Este ano haverá um conjunto de acontecimentos que impactarão o Mundo e, por maioria de razão, o nosso futuro. Como escreveu Pacheco Pereira, no Público, este é o "ano de todos os perigos". Existem inúmeros temas que carecem de discussão e ação política, como a necessidade de clarificar posicionamentos geopolíticos ou renovar o contrato social para combater o crescimento do populismo e da extrema-direita e preservar a liberdade. Para além disso, necessitamos de temas que nos inspirem e garantam desenvolvimento económico e bem-estar para todos, sendo um dos tópicos mais relevantes a agenda de reindustrialização, e, em particular, o cariz verde e digital que a mesma deve subscrever. Se não "acertarmos o passo" no desenvolvimento da indústria (em particular na tecnológica), não seremos no futuro nem o Portugal, nem a Europa que todos desejamos.