Vale Tudo
Recorrer a novas formas de comunicação para divulgar “factos” de que não se conhece a fonte, não há contraditório e a sanção para a utilização abusiva ou mesmo criminosa não existe, será uma constante e o elemento perturbador central da próxima campanha. Pobre democracia esta em que vale tudo.
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Embora ninguém entenda ainda bem a razão, certo é que estamos em período pré-eleitoral. No espaço mediático continuamos com as aventuras de Trump, as viagens regulares de Zelensky, os convites para almoçar de Macron, as entrevistas em inglês de Costa, as aparições de Marcelo não se sabe bem onde nem porquê, e toda a espécie de lixo associado à campanha que, na prática, já começou. A composição das listas de candidatos, os debates televisivos, os cartazes da rua, as notícias da SIC e do Expresso, as sondagens de todas as cores e para todos os gostos, as reuniões de preparação de um programa eleitoral que já está pronto e que ninguém vai querer ler e tantos outros episódios pouco relevantes, mas que ocupam os dias da nossa classe política. Pelo meio haverá um governo em gestão, mas que não deixará de aproveitar a oportunidade de prometer algo que não teve tempo para cumprir.
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