A ética republicana que enlameia instituições
É muito difícil encontrar, na História da 3.ª República, um governo tão desgraçado. Que, além de demonstrar todos os tiques de “quero, posso e mando”, leva ao charco a dignidade das instituições.
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Um chefe do Estado-Maior da Armada a quem é estendido o mandato, com substituição acordada pelo herói da vacinação. Um acordo para manter a substituição em silêncio para proteger quem sai e a instituição militar. Um CEME que, a propósito da nova lei de bases de organização das Forças Armadas, discordou da solução do governo criando desconforto no Ministério da Defesa e na chefia do Estado-Maior das Forças Armadas. Um ministro (e respetivo “chefe”) que alinham na divulgação antecipada da informação… “nomeando” de imediato o herói da vacinação para o lugar. Um Presidente fulo com a desautorização e que vem a terreiro deixar claro que quem toma decisões nesta matéria é ele. O mesmo Presidente que deixa claro que Gouveia e Melo não precisa de ser envolvido na carroceirada. Um ministro e primeiro-ministro que levam um corretivo em Belém (“equívocos esclarecidos”).
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