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O governador que voou demasiado perto do sol

As lições do desfecho inglório do mandato de Mário Centeno devem ser bem notadas pelos futuros sucessores e por quem os nomeia. Não são só os casos explosivos na banca e as falhas de supervisão que queimam – o governador que se aproxima demasiado do sol da política corre sempre o risco de queimar as asas.

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Nos anos finais do consulado de Vítor Constâncio, e nos 10 anos dos mandatos de Carlos Costa, a vertente mais exposta do cargo de governador do Banco de Portugal (BdP) deixou de ser a do economista reputado que faz avisos sobre política económica ao Governo — e que lidera, nos bastidores alcatifados, o maior think tank de economia do país. Constâncio e Costa foram confrontados com a outra natureza do cargo, menos glamorosa: de supervisor da banca. Ambos saíram — por razões diferentes e já abordadas nesta coluna — queimados dessa experiência feita num contexto muito exigente, sobretudo para Carlos Costa.

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