Estratégias no Mediterrâneo
O gás natural das águas do Mediterrâneo tornou aliados Israel, Grécia e Chipre. Resta agora saber qual será a política da Turquia e da Rússia face a esta aliança.
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A lgo está a mudar num Mediterrâneo ensombrado pelas vagas de refugiados, pela guerra na Síria e pela crise líbia, e pela posição da União Europeia face à Grécia, confrontada com a crise financeira e com a possibilidade de ser colocada fora dos acordos de Schengen. A declaração de 28 de Janeiro entre Chipre (grego), Israel e Grécia abre novas janelas para uma mudança política na região. Os apertos de mãos entre Nicos Anastasiades (Presidente cipriota grego), Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro de Israel) e Alexis Tsipras (primeiro-ministro grego) foi mais do que um ensaio fotográfico. A declaração dos três prevê "o reforço da cooperação" para criar uma parceria em diferentes áreas de interesse comum. A área fundamental é a da energia, já que os três países têm projectos de desenvolvimento para a vasta zona de reservas de hidrocarbonetos descobertos no Mediterrâneo nos mares territoriais de Chipre e Israel.
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