Estamos a ficar uma sociedade vazia, que não pensa, não reflete, não investiga, não lê, não tem espírito crítico, que não se cultiva, e qual será o nosso futuro?
Que a interrogação e o pensamento crítico façam parte integrante do nosso desenvolvimento futuro enquanto sociedade. O pensamento de “rebanho” não nos alavancará para um futuro melhor.
Vamos produzir ao máximo, prestar serviços ao máximo, exportar ao máximo, comprar produtos portugueses. E quando for permitido não vamos deixar outros compatriotas sem trabalho.
O teletrabalho também exige uma grande capacidade de flexibilidade e adaptação, visto que não temos próximo os outros membros da equipa para nos ajudar a gerir determinados contratempos.
Há vários anos que ouvimos falar que um dos problemas das empresas em Portugal é a falta de cooperação e a necessidade de exportarmos mais. Mas há quem tente contrariar estas características da nossa economia.
O trabalho voluntário, que pela sua natureza não é remunerado, não deixa de ser enriquecedor. No voluntariado há um conjunto de competências que são adquiridas e treinadas e que são fundamentais para o desenvolvimento pessoal dos voluntários.
O que desejaria é que estivéssemos todos comprometidos no fomento de melhores cidadãos, e não continuarmos a “patrocinar” rankings que são indutores de uma sociedade ilusória. São os melhores cidadãos que vão criar uma melhor sociedade futura.
Não descurando a importância do movimento sindical e tendo em consideração a realidade atual, os sindicatos e os profissionais sindicalizados neste século serão colocados à prova.
Podemos ser a chefia de alguém e esse alguém até pode cumprir as nossas ordens, mas podemos não influenciá-lo e nem ganhar o seu respeito e admiração. A falta de liderança é uma das razões porque muitas vezes as organizações apenas mudando os cargos superiores atingem melhores resultados.
Devemos promover pensamentos para ambientes de trabalho motivadores e não como se trabalhar fosse um sacrifício enorme. O trabalho é fundamental para o equilíbrio e para a realização do ser humano.
Se as empresas não podem enviar e-mails fora das horas de expediente porque invadem a vida privada, também os colaboradores não poderão enviar e-mails para resolver assuntos pessoais no horário de trabalho.