A ministra é mesmo autista
Marta Temido deu duas entrevistas em quatro dias. Na primeira, percebemos que estava perdida: não dizia coisa com coisa, recorria a ideias gerais e não foi capaz de admitir o erro da borla do Natal. Na segunda entrevista, de 2.ª à noite na RTP, o tom não mudou.
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Marta Temido deu duas entrevistas em quatro dias. Na primeira, percebemos que estava perdida: não dizia coisa com coisa, recorria a ideias gerais e não foi capaz de admitir o erro da borla do Natal. Na segunda entrevista, de 2.ª à noite na RTP, o tom não mudou: não assumiu responsabilidade pelos erros do Governo nas festas de final de ano, confessou que o SNS é um poço de corporações (para que serve um ministro senão para pôr ordem nas corporações?) e deu a entender que Portugal pode pedir ajuda ao exterior. Só que esta entrevista teve dois momentos inquietantes. O primeiro sucedeu quando perguntou: “Mas alguém acha que os outros países não enfrentam exatamente os mesmos problemas?” Só um autista do pior (e peço desculpa aos verdadeiros autistas) é capaz de dizer uma estupidez destas tendo em conta a realidade fria dos números (a senhora ministra é licenciada em Direito, mas até a aritmética da 4.ª classe chega para perceber que Portugal é o pior país do mundo em mortos por milhão de habitantes)...
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