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"Taxas de juro podem diminuir" para níveis pré-guerra na Ucrânia

O investigador da Nova SBE André Silva considera que o possível cenário de recessão e a guerra na Ucrânia, "farão certamente com que o BCE seja mais cauteloso e procure manter as taxas em níveis mais baixos".

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17 de Abril de 2025 às 13:15

Tendo em conta a conjuntura económica e geopolítica global, o BCE deverá assumir uma postura de maior cautela durante os próximos tempos. A conclusão é do professor de Economia da Nova SBE, André Silva, em entrevista ao negócios no canal NOW.

Sobre a possibilidade de cortes futuros, "dado o cenário de recessão e a guerra na Ucrânia, estes fatores farão certamente com que o BCE seja mais cauteloso e procure manter as taxas em níveis mais baixos", explica o professor de Economia da Nova SBE.

Questionado sobre se as taxas diretoras poderão voltar ao nível pré-guerra na Ucrânia (0%), o especialista sublinha que "provavelmente sim". "As taxas de juro podem diminuir a longo prazo, ainda mais se houver essa ameaça de guerra e uma necessidade de crescimento da indústria militar na Europa", diz André Silva.

A invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, marcou o início da subida de forma mais acentuada das taxas de juro na Zona Euro. Nesse ano, as taxas diretoras passaram de 0% para 2,5%, devido ao aumento da inflação, potenciado sobretudo pela subida dos preços da energia e dos cereais.

Depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter lançado uma guerra comercial que não só poderá alterar toda a ordem comercial mundial como comprometer o crescimento económico global, a autoridade monetária terá agora de cortar taxas e poderá ter de o fazer ainda mais vezes.

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