A apologia do empreendedorismo social não pode nem deve ser menos exigente do que seu irmão empresarial, no conhecimento e nas competências a envolver, nos passos de gigante que é preciso dar entre uma boa ideia e um bom projecto.
A relação entre empresas e investigação é com frequência alvo de inúmeros equívocos. Vale a pena interrogarmo-nos sobre como pode contribuir para a cadeia de valor do tecido empresarial.
A recente polémica política que se gerou a partir da indicação pelo Governo das pessoas que irão desempenhar as funções de administradores não executivos da TAP traz de novo à colação a importância de se valorizarem e muscularem os processos de nomeações.
A propositura de uma lista para o conselho de administração (CA) a submeter à deliberação da assembleia-geral (AG) de acionistas de uma empresa cotada é um momento importante em sede das boas práticas de governo societário.
Importa ver o país e as cidades envolvidas num esforço direto de promoção do destino enquanto local de estudo, valorizando os nossos fatores mais competitivos.
Como é natural e nem sempre pelas melhores razões, os valores das remunerações são dos mais escalpelizados e escrutinados.
É também interessante verificar que a Suíça mantém intocável o seu estatuto de país com risco mínimo, apesar de nestes últimos três anos se ter registado um acelerado desmantelamento da sua condição de cofre-forte anónimo e inviolável.
Há algumas semanas, pela já habitual mão do Bloco de Esquerda, aventou-se a limitação dos salários, agora na esfera empresarial privada e a propósito de vencimentos e prémios de administradores executivos de empresas cotadas.
Na "governance" moderna a relação que, provavelmente, se afigura a mais complexa, pela sua multidimensionalidade, é a que se estabelece entre administradores executivos e não executivos.
Existe robusta evidência empírica de que melhores práticas de governance promovem melhores retornos para os investidores.
Recentemente, com a anunciada saída do BPI do PSI-20, agora confinado a 17 empresas, novamente se colocou de modo claro a fragilidade e exiguidade do mercado quando se procurou encontrar substitutos para recompor o índice, trazendo de novo à ribalta mediática o tema da entrada em bolsa de novas empresas.