre. Pior, só mesmo em 1973, quando o índice afundou 15% nos primeiros seis meses.

01.07.2025

Segundo semestre arranca morno na Ásia. Europa aponta para ganhos modestos

As ações mundiais arrancaram o segundo semestre do ano com uma recuperação recorde, num momento em que aumentam as expectativas dos investidores de que a economia dos EUA vai resistir às incertezas geradas pela política comercial do Presidente norte-americano, Donald Trump, ao mesmo tempo que a maior economia do mundo vai fechar mais acordos comerciais com os parceiros.

O índice MSCI All Country World, que fechou em recorde esta segunda-feira, ganhou pelo quarto dia consecutivo, com um índice de ações asiáticas a avançarem 0,3%. Os futuros do Euro Stoxx 50 subiram 0,1%, enquanto os do S&P 500, em Wall Street, caíram 0,2%, .

Os analistas consultados pela Bloomberg acreditam que o pior já passou e que o segundo semestre deverá continuar a ser positivo. "Discordamos de muitos que apelam a uma grande queda acentuada do mercado de ações", disse Jun Bei Liu da Ten Cap.

A primeira sessão das praças asiáticas não foi, contudo, otimista. Na China, o Shangai Composite subiu 0,3%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, 0,9%. No Japão, o Nikkei caiu 1,3% e o Topix cedeu 0,6%, isto depois de Donald Trump ameaçar impor um novo pacote de tarifas ao país, levando o iene a fortalecer-se, o que prejudica os exportadores.

“Trump parece estar a reciclar a sua tática de 'escalar para descalar', tal como fez com a China”, disse Hebe Chen, analista da Vantage Markets, em declarações à Bloomberg. 

Na Europa,Bruxelas estará disposta a aceitar um acordo comercial com Washington que compreenda uma taxa aduaneira universal de 10% sobre grande parte das exportações do bloco para o outro lado do Atlântico, mas a Casa Branca terá de abrir algumas exceções para setores e produtos que a Comissão Europeia considera serem essenciais, como é caso do setor farmacêutico, de bebidas alcoólicas, semicondutores e aeronaves comerciais. 


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