O País do SMS
Durante uns dias, Portugal pareceu suspenso entre dois SMS: o de Paulo Portas a Passos Coelho e o de António Costa a um jornalista. Algo que revela o grande debate nacional que se faz em volta do presente e do futuro de Portugal.
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Neste País, geralmente, têm-se substituído opções estratégicas por obras de regime. Porque a generalidade dos governantes prefere estar iluminada por um gigantesco fogo-de-artifício do que por candeeiros que só aos poucos vão dando mais luz ao País. Não é de agora esse desígnio político. As obras de regime são para ser vistas pelo Hubble. Ao fim de décadas, entre a euforia do betão, os delírios da despesa pública e a sofreguidão da austeridade, a orquestra portuguesa está desafinada.
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