Liderança e motivação intrínseca
O ideal é que o líder constitua ou selecione para a sua equipa elementos dotados de motivação intrínseca, esta motivação será o elixir da alta performance nos bons e nos menos bons momentos. Neste sentido é fundamental ter indivíduos que tenham prazer e satisfação pelo que fazem e que o seu foco esteja na melhoria contínua e no desejo de serem mais competentes, tendo sempre sede de saber mais.
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Se pelo contrário tiver na sua equipa elementos dependentes de recompensas externas, tais como prémios de produtividade, entre outras, não espere alta performance nem fidelidade.
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Também Daniel Pink defende que os líderes devem criar novas condições de motivação, nomeadamente assente nos três pilares da motivação intrínseca:
- Autonomia: controlo efetivo da nossa vida, realizando tarefas de forma autónoma e obtendo sensação de felicidade;
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- Domínio: aprendizagem constante de forma a elaborarmos as nossas tarefas com mestria e de forma cada vez mais perfeita;
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- Propósito: capacidade de percecionar que o nosso trabalho é determinante para o bom desempenho da organização e que o melhoramento do desempenho individual impacta no resultado final da organização.
Também caberá à liderança a identificação do nível de maturidade de cada colaborador de forma a adequar o estilo de gestão de acordo com as necessidades individuais, ou seja, criar as condições motivacionais conforme cada colaborador e o seu perfil de desenvolvimento.
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Fazer uma gestão de pessoas personalizada gera mais confiança, proximidade e então facilita o trabalho do líder de forma a compreender as necessidades de cada indivíduo.
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A performance da liderança está diretamente dependente da forma como se consegue utilizar e potenciar a motivação.
Gestor e Professor Universitário
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Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
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