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Isto não é a Santa Casa

O episódio da nova raspadinha do património não é só um exemplo de má política pública – é mais um sinal que ajuda a compor um retrato da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

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Em Março do ano passado, dois psiquiatras do Hospital de Braga enviaram para a prestigiada revista científica Lancet uma carta aberta com um alerta claro sobre o crescimento brutal no consumo de raspadinhas em Portugal. A carta de Daniela Vilaverde e de Pedro Morgado aponta que “apesar de os aspectos viciantes das raspadinhas estarem descritos na literatura científica, nenhum estudo epidemiológico foi feito em Portugal até à data”. Esta ausência de avaliação acontece num contexto em que os gastos anuais neste tipo de jogo subiram de cerca de 100 milhões de euros para uns impressionantes 1.594 milhões de euros entre 2010 e 2018. Estamos a falar de cerca de 160 euros por português, muito acima, citam os psiquiatras, dos 14 euros registados em Espanha.

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