Ninguém duvida da superior inteligência de Marcelo Rebelo de Sousa nem da sua preparação para a função que desempenha. A sua chegada a Belém transformou a forma como os portugueses olhavam para o seu Presidente. Encurtaram-se muito as distâncias, houve cuidado em explicar todos os passos, percebia-se a preocupação em preparar e marcar a agenda dos meses seguintes, saudava-se a disponibilidade para ouvir todos e ser interventivo na defesa de causas que pareciam justas. O afeto natural foi a base de uma relação de confiança que se foi criando e que garantiu níveis de popularidade muito elevados. Estes, em consequência, conferiram uma força no exercício do cargo que foi muito além dos poderes que a Constituição lhe atribui.