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Fernando Sobral - Jornalista fsobral@negocios.pt
03 de Setembro de 2015 às 00:01

Pato à Pequim

Carlos Costa não é um mestre do Kung-fu. Mas vai ter de aprender as regras desta arte marcial para vender o Novo Banco. Neste momento, Carlos Costa gostaria de ser Bruce Lee, mas o seu tempo para se salvar num jogo que não domina totalmente é reduzido.

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Vender o Novo Banco é fundamental para o Governo se salvar de ser crucificado em Bruxelas por causa do défice e para Maria Luís Albuquerque não perder a face. Todos prometeram que os contribuintes não seriam arrastados para o pântano de pagarem aquilo que também foi uma decisão política de Passos Coelho quando não deu a mão a Ricardo Salgado. Carlos Costa bem gostaria, depois da implosão das negociações com a Anbang, de não estar sitiado com uma situação em que poderá eventualmente perder. Mas o Governo não lhe dá esse tempo. E assim Carlos Costa tem de se virar para a Fosun, cujo líder, Guo Guangchang, é adepto do tai chi. Para ele não se deve atacar primeiro, mas sim esperar e acertar no momento certo para ganhar poder dominante.

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