Manual de liderança para quem não usa capa
O herói mais poderoso do planeta volta a ter como maior superpoder aquilo que, nas empresas, chamamos de "soft skills": empatia, escuta, humildade, contenção, clareza, coragem moral.
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A graça do novo “Superman”, este que ainda está aí nos cinemas, não é a capa, nem a força; é o tom. James Gunn devolve ao herói um humanismo doce e quase obstinado, a ideia de que poder não é intimidação: é dever. Clark continua a ser um tipo que arruma a secretária, atende telefonemas e pergunta “estás bem?” antes de começar a debater a ética de uma intervenção de poder e força. Nada de novo no mito, dirá o cínico; mas aqui há uma curadoria do amável que muda o centro de gravidade do filme. O herói mais poderoso do planeta volta a ter como maior superpoder aquilo que, nas empresas, chamamos de "soft skills": empatia, escuta, humildade, contenção, clareza, coragem moral.
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