Alice no País das Tecnologias
Na nova realidade, as soft skills estão acima do conhecimento académico. A geração “Alice” já percebeu isso. Aos que ainda não se inscreveram na disciplina do Futuro, de que estão à espera?
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Quando acabar de ler este texto, o mundo já estará diferente. Um sem-número de updates ou mesmo appdates já terão otimizado outras tantas funcionalidades. Nunca o planeta girou tão depressa. Movemo-nos hoje com outro (algo)ritmo, à velocidade das novas tecnologias e da inteligência que se reproduz artificialmente. Vinte e nove biliões de dólares é quanto vale a OpenAI, avançou em janeiro o Wall Street Journal. Refiro-me à startup que inventou o ChatGPT. Esta ferramenta de chatbot baseada em Inteligência Artificial “pode dar respostas inteligentes e humanas a qualquer tipo de pergunta”. Poucos dias após o seu lançamento em novembro passado, já tinha conquistado mais de um milhão de utilizadores. E ainda estamos a dar os primeiros e imberbes passos na Inteligência Artificial. Lá para os anos 40, segundo previsões dos especialistas, as máquinas inteligentes terão capacidade para escrever um best-seller. Também por esta altura, os veículos de condução autónoma terão superado os humanos nesta tarefa. A PwC, em resposta à questão “irão os robots roubar os nossos empregos?”, estima que, no início da década de 30 deste século, mais de 30% dos empregos do Reino Unido correm o risco de extinção, na sequência da automação.
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